domingo, 31 de janeiro de 2016

Ig-Miri 3 - Família Correa de Miranda - Influências e Outros Aspectos


Família Correa de Miranda - Genealogia e Outros Aspectos

A FAMÍLIA CORREA DE MIRANDA DE IGARAPÉ-MIRI E SUA INFLUÊNCIA EM ABAETÉ, SOURE E NO PARÁ
Esta postagem se encontra em fase de acréscimos de novas informações e nomes

Ver Família Correa de Miranda ampliada nas postagens Igarapé-Miri, Engenhos &Outros Aspectos

A família Correa de Miranda é uma antiga, rica e tradicional família de Igarapé-Miri, cujos primeiros membros foram donos de terras, escravos, engenhos, casas, plantações e influentes na economia e na política nas antigas vilas de Igarapé-Miri, Abaeté e até na Província do Gão-Pará. Alguns membros dessa antiga família, já nas primeiras décadas do 1800, vieram também ocupar terras na antiga Abaeté e na Vila de Soure. Essa família, no decorrer dos séculos 19 e 20, se constituiu um verdadeiro clã que nos dias atuais possui membros espalhados por várias localidades do Pará, do Brasil e até do mundo. A maior parte da genealogia dos Correa de Miranda foi extraída dos trabalhos do pesquisador e estudante de mestrado em História Social da Amazônia pela UFPA, ELDER BRUNO PALHETA ÂNGELO, que gentilmente nos autorizou a publicar dados de suas pesquisas e com pequenos acréscimos nossos em nossas postagens de genealogia e memória. Outros dados serão acrescidos ou corrigidos de acordo com nossas pesquisas ou colaborações de nossos visitantes do blog.
Convém salientar que os antigos senhores de engenho por pertencerem à antiga elite da antiga Província do Grão-Pará e ainda por ostentarem cargos políticos e patentes militares durante o século 19 possuíam, além de suas famílias, muitos escravos e outras famílias a si agregadas e dependentes, condição que facilitava o acréscimo aos seus filhos naturais de muitos outros filhos provenientes de relações extra-conjugais com suas escravas, mulheres e moças dessas famílias agregadas e dependentes. Há casos em Abaeté de senhores de engenhos com mais de 50 filhos.
Também a economia canavieira de Igarapé-Miri e Abaeté, após o ano de 1850 com o início do ciclo do comércio da borracha, não se abalou com o desenvolvimento da economia gomífera, como Helder Bruno chama o comércio mercantil da borracha e sim dela se utilizou para produzir gêneros para a nova elite mercantil que surgia nos grandes centros comerciais da época desse novo comércio.
A genealogia dos Correa de Miranda a partir dos anos de 1800 e das famílias de Igarapé-Miri/Pa, tem como fontes de informaçõesé os dados da monografia do pesquisador Elder Bruno Palhera Ângelo, os livros de Eládio Correa Lobato e de sua filha Graça Lobato Garcia e pesquisas do autor do Blog.
Essas pesquisas se fazem necessárias pela conservação da memória cultural e genealógica dos municípios do Baixo Tocantins, levando em consideração alguns aspectos:
  • Abaetetuba, Cametá, Igarapé-Miri, os municípios do arquipélago do Marajo e os demais municípios da Zona Tocantina, desenvolveram no período colonial do Pará praticamente as mesmas atividades econômicas do extrativismo animal e vegetal dos variados ecossistemas do Estuário Tocantino.

  • Ainda no período colonial do Pará os municípios das margens dos rios Tocantins, Guamá, Acará, Moju, Igarapé-Miri e ainda Cametá e alguns municípios do Arquipélago do Marajó desenvolveram no século 17 a atividade canavieira de fabricação do açúcar, para suprir as necessidades da Capital do então Grão-Pará e a obrigatoriedade da exportação de açucar para Portugal, através dos grandes engenhos do ciclo do áçucar nesse século até o século 18.

  • No período provincial do Pará, com o fim da obrigatoriedade de fabricar açúcar, a partir da metade do século 19 e também pelo desaparecimento dos grandes engenhos das margens dos rios citados acima, outros engenhos foram surgindo, agora com a finalidade de fabricar a aguardente de cana, devido a grande aceitação pelos povos das localidades como também pela maior lucratividade em relação ao açúcar.

  • Igarapé-Miri e Abaetetuba se destacaram na produção de cachaça e a partir dos anos finais do século 19 em diante o ciclo da cachaça teve o seu início com fase áurea já a partir dos anos de 1930 até os anos finais da fatídica década de 1970, quando essa fase, que também envolvia o comércio de regatão, começou a sofrer decadência irreversível na industrialização da cachaça e também do açúcar (este teve proibida a sua fabricação acima de uma determinada cota pelo governo federal) devido a uma série de fatores, principalmente aquela proibição de fabricação de açúcar.

  • Nos períodos colonial e provincial do Pará as antigas freguesias, depois vilas de Igarapé-Miri (este é município muito mais antigo que Abaetetuba e de rica história) estavam atreladas politicamente com a chamada Comarca da Capital, Belém, e todas as estatísticas em seus variados aspectos eram contados como da Capital, até o ponto em que igarapé-Miri se tornou vila e, como tal, por muito tenpo teve a Freguesia de Abaeté a si atrelada politicamente e com suas estatísticas.

  • Pela mesmas características de produção econômica da indústria canavieira e do comércio de regatão, as famílias que exploravam esses negócios matinham seus interesses comerciais tanto em um, quanto em outro desses dois municípios, fato que também leva ao fenômeno das antigas famílias de Abaetetuba e igarapé-Miri possuírem a ancestralidade das famílias que constituíram esses dois municípios em comum (com predominância das famílias de Igararapé-Miri).

  • Então, aí está a importãncia do Blog do Prof. Ademir Rocha se preocupar em ajudar a resgatar a história e genealogia desses dois importantes municípios do Baixo Tocantins.
1ª G/Pais, de Manoel João Correa de Miranda e seu irmão Julião Antonio Correa de Miranda, que tiveram filhos, 2ª G/Filhos/F.
2ª G/Filhos/F: Manoel João Correa de Miranda e seu irmão Julião Antonio Correa de Miranda:
2ª G/F/Manoel João Correa de Miranda, c/c Maria Ferreira de Gusmão (esta citada em 1825), donos de terras com plantações e donos de escravos e senhores de engenhos em Igarapé-Miri/Pa e tiveram cerca de 10 filhos, 3ª G/Netos/N: Manoel João Correa de Miranda (homônimo do pai) e Marcellino José. Outros filhos: José Carlos Correa de Miranda, Manoel Gonçalves Correa de Miranda. Como dono de escravos Manoel João teve outros filhos extra-conjugais, fato comum na época da escravidão.
