sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Palavra de Vida de Março 2014

Palavra de Vida de Março 2014


Fonte: encontropalavradevida.blogspot.com,br     Equipa Palavra de Vida

Sábado, 1 de Março de 2014

Palavra de Vida - março - adolescentes

Para os mais jovens aqui fica a Palavra de Vida deste mês, uma síntese ilustrada do comentário de Chiara Lubich. Pode fazer-se o download para o computador ou clicar em cima para ver a imagem maior.


Palavra de Vida - março - com desenhos

Para as crianças aqui fica a Palavra de Vida deste mês - adaptação ao comentário de Chiara Lubich - ilustrada com desenhos. Pode fazer-se o download para o computador, para imprimir e pintar ou clicar em cima para ver a imagem maior.

Palavra de Vida - março

«Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor» (Jo 15, 10).

Estas palavras fazem parte do extenso discurso, incluído no quarto Evangelho (cf. Jo 13, 31-17, 26), que Jesus dirigiu aos seus apóstolos depois da última ceia. Vem em evidência que a observância dos seus mandamentos nos faz permanecer no amor. É uma frase que se liga a um versículo anterior, em que Jesus diz aos seus apóstolos: ‹‹Se me amardes, guardareis os meus mandamentos» (Jo l4, 15), de onde se conclui que o amor a Jesus deve ser a motivação, a raiz de onde deve partir a observância dos seus mandamentos.
Por isso, existe uma interdependência entre o amor a Jesus e a observância dos seus mandamentos. O amor a Jesus leva-nos a viver cada vez mais fielmente a sua palavra. E, ao mesmo tempo, a palavra de Jesus vivida faz-nos permanecer e também crescer, cada vez mais, no amor a Ele. 

«Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor».

Permanecer, pois, no seu amor. Mas o que é que Jesus quer dizer com esta expressão?
Não há dúvida que quer dizer que a observância dos seus mandamentos é o sinal, a prova de que somos seus verdadeiros amigos. É a condição para que também Jesus nos retribua e nos garanta a sua amizade. Mas parece querer dizer também que a observância dos seus mandamentos constrói em nós aquele amor que é característico de Jesus. Comunica-nos aquele modo de amar, que nós vemos em toda a sua vida terrena: um amor que fazia de Jesus uma coisa só com o Pai e, ao mesmo tempo, o impelia a identificar-se e a ser uma coisa só com todos os seus irmãos, especialmente os mais pequenos, os mais fracos, os mais marginalizados.
O amor de Jesus era um amor que curava todas as feridas da alma e do corpo, dava uma paz e uma alegria profunda, vencia toda e qualquer divisão restabelecendo a fraternidade e a unidade entre todos.
Se pusermos em prática a sua palavra, Jesus viverá em nós e fará também de nós instrumentos do seu amor.
 
«Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor».

Como viver então a Palavra de Vida deste mês? Recordando e orientando-nos com determinação para o objetivo que ela nos propõe: uma vida cristã que não se limite a uma observância redutiva, fria e exterior dos mandamentos, mas que o faça com generosidade. Os santos agiram assim. E são a Palavra de Deus viva.
Neste mês, escolhamos uma sua Palavra, um seu mandamento, e procuremos traduzi-lo em vida.
Dado que o Mandamento Novo de Jesus (‹‹Amai-vos uns aos outros como eu vos amei›› – cf. Jo 15, 12) é, de certa forma, o centro, a síntese de todas as palavras de Jesus, vivamo-lo com toda a radicalidade.
Chiara Lubich

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Palavra de Vida de Fevereiro 2014

Palavra de Vida do Mês de Fevereiro de 2014


Postagem em Construção

Fonte: encontropalavradevida.blogspot.com.br

sábado, 1 de Fevereiro de 2014


Palavra de Vida - fevereiro

«Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5, 8)
Jesus começa a sua pregação com o Sermão da Montanha. Em frente ao lago de Tiberíades, num monte perto de Cafarnaúm, sentado – como costumavam fazer os mestres –, Jesus anuncia às multidões o homem das bem-aventuranças. No Antigo Testamento usava-se muitas vezes a palavra «bem-aventurado», exaltando a pessoa que cumpria, das mais variadas formas, a Palavra do Senhor.
Nas bem-aventuranças de Jesus encontrava-se, em parte, um eco das bem-aventuranças que os discípulos já conheciam. No entanto, era a primeira vez que eles ouviam dizer que os puros de coração – como cantava o Salmo – eram, não só dignos de subir ao monte do Senhor (cf. Sl 24, 4), mas até de poder ver Deus. Qual era, então, essa pureza tão sublime que tinha tanto mérito? Jesus haveria de explicá-lo repetidas vezes durante a sua pregação. Procuremos, por isso, segui-lo, para nos abeirarmos da fonte da verdadeira pureza.
«Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus».
 
