sexta-feira, 23 de novembro de 2012

SER CONSTANTEMENTE A PALAVRA

SER CONSTANTEMENTE A PALAVRA



Fonte: www.jornaldeararaquara.com.br

Chiara Lubich fala sobre: " Ser Constantemente a Palavra" . Leiamos um resumo da Palestra:


" No princípio era o Verbo e o Verbo estava junto de Deus... e o Verbo era Deus... Ele estava no princípio junto de Deus e todas as coisas foram feitas por meio Dele. O Verbo, que é Deus, tinha vindo entre nós realizar a sua missão de redentor e, depois, subiu ao Céu, ao Pai, mas a sua presença real permaneceu na terra de várias maneiras: Na Eucaristia, na sua Palavra, entre nós reunidos no seu nome, em nós e na hierarquia da Igreja... uma das presenças reais do Verbo que é Deus, portanto, é a Palavra de Deus. Quero falar-vos da Palavra de Deus, dizia Santo Agostinho: ‘ Que tipo de Palavra é? Qual a sua grandeza? Tudo foi feito através dela, vede as obras e tendes temor de quem as fez. Tudo foi feito por meio dela’ . Agostinho via claramente a atividade do Verbo (da Palavra) na criação e portanto a sua divina onipotência. Deus quis que muitas coisas fossem ditas e recebidas através dos Profetas, seus servos, mas que grande diferença, quando o Filho vem e fala. ‘ O Verbo de Deus que inspirou os Profetas agora está aqui com sua própria voz, diz São Cipriano e as suas palavras não podem ser senão espírito e vida, por elas se passa da morte à vida, e vivificando cada coisa, tudo penetra’ . A palavra de Deus, diz Paulo, é viva, eficaz e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, ela é capaz de penetrar até o ponto da separação entre Alma e Espírito e perscruta os pensamentos e as intenções do coração.

Antes é necessário viver e depois falar. Assim se comportava Jesus, tinha começado a fazer e depois ensinar. Nesta linha estavam também, além do Evangelho, os Padres da Igreja.

São João Crisóstomo afirmava: ‘ Jesus diz que devemos antes fazer e depois ensinar a fazer’ . Ele coloca a prática do bem antes do ensino, mostrando que poderemos ensinar com proveito somente se antes pusermos em prática tudo o que ensinamos e jamais o contrário... Aquele que é incapaz de orientar bem a sua vida e procura educar os outros se arrisca a ser ridicularizado por muitos, ou melhor, não poderá ao menos nem ensinar, porque as suas ações testemunharão o contrário de suas palavras. O anúncio da palavra sem o testemunho era um escândalo para os pagãos, como é agora para os nãos cristãos e leva à crítica, como levava à blasfêmia, ao invés da conversão...

E viver a apalavra desse modo foi o segredo da nossa renovação, da nossa revolução cristã. 

A nossa mente, diz Santo Ambrósio, permaneça sempre com Ele, jamais se afaste de seu templo e jamais se separe da Sua palavra. Fiquemos sempre atentos à leitura das Escrituras, à meditação, à oração. E desde então, foram três as comunhões cotidianas dos membros do movimento: com a Eucaristia, com a Palavra de Vida e com o irmão.

Não nos resta senão caminhar por esta via, bem alicerçados na Palavra. Ela como a Eucaristia, multiplicou a presença de Jesus na terra. É de grande conforto, mas também uma grande responsabilidade.

Reproduzido pelo Blog do Ademir Rocha

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