Genealogia pararela dos Ferreira de Gusmão
. Maria Ferreira de Gusmão, esposa de Manoel João, acima, também era detentora de engenhos, entre os quais o Engenho Nossa Senhora das Mercês, no Rio Anapu, na Freguesia de Santa Anna de Igarapé-Miri, dona de escravos e outros patrimônios, citada em 1825, possivelmente irmã de Anna Ferreira de Gusmão, esta dona de engenho/fazenda, dona de mais de 40 escravos, dona de terras na ilha onde existia o Engenho Nossa Senhora da Mercês com plantações de cacau citada em 1830. São citados como donos de engenhos/fazendas, contemporâneos de Maria Ferreira de Gusmão e sua irmã Anna: Thomas Homum, dona Rita Borges Machado, José Gonçalves Chaves, citados em 1830.
. Joanna Maria Ferreira de Gusmão (possivelmente irmã de Maria Ferreira de Gusmão e Anna Ferreira de Gusmão), c/c José Carlos Correa de Miranda (neto do 1º Manoel João Correa de Miranda e Maria Ferreira de Gusmão), c/c Joana Maria Ferreira de Gusmão, donos fazendas/engenhos com plantação de mais de 2.800 pés de cacau e café, casas, donos de 13 escravos, citados em 1938 e José Carlos que herda de sua mãe vários bens, inclusive casas em Belém/Pa (na antiga Travessa de Santo Antonio).
. Anna Ferreira de Gusmão, citada em 1836, dona de terras em área do Engenho Nossa Senhora das Mercês, com 4.825 pés de cacau, dona de casas e com 45 escravos.
Joana Maria Ferreira de Gusmão (possivelmente irmã de Maria Ferreira de Gusmão e Anna Ferreira de Gusmão), c/c José Carlos Correa de Miranda, donos de terras com plantações de mais de 2.800 pés de cacau e cana-de-açúcar, donos de casas, engenhos e 13 escravos na igarapé Domingos Guará, Freguesia de Santa Anna de Igarapé-Miri. Joanna Ferreira de Gusmão e José Carlos Correa de Miranda, neto do 1º Manoel João Correa de Miranda, donos fazendas/engenhos com plantação de mais de 2.800 pés de cacau e café, casas, donos de 13 escravos, citados em 1938 e José Carlos que herda de sua mãe vários bens, inclusive casas em Belém/Pa (na antiga Travessa de Santo Antonio).
3ª G/Netos, filhos de Manoel João Correa de Miranda e Maria Ferreira de Gusmão:
3ª G/N/ Manoel João Correa de Miranda (homônimo do pai), nasceu no distrito de Anapu, Freguesia de Igarapé-Miri, e faleceu em 1850, era dono de terras com plantações de seringueiras, dono de escravos e com laços de comércio de borracha em Belém/Pa, dono de engenhos, Tenente-coronel das antigas milícias, c/c Francisca Xavier Gonçalves Moura e ficou viúvo e casou uma 2ª vez com Catharina Maria de Oliveira Góes e sem filhos com essas esposas, porém teve um filho, 4ª G/Bisnetos/Bn, com Alexandrina Souza de Miranda (esta já era falecida em 1870) de nome Antonio Manoel Correa de Miranda. Manoel João Correa de Miranda faleceu quando seu filho Antonio Manoel tinha 20 anos de idade em 1850 e teve cerca de outros nove irmãos.
Biografia de Antonio Manoel Correa de Miranda foi publicada na edição de 19/10/1903 no periódico miriense “Igarapé-Miri” e citada no livro “Caminho de Canoa Pequena, de Eládio Lobato.
4ª G/Bisnetos/Bn, filhos de Manoel João e Alexandrina Souza de Miranda:
4ª G/Bn: Antonio Manoel Correa de Miranda/BARÃO DE CAIRARY, que nasceu em 18/9/1831, na Freguesia de Sant' Anna de Igarapé-Miri e faleceu na Fazenda do Carmo, no Rio Anapu, Vila de Igarapé-Miri em 20/8/1903, comerciante e proprietário de terras, Juiz de Paz, oficial da Guarda Nacional qualificado em 10/7/1851, vereador da Câmara Municipal na Villa de Moju/Pa, que exerceu vários mandatos políticos de deputado na Assembléia Provincial na segunda metade do século 19 entre os anos de 1875 a 1877, Oficial da Guarda Nacional em Belém, citado em 10/7/1851 e 25/7/1851 como Tenente em Igarapé-Miri, Capitão Comandante em 24/5/1858, major comandante em 20/10/1869 e coronel comandante em 20/10/1869 e 31/12/1870 a 22/1872, e foi agraciado por D. Pedro II com o título de Barão de Cairary por carta imperial em 8/8/1888, era comerciante, dono de muitas terras em Anapu, Freguesia de Santa Anna de Igarapé-Miri e Freguesia de Moju, com plantações de seringais e outras culturas, dono do Engenho do Carmo, no Rio Anapu em 1870, atual Igarapé-Miri/Pa, e dono de engenho-fazenda no distrito de Cairary, citado em 1879, dono de escravos, c/c Leopoldina Campos e com filhos, 5ª G/Trinetos/Tn: Eufrosina Correa de Miranda, José Correa de Miranda, Antonio Miranda Filho e outros.
5ª G/Trinetos/Tn, filhos de Antonio Manoel Correa de Miranda (Barão de Cairary):
5ª G/Tn/ Eufrosina Miranda Ribeiro, c/c com o influente jornalista, advogado e político paraense, Raimundo Nina Ribeiro, com nome na história do Pará, ficou viúva e com filhos 6ª G/Tetranetos/Ttn.
5ª G/Tn/ José Correa de Miranda, este casado e com filhos, 6ª G/Tetranetos/Ttn: Vitorina Correa de Miranda e outros.
6ª G/Ttn, Vitorina Correa de Miranda, esta casada com Eládio Correa Lobato e com filhos, 7ª G/Pentanetos/Pn: Graça e outros.
5ª G/Tn/ Antonio Miranda Filho
3ª G/Netos/N: Marcellino José Correa de Miranda, dono de terras, senhor de engenhos para fabricar açúcar e cachaça, dono de 25 escravos, dono de casas, c/c Catharina Ignácia do Espírito Santo e tiveram cerca de 8 filhos, 4ª G/Bisnetos/Bn: Antonio Francisco Correa Caripuna e Justo José Correa de Miranda e outros.
Genealogia pararela de Catharina Ignácia do Espirito Santo
. Pais de Catharina Ignácia?
. Catharina Ignácia do Espírito Santo, dona de engenhos, terras com plantações, dona de 24 escravos na localidade Furo-Açu e Muru-Açu, na Freguesia de Santa Anna de Igarapé-Miri, citada em 1829.