Antes de mais nada, para Jesus, há um meio supremo de purificação: «Vós já estais purificados pela Palavra que vos tenho anunciado» (Jo 15, 3). Não são tanto os exercícios rituais que purificam o espírito, mas a sua Palavra. A Palavra de Jesus é diferente das palavras humanas. Nela está presente Cristo, como também – de outro modo – está presente na Eucaristia. Por meio da Palavra, Cristo entra em nós e, se a deixarmos agir, torna-nos livres do pecado e, portanto, puros de coração.
Por conseguinte, a pureza é o resultado da Palavra vivida, fruto de todas aquelas Palavras de Jesus que nos libertam dos chamados “apegos” em que forçosamente caímos se não tivermos o coração fixado em Deus e nos seus ensinamentos. Esses apegos podem ser em relação às coisas, às criaturas, ou a nós mesmos. Mas, se o coração estiver fixado unicamente em Deus, tudo o resto deixa de nos atrair.
Para ter êxito nesta tarefa, pode ser útil repetir a Jesus, a Deus, durante o dia, aquela invocação do Salmo que diz: «És tu, Senhor, o meu único bem!» (cf. Sl 16, 2). Procuremos repeti-lo frequentemente e, sobretudo, quando os vários apegos ameaçarem arrastar o nosso coração para imagens, sentimentos e paixões que possam ofuscar a ideia do bem e tirar-nos a liberdade.
Somos levados a olhar para certos cartazes publicitários, a assistir a certos programas de televisão? Digamos-Lhe: «És tu, Senhor, o meu único bem». Será este o primeiro passo que nos fará sair de nós mesmos, declarando de novo a Deus o nosso amor. E assim vamos adquirindo a pureza.
Sentimos, por vezes, que uma pessoa ou uma atividade se interpõem, como um obstáculo, entre nós e Deus e turvam a nossa relação com Ele? É o momento de Lhe repetir: «És tu, Senhor, o meu único bem». Isto ajudar-nos-á a purificar as nossas intenções e a reencontrar a liberdade interior.
«Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus».
 
A Palavra vivida torna-nos livres e puros porque é amor. É o amor que purifica, com o seu fogo divino, as nossas intenções e todo o nosso espírito, pois, segundo a Bíblia, o «coração» é a morada mais profunda da inteligência e da vontade.
Mas existe um amor que Jesus nos recomenda e que nos permite viver esta bem-aventurança. É o amor recíproco, de quem está pronto a dar a vida pelos outros, seguindo o exemplo de Jesus. Esse amor cria uma corrente, cria uma reciprocidade, uma atmosfera, cuja nota dominante é precisamente a transparência, a pureza, devido à presença de Deus que é o único que pode criar em nós um coração puro (cf. Sl 51, 12). É vivendo o amor recíproco que a Palavra actua com os seus efeitos de purificação e de santificação.
O indivíduo isolado é incapaz de resistir muito tempo às solicitações do mundo. Pelo contrário, no amor recíproco, encontra um ambiente são, capaz de proteger a sua pureza e toda a sua existência cristã autêntica.
«Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus».
 
E eis, então, o fruto desta pureza, sempre reconquistada: pode-se «ver» Deus, isto é, compreender a sua ação na nossa vida e na História; ouvir a sua voz no coração; descobrir a sua presença onde ela se encontra: nos pobres, na Eucaristia, na sua Palavra, na comunhão fraterna, na Igreja.
É um saborear antecipadamente a presença de Deus, que começa já nesta vida, «pois caminhamos pela fé e não pela visão» (2 Cor 5, 7) até ao momento em que O «veremos face a face» (1 Cor 13, 12) por toda a eternidade. 
Chiara Lubich 
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