ECONOMIA DE COMUNHÃO NA CÁRITAS BRASILEIRA
A ECONOMIA DE
COMUNHÃO NA CÁRITAS BRASILEIRA
Fonte: caritas.org.br
Economia de Comunhão Para Superar a Crise
Focolares propõem cultura e prática da economia
solidária
“Ao contrário da economia de consumo, baseada no
ter, a economia da comunhão é a economia do doar”.
A frase de Chiara Lubich, escrita nas camisetas dos
jovens voluntários do LoppianoLab, contém o sentido da Expo Econômica de
Loppiano, aberta ontem, 20 de setembro.
São quatro dias de reuniões, debates, seminários,
workshops, testemunhos, parcerias entre empresas, trabalhadores e cidadãos,
estágios de jovens, experiências de formação universitária e política… Em suma,
a sociedade civil comprometida com a discussão “Itália- Europa: um só canteiro
de obras entre juventude, trabalho e inovação”.
Enquanto as sombras da crise parecem apagar a luz
do sol, cinquenta empresas tentam criar sinergias para produzir inovação,
trabalho e futuro na Itália. O LoppianoLab se apresenta como a convenção de
empresas que fazem da economia da comunhão uma prática diária, com o
compromisso de construir uma plataforma comum de diálogo e de inovação para
alimentar a confiança e a esperança.
Eva Gullo, presidente da Economia de Comunhão,
reiterou que “a inovação é o caminho para o emprego”. Por isso, “trabalho e
inovação terão espaço privilegiado no lançamento de novos projetos e
investimentos com foco nas áreas de energia renovável, agricultura e economia
local”.
Francesco Tortorella, 35, presidente da Equivers,
cooperativa de comércio justo que vende bolsas e roupas no Brasil e no Uruguai,
contou que o LoppianoLab lhe ensinou “uma forma mais avançada de interagir com
empresários e consumidores”: “Restabelecida a confiança e compartilhadas as
dificuldades, nós podemos criar uma rede internacional de economia da comunhão,
inclusive no campo dos operadores de turismo responsável”.
Inspirada e promovida por Chiara Lubich, a Economia
da Comunhão é um projeto que engaja 800 empresas em todo o mundo, com foco na
pessoa humana e motivado por uma cultura econômica orientada à gratuidade e à
reciprocidade.
Luigino Bruni, coordenador do projeto, resume a
ideia da Economia da Comunhão explicando que ela “se concentra na produção e no
trabalho, e não na especulação e no lucro”.
Fonte: Antonio Gaspari, ZENIT.org
Reproduzido pelo Blog do Ademir Rocha, de Abaetetuba/Pa
Nenhum comentário:
Postar um comentário