4ª G/Bisnetos/Bn, filhos de Marcellino José e Catharina Ignácia do Espírito Santo:
. TENENTE-CORONEL CARIPUNA:
4ª G/Bisnetos/Bn: Antonio Francisco Correa Caripuna (seu nome anterior era Antonio Francisco Correa de Miranda), nascido em 10/1814.e faleceu em 1877, dono de muitas terras com plantações (cana-de-açúcar, cacau e outras culturas) e era um dos maiores proprietários de terras desse período e dono de casas, inclusive casa de sobrado e casas em Belém (algumas dessas casas já cobertas com telhas), dono de olaria e serraria, senhor de muitos escravos (era o maior senhor de escravos da região que somavam mais de 77 escravos), dono de engenhos movido pela força da água ou engenhos movidos à vapor de lenha para fabricar açúcar e cachaça para exportação, oficial da Guarda Nacional com patente de tenente-coronel e comandante de Batalhão de Infantaria citado em 1862 e 1868, estabeleceu-se em várias localidades da Freguesia de Abaeté, dono de patrimônio de 70.066$041 réis, c/c Maria do Carmo de Castilho (esta falecida em 1851) e tiveram filhos, 5ª G/Trinetos/Tn: Firmino e Francisco Correa Caripuna.
. Antonio Francisco Correa Caripuna casou uma 2ª vez com Victória Maria da Silva Brabo, esta filha de abastado senhor de engenhos e escravos em Abaeté de nome Antonio José da Silva Brabo e com quem teve os filhos, 5ª G/Tn: Victório Antonio, José Fleury, Antonio Francisco Correa Caripuna (o filho). O Tenente-Coronel Caripuna teve muito outros filhos, 5ª G/Tn.
Foi o Tenente-Coronel Caripuna que tomou a iniciativa em 1868 da construção da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Paróchia de Abaeté, visto que a 2ª igreja tinha desmoronado em 1862: “Antonio Caripuna decidiu arrematar junto ao governo provincial um contrato onde se estabelecia a construção de uma nova igreja matriz na localidade. Porém tal edifício não foi concretizado, pois suas obras estavam sendo construídas fora das condições do respectivo contrato e prescrições do engenheiro fiscal” Vide Relatórios da Presidência da Província, apresentados à Assembléia Legislativa Provincial na 1ª Sessão da 17ª legislatura pelo 4º vice-presidente, dr. Abel Graça, de 1870. Citação em http://www.crl.edu/content/brazil/para.htm.
Essa citação é importante para a história da igreja católica em Abaetetuba pois comprova 2 fatos: que a antiga Abaeté teve duas igrejas na antiga Travessa da Conceição e que ambas ficaram arruinadas devido as condições de umidade do local, que a citação acima aponta e que a iniciativa de construção da nova Igreja Matriz de Abaeté era uma aspiração antiga do povo abaeteense, que vem desde a ruína da 2ª capela de Nossa Senhora da Conceição em 1862. Vide postagens sobre Devoção a Nossa Senhora da Conceição em Abaeté.
O Tenente-Coronel Caripuna faleceu em 1877 e foi sepultado em Abaeté, possivelmente no 1º Cemitério Público de Nossa Senhora da Conceição e seus restos mortais foram transladados para um rico mausuléo que fica em frente à capelo do atual Cemitério Público de Abaetetuba. É um túmulo construído em mármore importado da Europa, ornamentado com um anjo.
Genealogia paralela dos Castilhos
. Maria do Carmo de Castilho, dona de engenhode cana movido à água, casas e dona de 32 escravos em terras em Abaeté, citada em 1853 e 1ª esposa do Cel. Caripuna, falecida em 1851. Filhos de Maria do Carmo de Castilho c/Antonio Francico Correa Caripuna (Tenente-Coronel Caripuna): Francisco e Firnino Correa Caripuna.
. Francisco Correa Caripuna, c/c sua prima Aurélia, filha de Justo José (irmão do Coronel Caripuna) e tiveram filhos.
. Firmino Correa de Miranda, c/c sua prima Elíbia (filha de Justo José, irmão do Coronel Caripuna) e tiveram filhos.
. Isabel Maria de Castilho (possivelmente irmã de Maria do Carmo de Castilho), c/c Justo José Correa de Miranda (da 4ª G/Bisnetos/Bn, abaixo), sendo o 1º casamento deste e tiveram filhos: Aurélia Aureliana e Elíbia Eufrosina Correa de Miranda. Justo José casou uma 2ª vez com Alexandria Maria Pinheiro e tiveram filhos: Rogério, Raquel e Reinaldo Correa de Miranda.
Filhos de Isabel Maria de Castilho e Justo José Correa de Miranda
. Aurélia Aureliana Correa de Miranda, c/c seu primo Francisco Correa de Miranda, este filho do Tenente-Coronel Caripuna.
. Elíbia Eufrosina Correa de Miranda, c/c seu primo Firmino Correa de Miranda, filho do Tenente-Coronel Caripuna.
Como o Tenente-Coronel Caripuna foi uma figura proeminente na antiga Villa de Abaeté, dono de engenhos, senhor de escravos, chefe político, com patente e comandante da Guarda Nacional e muito rico, possivelmente dono da maior fortuna de Abaeté, foi reverenciado com um nome de rua, a Rua Coronel Caripuna, que aparece em documentos do início do século 20. Vide outras referências à Rua Tenente-Coronel Caripuna abaixo
Rua Cel. Caripuna, onde ficava a casa de Dionísio Pedro Lobato em 1894.
Rua Cel. Caripuna, onde ficava a casa de Raimundo Leite Lobato.
Rua Cel. Caripunas, esquina c/a Trav. Tenente-Coronel Costa.
Na Rua Coronel Caripuna ficava a antiga Agência dos Correios de Abaeté, junto a ponte do igarapé, em 1905.
Raymumdo Lycio Baía, em 1906 residia na Rua Cel. Caripunas, perto da casa de Verônica Lobato, quase esquina c/a Trav. da Conceição.
A firma Antonio dos Santos & Irmão, com commércio à Rua Cel. Caripuna, em 1920.
Manoel de Castro, c/terreno à Rua Cel. Caripuna, em 1920.
R. Cel. Caripuna, esquina c/a Trav. Pe. Pimentel, em 1925.
Rua Cel. Caripuna, canto c/a Trav. 22 de Junho, em 1925.
Rua Cel. Caripuna onde ficava a casa de Carmelita Parente de Andrade,em 1930. Carmelita Parente de Andrade passa o s/terreno sito à Rua Cel. Caripunas p/D. Sumprosina Fonseca da Costa, em 1930.
