CHIARA LUBICH NOS ALERTA: ANDAR SEMPRE EM FRENTE
SEMPRE EM FRENTE
Melbourne, 2 de fevereiro de 1982
Caros amigos,
Hoje, mando-lhes uma saudação da Austrália.
Ainda estamos caminhando na "Santa Viagem" e não podemos parar e muito
menos voltar para trás. Jesus disse: "Quem põe a mão no arado e olha
para trás não é apto para o Reino de Deus" (Lc 9,62).Este jovem
continente, a Austrália, lembra-nos isto com o seu brasão, onde estão
representados dois animais típicos da região, escolhidos
propositalmente, porque não sabem andar para trás: o canguru – o famoso
canguru! – e uma grande ave cujo nome é "emu". (Também conhecida como o
avestruz australiano, n.d.t.).
Nós também devemos caminhar sempre
para frente, com coragem. E sabemos que, para caminhar, temos a Palavra
de Vida. Ela é, como diz o salmo: "... lâmpada para os meus passos e luz
para o meu caminho" (Sl 118,105).
Para este mês, a Palavra é: "Para
os fracos, fiz-me fraco... Tornei-me tudo para todos,... a fim de
ganhar o maior número possível" (1 Co 9, 22.19). Esta é uma Palavra que
nós devemos amar de um modo todo especial. De fato, ela nos lembra o
método típico de quem segue o caminho da unidade para chegar ao "Ut
Omnes": fazer-se um com cada próximo.
Sim, este é o caminho, porque
é o mesmo que Deus percorreu para manifestar-nos o seu amor: fez-se
homem como nós e foi crucificado e abandonado para colocar-se no mesmo
nível de todos. Fez-se verdadeiramente fraco com os fracos.
E assim
iniciou o caminho em direção ao "Ut Omnes". Dobrou-se em nossa
direção, mas não se rompeu, exatamente como o bambu, que nas Filipinas,
por exemplo, é bastante utilizado pois dobra mas não se rompe.
Nós
somos chamados a participar da realização do "Ut Omnes" e então, antes
de tudo, devemos reavivar nossa fé no sentido de que cada homem é
chamado à unidade porque Deus ama a todos.
E não arranjemos
desculpas tais como: "Aquele ali nunca vai entender", "Aquele é pequeno
demais para compreender", "Aquele outro é meu parente e eu o conheço
bem, é apegado às coisas da terra", "Este aqui acredita no Espiritismo",
"Aquele é de uma outra religião", "Este é muito velho para mudar", etc.
Não!
Deixemos de lado todas estas desculpas! Deus ama a todos
e a todos espera. O nosso único dever é amar a cada um, servir-lhe,
fazendo-se um até o fim, exceto no pecado.
Jesus vai conquistá-lo, se não for agora, será daqui a dez, vinte ou trinta anos. Esta é a minha experiência.
E agora para concluir: qual é o empenho destes 15 dias?
Rever o nosso relacionamento com todos os nossos próximos, fazer-nos um
com cada pessoa a fim de organizar bem a nossa batalha para a
realização do "Ut Omnes".
Chiara Lubich
LIVROS:
Na livraria: A partitura está escrita no céu
Giulia “Eli” Folonari
A partitura está escrita no céu
Cinquenta anos ao lado de Chiara Lubich
Diálogo com Oreste Paliotti e Michele Zanzucchi
Prefácio do card. Stanislaw Dziwisz
Roma 2012, Città Nuova, pp.172
Para a coleção “Verso l’unità-Saggi” de Città Nuova, está sendo
publicado um prático e pequeno volume de 172 páginas, com o título “A
partitura está escrita no céu”.
Um título apropriado para uma
testemunha excepcional, Eli Folonari, que esteve ao lado de Chiara
Lubich por mais de meio século. É “a partitura” da Obra de Maria,
escrita no céu e executada aqui na Terra pelas várias mãos daqueles que,
com ela, contribuíram para compô-la, de acordo com o “desígnio” de
Deus: os primeiros e as primeiras companheiras, Foco, padre Foresi….
Nas livrarias: O castelo exterior
Um livro curado por Fábio Ciardi:
“O castelo exterior,
o ‘novo’ na espiritualidade de Chiara Lubich”,
constituído pela coleção de escritos do frade carmelita Jesùs Castellano Cervera (1941-2006), Città Nuova, Roma 2011
”Na ampla introdução, sobretudo através de uma série de citações
extraídas da correspondência inédita entre frade Jesùs e Chiara, se
reconstrói a história de um relacionamento espiritual que amparou e
estimulou o caminho não só de um estudioso de espiritualidade, mas
também do religioso e sacerdote carmelita descalço, filho de Teresa e de
João da Cruz.
Na livraria: Deus Amor
Chiara Lubich
Deus Amor
aos cuidados de Florence Gillet
Città Nuova, Roma 2011
Chiara considerava que a descoberta e a nova descoberta de um Deus que é amor é “a maior aventura do homem moderno”.
Esta seleção abre uma janela para o indizível, isto é, para Deus como
Chiara o encontrou ao longo de sua vida. Através de textos aqui
reunidos, Chiara nos conduz da descoberta fulgurante de que “Deus a ama
imensamente” ao anseio mais profundo de toda a sua vida: a união com
Deus. Vem também em relevo o esforço constante para que Ele seja “o
único que a fascina” e para ser fiel ao seu Amor e à sua Verdade.
Na livraria: A Palavra de Deus
Chiara Lubich
A Palavra de Deus
aos cuidados de Florence Gillet
Città Nuova, Roma 2011
Essa coleção oferece ao leitor a experiência de vida de Chiara Lubich
em relação à Palavra de Deus. Desde os primeiros tempos, centralizou a
sua vida e aquela da comunidade dos Focolares que estava nascendo
unicamente no Evangelho.
Na livraria: A vontade de Deus
CHIARA LUBICH
A vontade de Deus
preparado por Lucia Abignente
Da apresentação do livro:
Desde as origens do carisma da unidade a Vontade de Deus teve um lugar
central, vivida como resposta de amor a Deus. Chiara Lubich, ao longo
dos anos, falou e escreveu frequentemente sobre isso, propondo-a como
caminho que conduz todos à santidade, a ser vivida em cada momento
presente da vida.
Leia mais .
Na livraria: A Trento de Chiara
La Trento di Chiara - A Trento de Chiara
Onde os Focolares nasceram
de Franco De Battaglia
Coleção I larici
Apresentação
A rua Prepositura, em Trento, fica perto da Basílica de Santa Maria
Maior, onde se deu o Concílio da contra-reforma: ali nasceu, em 1920,
com o nome
de Silvia Lubich, aquela que viria a ser a amadíssima Chiara, fundadora do Movimento dos Focolares, difundido no mundo inteiro.
Leia mais ...
Às origens de uma nova espiritualidade
Cartas dos primeiros tempos
Trento 1943-1949. Anos de guerra e pós-guerra, de reconstrução. No
silêncio dessa histórica cidade do Norte da Itália começa a “grande
aventura” de Chiara Lubich, caracterizada por uma singular irrupção do
Espírito e por uma resposta fiel. Aventura que desembocará no nascimento
do Movimento dos Focolares e na espiritualidade da unidade que o anima.
Reproduzido pelo Blog do Ademir Rocha
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