Citação de 1927: “O itinerário da procissão da procissão de Nossa S. da Conceição foi o seguinte: Av.Aristides dos Reis e Silva, Rua Cel. CARIPUNA, Trav. Ten-Cel. Costa, até a R. Siqueira Mendes. Daí a procissão seguiu até a diagonal que corta a Praça da Matriz até a esquina da R. Lauro Sodré, c/a Av. Aristides dos Reis e Silva, seguiu a R. Lauro Sodré, a Trav. Santos Dumont, a R. Siqueira Mendes até frente ao Paço Municipal
Documento de 1927 cita a Rua Cel. Caripuna onde ficava a Casa de Vicente Gama.
Foto do 1º número do jornal “O Abaeteense”, de propriedade do Tenente-Coronel Caripuna e Hygino Amanajás.
Trecho de uma reportagem desse 1º número
Em 15/8/1884, quando a Villa de Abaeté comemorava a adesão do Pará à independência do Brasil, data em que também foi fundado o jornal “O Independente”, pelo Tenente-Coronel Caripuna e Hygino Amanajás, este como diretor desse periódico por 10 anos, a vila contava com as seguintes ruas:
Ruas: Tenente-Coronel Caripuna e Siqueira Mendes, construída recentemente, (como cita o jornal).
Travessas: Tenente-Coronel Costa, Travessa da Conceição e mais 3 travessas.
Praças: a Praça 25 de março e o Largo do Espírito Santo.
Genealogia paralela de Hygino Amanajás
1ª G/Pais do Coronel Antonio Cardoso Amanajás.
2ª G/Filhos/F: Coronel Antonio Cardoso Amanajás, com origem na antiga Freguesia de Santa Anna de Igarapé-Miry (que foi o introdutor do clã dos Amanajás), foi membro da 1ª Cãmara da Villa de Igarapé-Miry (1845-1849,. c/c Victória Maria da Silva Brabo Amanajás, filha de um senhor de engenho e escravos em Abaeté de nome Antonio José da Silva Brabo, e tiveram filhos, 3ª G/Netos/N: Hygino Antonio Cardoso Amanajás e outros.
3ª G/Netos/N, filhos do Coronel Antonio Cardoso Amanajás:
3ª G/N: Hygino Antonio Cardoso Amanajás/HYGINO AMANAJÁS, casou por 3 vezes e teve perto de 20 filhos, 4ª G/Bisnetos/Bn.
O Coronel Hygino Amanajás, nasceu em 15/5/1852 na antiga Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Abaeté, na localidade Rio Maracapucu, era jornalista (um dos fundadores do jornal O Abaeteense e seu diretor por 10 anos e jornalista em Belém/Pa), advogado, escritor (escreveu diversas obras), vogal em Abaeté (1887), procurador de Abaeté, deputado da Assembléia Legislativa por 3 mandatos sucessivos, iniciando no 1º mandato do Governador Lauro Sodré até a proclamação da República, no governo do Dr. João Coelho e o 1º diretor da Imprensa Oficial do Estado por 26 anos (11/6/1891-26/11/1917).
Se Hygino Amanajás/Antonio Hygino Cardoso Amanajás nasceu em 15/6/1852 e a 1ª Câmara da Vila de Santa Anna de igarapé-Miri foi instalada em 1845, isso quer dizer que se trata do Hygino Amanajás, o pai, vereador da 1ª Câmara Municipal dessa vila e que deve ter nascido por volta de 1812, portanto, contemporâneo dos primeiros Correa de Miranda de Igarapé-Miri dos anos iniciais do 1800.
OUTROS AMANAJÁS
1ª G/ pais de Leandro Monteiro Amanajás de Tocantins
2ª G?Filhos/F, Leandro Monteiro Amanajás de Tocantins, dono do antigo Engenho Santa Cruz em 1712, movido pela força da água, para produção de açúcar, sito no Igarapé Calha, no atual município de Igarapé-Miri/Pa, que casou com Isabel Amanajás de Tocantins e com filhos, 3ª G/Netos/N: Tomás Monteiro Cardoso Amanajás de Tocantins, coronel da Guarda Nacional, comerciante, dono do Engenho Santa Cruz no final do século 19, que tornou-se rico, adquirindo a lancha à vapor Rosinha importada da Alemanha, que casou com Rosa de Lyra e tiveram 12 filhos, 4ª G/Bisnetos/Bn , que por inexperiência nos negócios e residindo em Belém, vieram a vender os maquinários do engenho e as terras para o Capitão Porfírio Antonio Labato.
Genealogia paralela de Victória Maria da Silva Brabo
1ª G/ Pais de Antonio José da Silva Brabo ou avós de Victória Maria
2ª G/Filhos/F: Antonio José da Silva Brabo, dono de engenhos e escravos, casou e teve filhos, 3ª G/Netos/N: Victória Maria da Silva Brabo.
3ª G/Netos/N: Victória Maria da Silva Brabo Amanajás, c/c o Coronel Antonio Cardoso Amanajás, com origem na antiga Freguesia de Santa Anna de Igarapé-Miri e tiveram filhos, 4ª G/Nisnetos/Bn: Hygino Amanajás e outros.
3ª G/Netos/N: Victória Maria da Silva Brabo, casou uma 2ª vez com o Tenente-Coronel Caripuna e tiveram filhos, 4ª G/Bisnetos/Bn: Victório Antonio, José Fleury, Antonio Francisco Correa Caripuna (o filho) e outros, inclusive a que se tornou esposa de Hygino Amanajás.
Victória Maria da Silva Brabo Amanajás, é citada em 1877, mãe de Hygino Amanajás, citado em 1877, este genro do Tenente-Coronel Caripuna, por que casado com uma das filhas do Tenente-Coronel Caripuna, citado falecido em 1877. Victória Maria da Silva Brabo Amanajás era casada com o Coronel Antonio Cardoso Amanajás (que foi o introdutor do clã Amanajás na antiga Freguesia de Abaeté), com que teve vários filhos, entre os quais o Coronel Hygino Amanajás/Hygino Antonio Cardoso Amanajás.
Theodomiro Amanajás de Carvalho.
5ª G/Trinetos/Tn: filhos de Antonio Francico Correa Caripuna (Tenente-Coronel Caripuna) e Maria do Carmo de Castilho:
5ª G/Tn/ Francisco Correa Caripuna, c/c sua prima Aurélia, filha de Justo José (irmão do Coronel Caripuna).
5ª G/Tn/ Firmino Correa de Miranda, c/c sua prima Elíbia (filha de Justo José, irmão do Coronel Caripuna).
5ª G/Trinetos/Tn, filhos do Tenente-Coronel Caripuna e Victória Maria da Silva Brabo, citada em 1877:
5ª G/Tn: Victório Antonio Correa Caripuna, citado em 1877.
5ª G;Tn: José Fleury Correa Caripuna, citado em 1877.
5ª G/Tn: Antonio Francico Correa Caripuna (o filho), citado em 1877.
5ª G/Trinetos/Tn, outros filhos do Tenente-Coronel Caripuna (estes filhos eram vivos quando a 2ª esposa do Tenente-Coronel Caripuna, Victória Maria da Silva Brabo, ficou viúva em 1877:
5ª G/Tn; uma filha c/c Hygino Amanajás, este citado em 1877.
5ª G/Tn: uma filha c/c Antonio José Ferreira de Góes, citado em 1877.
Outros Góes
Emercinda Maués Góes. Participava da comissão organizadora das antigas festas de Nossa Senhora da Conceição.
5ª G/Trinetos/Tn, filhos do Tenente-Coronel Caripuna e Victória Maria:
5ª G/Tn: uma filha c/c Ildefonso Sosinho, citado em 1877.
5ª G/Tn: Adelaide Caripuna que c/c João Olympio Roberto Maués (este deu origem ao clã dos Roberto Maués, de Abaeté), senhor de engenho e escravos, citado em 1877, ano de falecimento de seu sogro, o Cel. Caripuna. (Vide Fam. Maués) e tiveram filhos, 6ª G/Tetranetos/Ttn: Maria, José Honório, Firmo e Manoel Roberto Maués, que também se tornaram ricos donos de engenhos em Abaeté. Vide famílias Roberto Maués e Ferreira Nunes.
João Olympio Roberto Maués, citado em documentos de 1894.
6ª G/Tetranetos/Ttn, filhos de Adelaide Caripuna e João Olýmpio Roberto Maués:
6ª G/Ttn: Maria Maués Nunes, c/c José Ferreira Nunes, comerciantes na Rua Justo Chermont em 1922, ficou viúva e tiveram filhos, 7ª G/Pentanetos/Pn.
6ª G/Ttn: JOSÉ HONÓRIO ROBERTO MAUÉS, nasceu na Freguesia de Nossa S. da Conceição de Abaeté e foi sepultado no 2º Cemitério Público de Abaetetuba, dono da Fazenda/engenho São José, na margem esquerda da localidade Rio Tucumanduba, recebeu o título de Comendador da Ordem de Cristo do governo imperial, com patente de tenente-coronel da Guarda Nacional, foi deputado na Assembléia Imperial.
Com o advento da República, a 13 de fevereiro de 1890 o Governo Provisório do Pará dissolveu a Câmara Municipal, porém, na mesma data, um outro decreto criava o Conselho de Intendência Municipal, tendo como 1º intendente José Honório Roberto Maués. Como não aceitou a nomeação, foi substituído por José Benedito Ruiz.
Citações sobre José Honório Roberto Maués
Em 1905 a Banda de Música do Arumanduba e a Banda Henrique Gurjão, estiveram tocando no batizado do filho do Sr. Olinto Rocha, o pequeno Santino, sendo padrinhos o Major Honório Roberto Maués e sua esposa, Dona Hildebrandina Maués.
José Honório Roberto Maués, citado em documento de 1920.
Tenente-coronel José Honório Roberto Maués com casa de com engenho para fabricar cachaça e mel no Rio Piquiarana em 1922.
Fábrica de cachaça, açúcar e mel, denominada “Conceição”, no Rio Piquiarana, da firma Maués & Barbosa, tendo como sócios José Honório Roberto Maués e José Barbosa Ferreira, em 1931.
Filhos, 7ª G/Pentanetos/Pn, do Coronel José Honório e Emiliana M. da Conceição:
7ª G/Pentanetos/Pn, filhos de José Honório Roberto Maués:
7ª G/Pn: Dr. Vicente Antonio Maués nasceu em 22/1/1879, no Engenho São José, às margens do Rio Tucumanduba, em Abaeté, fez seus estudos primários no Colégio Cônego Gerônimo Oliveira, em Belém, mudou para o Liceu Paraense, concluindo o curso secundário e transferiu-se para a Escola de Engenharia de Pernambuco, colando grau como engenheiro civil no dia 27/3/1909. Foi nomeado, anteriormente, em 1903, engenheiro da Secretaria de Estado de Obras Públicas, Terras e Viação, interinamente, sendo efetivado nessa função em 27/7/1907. Tornou-se engenheiro-Chefe em 3/3/1923. Faleceu em Belém no ano de 1939.
6ª G/Tetranetos/Ttn: Firmo Roberto Maués, capitão da Guarda Nacional, foi membro do Conselho de Intendência de Abaeté, como vogal, dos seguintes intendentes:
2ª intendência de Domingos de Carvalho, de 1915 a 1918.
Manoel Pinto da Rocha, 1918-1919.
Coronel Aristides dos Reis e Silva, 1919-1922.
Dr. Lindolpho Cavalcante de Abreu, 1922-1926.
Garibaldi Parente, 1926-1930.
Citações sobre Firmo Roberto Maués
Firmo Roberto Maués com casa de commércio e engenho para fabricar mel de cana (melaço) no Rio Piquiarana, em 1922.
Firmo Roberto Maués casou e teve filhos, 7ª G/Pentanetos/Pn: Carmosina Maués, esta casada e c/filhos, 8ª G/Hexanetos/Hn.
6ª G/Ttn: Manoel Joaquim Roberto Maués, nasceu em 1870 e faleceu em 16/11/1947.
Outros Roberto Maués
Dr. Antonio Roberto Maués, abaeteense de espírito lúcido, caráter brilhante e luminoso, com predicados digno de estima e consideração, Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, de notável cultura jurídica, tendo exercido importante função no Museu Nacional, transferindo-se, depois, à São Paulo, entrando para a Polícia Civil como Delegado de Polícia em várias localidades como Santa Rita, Santa Branca, Ituverava, Tabapuan e São Luiz do Pahytinga. Deixou as atividades policiais devido ter sido nomeado promotor público, exonerando-se desse cargo para dedicar-se à advocacia na capital de São Paulo. Foi nomeado novamente promotor público em São Paulo, capital, exercendo essa função nas 2ª e 3ª promotoria, sendo então chamado a chefiar uma das secções da Delegacia de Ordem Política e Social-DOPS, onde demonstrou extremado zelo dessa função. Depois, passou a exercer a função de Oficial de gabinete, função de confiança imediata do Chefe de Polícia do Estado de São Paulo.
Esta biografia de 1940 foi encontrada nos arquivos do Coronel Aristides dos Reis e Silva
O Coronel Hygino Maués com engenho para fabricar cachaça e mel no Rio Tucumanduba, em 1922.
Hygino Antonio Maués, foi membro do Conselho de Intendência de Abaeté, como vogal, dos seguintes intendentes:
2ª intendência do Coronel Hygino Maués, de 1908 a 1911.
Major José Félix de Souza, de 1911 a 1913.
Domingos de Carvalho, de 1913 a 1915.
4ª G/Bisnetos/Bn, filhos de MARCELLINO JOSÉ CORREA DE MIRANDA e Catharina Ignácia do Espírito Santo:
4ª G/Bn: JUSTO JOSÉ CORREA DE MIRANDA, Oficial da Guarda Nacional de Abaeté citado em 1869, falecido quando seus filhos Rogério e Reinaldo (do 2º casamento) estavam com 12 e 3 anos, respectivamente, detentor de casas, inclusive 8 residências em Belém/Pa (uma casa de sobrado na Travessa do Passinho em Belém) e de muitas terras com plantações e engenhos movidos à vapor de lenha nos distritos de Igarapé-Miri e Abaeté, senhor de 32 escravos e dono de um grande patrimônio (147.840$040 réis), citado em 1878, dono dos seguintes engenhos:
. Engenho Santo Antonio, movido à vapor de lenha, no Furo do Coelho, Rio Tucumanduba, às proximidades do Engenho São Francisco dos herdeiros do finado Tenente-Coronel Caripuna (falecido em 1877) e do engenho do Major José Honório Roberto Maués, engenho para fabricar açúcar e cachaça e com uma capela.
. Engenho Cariá, movido à vapor de lenha, com casa grande coberta de telhas, para produção de açúcar e cachaça, em Igarapé-Miri.
Justo José casou uma 1ª vez com Isabel Maria de Castilho (possivelmente irmã da 1ª esposa do Coronel Caripuna, acima) e tiveram filhos, 5ª G/Trinetos/Tn: Aurélia Aureliana e Elíbia Eufrosina Correa de Miranda. Justo José casou uma 2ª vez com Alexandria Maria Pinheiro e tiveram filhos, 5ª G/Trinetos/Tn: Rogério, Raquel e Reinaldo Correa de Miranda.
5ª G/Trinetos/Tn, filhos de Justo José Correa de Miranda e Isabel Maria de Castilho:
5ª G/Tn: Aurélia Aureliana Correa de Miranda, c/c seu primo Francisco Correa de Miranda, este filho do Tenente-Coronel Caripuna.
5ª G/Tn: Elíbia Eufrosina Correa de Miranda, c/c seu primo Firmino Correa de Miranda, filho do Tenente-Coronel Caripuna.
5ª G/Trinetos/Tn, filhos de Justo José Correa de Miranda e Alexandria Maria Pinheiro:
5ª G/Tn: Rogério Correa de Miranda, dono de muitos bens, casas em Belém, escravos, rebanhos de gado vacum, fez medicina no Rio de Janeiro, com firma de comércio de carnes em sociedade com seu irmão Reinaldo, na Vila de Soure/Pa, c/c Maria Luísa Bezzera (esta filha do rico detentor de terras e pecuarista na Ilha do Marajó na Vila de Soure, Sr. Cel. Francisco Bezerra de Moraes Rocha, falecido por volta de 1912, irmão do chefe democrata em Belém, Dr. Demétrio Bezerra e de Antonio Bezerra Rocha de Moraes, detentor de cargos políticos e patentes militares, citado em 9/2/1898, intendente da Vila de Soure, dono de marchantaria, falecido por vilta de 1912 e com filhos: Tenente-Coronel Raimundo Bezerra). Rogério e Maria Luísa tiveram filhos, 6ª G/Tetranetos/Ttn.
5ª G/Tn: Raquel Correa de Miranda
Fonte das fotos acima: Adriana Miranda Bezerra Costa, bisneta de Reinaldo Correa de Miranda, moradora no Rio de Janeiro
5ª G/Tn: Reinaldo Correa de Miranda, donos de muitos bens, casas em Belém, escravos, dono de firma mercantil de comércio de carnes, em sociedade com seu irmão Rogério, c/c Malvina Bezerra (esta filha do rico detentor de terras e pecuarista dono de grandes rebanhos de gado vacum, na Ilha do Marajó, na Vila de Soure, Sr. Antonio Bezerra Rocha de Moraes, detentor de cargos políticos como vogal e prefeito de segurança na Vila de Soure/Pa e com patentes militares, sendo este irmão de Francisco Bezerra de Moraes Rocha, acima, Chefe de Segurança em Belém/Pa) e Reinaldo e Malvina tiveram filhos: 6ªG/Ttn, netos: 7ª G/Pn, bisnetos: 8ª G/Hn, trinetos: 9ª G/Ocn, etc.
6ª G/Ttn:
8ª G/Hn: Adriana Miranda Bezerra Costa
Genealogia paralela dos Bezerra
1ª G/ Coronel Antonio da Rocha Bezerra, capitão-mor dos índios do Rio Grande do Norte (RGN) e com carta de sesmaria concedida em 3/7/1736, com terras no Assu, na Lagoa do Piato, RGN, foi feito coronel em 22/12/1715 e teve filhos, 2ª G/Filhos/F: Francisco Bezerra da Rocha Moraes (1819-1874).
2ª G/F/ Francisco Bezerra da Rocha Moraes, que migrou para o Pará em 1845, Ilha do Marajó, para administrar a Fazenda Nacional São Lourenço e tornando-se ele mesmo pecuarista no Marajó, professor na Villa de Soure. C/c Leonarda Maria da Conceição Figueiredo, filha do juiz Joaquim Ângelo Gonçalves e tiveram filhos, 3ª G/Netos/N.
3ª G/N/ Demétrio Bezerra da Rocha Moraes (1850-1909) e c/c Rita Acatauassu Nunes, filha do Barão de Igarapé-Mirim. Demétrio Formou-se advogado em 1874 em Olinda, professor da Faculdade de Direito do Pará, jornalista, fazendeiro, pecuarista fundador das Fazendas reunidas São Luiz da Ritilândia, na Ilha do Marajó, deputado em 2 mandatos (1882 a 1889 e líder do Partido Liberal), delegado da capital em 1878, promotor de Bragança em 12/4/1874 e em òbidos em 1880-1881.
3ª G/N/ Francisco Bezerra Moares da Rocha (1845-1915), grande fazendeiro, o mais velho dos irmãos, professor em Soure/Pa, capitão da Guarda Nacional aos 26 anos, posteriormente tenente, Delegado em Soure (1878), foi reformado aos 44 anos em 1889 como major-comandante de Cachoeira.
3ª G/N/ Philleto Bezerra da Rocha Moraes, o mais novo dos irmãos, foi um dos fundadores do Clube republicano do Pará em 11/4/1886 e foi um de seus secretários em 1888, senador em 1891 escolhido junto com o Barão de Igarapé-Mirim, deputado no Pará (entre 1893-1894, 1895-1896 e 1899), tendo assinado a 1ª Constituição do Estado em 22/6 desse ano e foi para o Rio de janeiro onde viveu seus últimos anos.
3ª G/N/ Antonio Bezerra da Rocha Moraes (1846-1908), se formou advogado em 1871 em Olinda, promotor público da Capital em 1872, Juiz da Vara de Órphãos em Soure em 1874, chefe de Polícia no mesmo ano e removido em 1875 como Juiz de Órphãos da Capital. Foi Chefe de Polícia na Pará (188-1889), deputado Geral (1885, deputado Provincial em 1889 e em 19/6/1891 tornou-se desembargador e membro do Tribunal Superior de Justiça.
3ª G/N/ Víctor Bezerra da Rocha Moraes (1855-1899), formou-se engenheiro-agrimensor em Coimbra, Portugal, dono de construtora e construiu o farol, o atracadouro e o novo cemitério de Soure/Pa em 1882, delegado em Soure no mesmo ano e foi nomeado promotor público em 1883. Em 1889 trabalhava como jornalista em 1889 e viaja para Santarém/Pa, junto com seu filho, 4ª G/Bisnetos/Bn, Alcides Bezerra que juntos viajam para o Acre com uma grande partida de mercadorias (valor de 300 contos de réis) e nessa viagem foi atacado por Galvez e 80 homens. Adoeceu no Acre de febre e faleceu e foi sepultado em Anadia Novo/AC.
Vide WWW.guppybr.com/família Bezerra
Genealogia desenvolvida por Carlos Bezerra, um dos bisnetos de Demétrio Bezerra da Rocha Moraes.
Essa família tem origem no Rio Grande do Norte/RGN pelo casamento de Francisco Bezerra da Rocha Júnior, que c/c Maria Egiciaca de Moraes.
Maria Egiciaca tem como bisavô Jose de Moraes Navarro, irmão de Manoel Álvares de Moraes Navarro e são paulistas que chefiaram o terço paulista no Nordeste entre 1689 e 1700.
Continuação da genealogia dos Correa de Miranda
3ª G/Netos/N, filhos de Manoel João Correa de Miranda e Maria Ferreira de Gusmão:
3ª G/N: José Carlos Correa de Miranda, c/c Joana Maria Ferreira de Gusmão (possivelmente irmã de Maria Ferreira de Gusmão e Anna Ferreira de Gusmão), donos fazendas/engenhos com plantação de mais de 2.800 pés de cacau e café, casas, donos de 13 escravos, citados em 1938 e José Carlos que herda de sua mãe vários bens, inclusive casas em Belém/Pa (na antiga Travessa de Santo Antonio).
3ª G/N: Manoel Gonçalves Correa de Miranda, citado em 1852, primo de Pedro Honorato Correa de Miranda e seu eleitor para a assembléia provincial em meados do século 19, citado em 1857, c/c Thereza de Jesus Maia, (viúva de Francisco José Ferreira Sandim? Cuja mão pretendia o Sr. Acatauassu para seu filho mais velho?), falecida em 1876, residentes no distrito de Anapu, Freguesia de Igarapé-Miri/Pa, donos de engenhos e muitos escravos e tiveram filhos, 4ª G/Bisnetos/Bn: João Antonio Sandim de Miranda, Anna, Theresa (filha) e Joana Correa de Miranda. Thereza (mãe) ficou viúva e herdeira dos bens do marido, tendo falecida em 1876, quando sua filha Joanna era menor.
Primos por parte de pai?
4ª G/Bisnetos/Bn, filhos de Manoel Gonçalves Correa de Miranda e Thereza de Jesus Maia:
4ª G/Bn: João Antonio Sandim de Miranda
4ª G/Bn: Anna Correa de Miranda. Presente à Instalação da cidade de Abaeté em 15/8/1895 e uma das assinantes da Ata de Cerimônia de Instalação
4ª G/Bn: Theresa Correa de Miranda, c/c Francisco Lobato Frade. É o mesmo Antonio Francisco Lobato Frade, que ajudava a eleger Pedro Honorato Correa de Miranda para a Assembléia provincial, citado desde 1835 a 1867.
4ª G/Bn: Joanna Correa de Miranda
4ª G/Bn: Major João Baptista Correa de Miranda, filho de um irmão de Manoel Gonçalves Correa de Miranda, acima, Capitão da Guarda Nacional citado em 1866, foi vereador na Vila de Santa Anna de Igarapé-Miri (1861-1865), citado em 1876.
2ª G/Filhos/F: Julião Antonio Correa de Miranda, citado em 1800 como tenente da 8ª Companhia do Regimento de Milícia da cidade de Belém, dono de engenho movido à água no rio Anapu, Freguesia de Santa Anna de Igarapé-Miri, dono de terras com plantações de cacau e café, dono de 47 escravos em 1810, irmão de Manoel João Correa de Miranda, este e sua esposa Maria Ferreira de Gusmão, citados em 1925.
OUTROS CORREA DE MIRANDA
PEDRO HONORATO CORREA DE MIRANDA, faleceu no Ceará em 3/4/1882, citado em 1852, primo de Manoel Gonçalves Correa de Miranda, Coronel Superior da Guarda Nacional citado em 1864 e 1868, vereador eleito para a antiga Câmara da Vila Santa Anna de Igarapé-Miri/Pa (1845-1849), junto com os seguintes vereadores:
João dos Santos Lopes, Domingos Borges Mchado Acatauassu (inimigo político de Pedro Honorato), João Evangelista Correa Chaves, Francisco José Correa de Miranda, Antonio Hygino Cardoso Amanajás. Quase todos pertenciam ao mesmo clã familiar dos Correa de Miranda de Igarapé-Miri/Pa.
Pedro Honorato Correa de Miranda ocupou o cargo de Secretário do Tribunal de Relações e Contabilidade e Escrituração Mercantil do Liceu, era jornalista no Jornal O Liberal, de Belém do Pará, citado em 9/4/1882.
Se Hygino Amanajás/Antonio Hygino Cardoso Amanajás nasceu em 15/6/1852 e a 1ª Câmara da Vila de Santa Anna de igarapé-Miri foi instalada em 1845, isso quer dizer que se trata do Hygino Amanajás, o pai, vereador da 1ª Câmara Municipal dessa vila e que deve ter nascido por volta de 1812.
Pedro Honorato, do Partido Conservador, também foi deputado provincial entre os anos de 1835 e 1867 e se tornou adversário político do comendador Domingos Borges Machado Acatauassu, do Partido Liberal, a nível local e provincial. O jornal O Diário do Grão-Pará, atacava Domingos Acatauassu nos anos de 1850, quando este era Juiz de Órfãos de Igarapé-Miri, porém Pedro Honorato perdeu influência sobre seus eleitores, inclusive seus parentes, em 1867 e com isso perdeu a vaga de deputado provincial para Domingos Acatauassu. Primo de Evangelista Correa Chaves e Manoel Gonçalves Correa de Miranda.
Lutou na revolta da Cabanagem 91840)no lado da legalidade em Cametá, Abaeté e Igarapé-Miri.
João Evangelista Correa Chaves, foi vereador da 1ª Câmara da Vila de Santa Anna de Igarapé-Miri (1845-1849) e deputado provincial entre os anos de 1844 e 1875, primo de Pedro Honorato Correa de Miranda e seu eleitor para a Assembléia Provincial em vários mandatos.
Francisco José Correa de Miranda vereador da 1ª Câmara da Vila de Santa Anna de Igarapé-Miri (1844-1849), Major da Guarda Nacional de Igarapé Miri citado em 1866 .
Izidoro Antonio Correa de Miranda, foi vereador na Câmara de Santa Anna de Igarapé-Miri (1857-1860).
Crescêncio Correa de Miranda, foi verador na Vila de Santa Anna de Igarapé-Miri (1865-1868).
José Procópio Correa de Miranda, citado em 1867, tenente.
João José Correa de Miranda, citado em 1867 e Antonio Francisco Lobato Frade (é o mesmo Francisco Lobato Frade c/c Theresa Correa de Miranda, filha de Manoel Gonçalves Correa de Miranda e Thereza de Jesus Maia?), citado como eleitor de Pedro Honorato Correa de Miranda, desde 1835 a 1868, para a Assembléia Provincial e Manoel Lourenço, influentes em Igarapé-Miri .
Manoel Procópio Correa de Miranda, foi vereador na Vila de Santa Ana de Igarapé-Miri (1873-1877, quando foi presidente da Câmara e 1881-1884).
Antonia Maria Correa de Miranda, dona de terras com plantações, dona de 5 escravos no rio Coji, distrito de Anapu e Abaeté, citada em 1862.
Antonia Euphrosina Correa de Miranda.
Tenente-Coronel Arlindo Leopoldo Correa de Miranda. Foi presidente da 1ª Câmara da Vila de Abaeté, em 1881 até 1884 e da 2ª, de 1884 a 1887.
Foi membro, como vogal, do Conselho de Intendência de Abaeté, período de 1890-1891, na intendência de José Benedito Ruiz.
Dr. João Evangelista Correa de Miranda, cunhado de João Evangelista Correa Chaves, foi vereador na Vila de Santa Anna de Igarapé-Miri (1865-1868), deputado provincial entre os anos de 1876 a 1878 e c/c uma irmã de João Evangelista Correa Chaves.
Juiz Substo. do 2º Distrito Judiciário da Comarca, em 1895. Foi um dos assinantes da Ata de Instalação da Cidade de Abaeté em 15/8/1895.
Foi Intendente Municipal de Abaeté no período de 1902 a 1906. Na sua intendência foi inaugurada a estrada Dr. João Miranda, em 1904 e a Colônia agrícola do mesmo nome. Foi deputado na Assembléia Legislativa em 1906.
A estrada Dr. João Miranda era apenas uma clareira aberta no meio do mato, que ligava a sede do município à sua Colônia Agrícola, que levava aos sertões de Abaeté, daí o nome que recebeu no seu início, Rua do Sertão. Essa estrada veio a melhorar o sacrifício dos agricultores locais, no transporte de seus produtos, antes trazidos em reboques e montarias através dos rios e igarapés que desaguavam no rio Abaeté. Foi construída com a ajuda dos próprios colonos, à base de enxadas e terçados.
A Estrada Dr. João Miranda foi reinaugurada por Aristides dos Reis e Silva, em 1919, quando era Intendente de Abaeté.
Uma citação de 1903:
A Banda de Música Bela Harmonia abrilhantou a inauguração em 02.04.1903 do Grupo Escolar de Abaeté, na administração do Intendente Municipal Tenente Coronel Torquarto Pereira de Barros, com a presença do Dr. João Evangelista Correa de Miranda, Juiz do Distrito judiciário, do Coronel Hygino Maués, do professor Bernardino Pereira de Barros, Diretor do grupo escolar inaugurado, do Padre Francisco Manoel Pimentel, de Cornélio Pereira de Barros, lente da Escola Normal do Estado e dos professores presentes: Basílio Chrispim de Carvalho, Fidélis Magno de Araújo, Maria de Nazaré de Moraes e Francisca Romana de Almeida Pimentel, todos normalistas.
Tenente José Procópio Correa de Miranda
João José Correa de Miranda
Maria da Glória Correa de Miranda, dona de fazeda/engenho com plantações, dona de17 escravos, um engenho para moer urucum e casas na Vila de Igarapé-Miri, citada em 1857 e contemporânea das seguintes pessoas, seus vizinhos e donos de fazendas/engenhos: José Gonçalves Chaves, Alexandre Antonio de Oliveira Pantoja, todos donos de fazendas/engenhos e também citados em 1857.
Maria Rita Correa de Miranda, dona de terras com plantações de cacau na Vila de Igarapé-Miri, dona 16 escravos, contemporânea do seu vizinho, também dono de fazendas/engenhos: Maria Gonçalves Chaves, citados em 1857.
José Carlos Correa de Miranda c/c Joanna Maria Ferreira de Gusmão, donos de terras com plantações de mais de 2.800 pés de cacau e cana-de-açúcar, donos de casas, engenhos e 13 escravos na igarapé Domingos Guará, Freguesia de Santa Anna de Igarapé-Miri.
Maria da Glória Miranda Nery, citada em1895.
Antonia Euphrosina Correa de Miranda.
1ª G/pais de João Tourão Correa de Miranda e outros irmãos, 2ª G/Filhos/F: Claudomiro Correa de Miranda e outros.
2ª G/Filhos/F, João Tourão Correa de Miranda, dono de engenho de cana-de-açúcar no rio Maiauatá em 1930, no atual município de Igarapé-Miri/Pa e de outro engenho na localidade Santo Antonio do Botelho, no mesmo município e ainda torna-se arrendatário do Engenho Nova Olinda, este no município de Abaetetuba/Pa e, posteriormente, nos anos de 1960, João Tourão Correa de Miranda muda para a capital e segue na modalidade de comércio de estivas no bairro da Cidade Velha em Belém.
2ª G/F, Claudomiro Correa de Miranda, irmão de João Tourão Correa de Miranda.
1ª G/ pais de Silvestre Correa de Miranda
2ª G/Filhos/F, Silvestre Correa de Miranda, que comprou o antigo Engenho Cariá, sito no Rio Meruú-Açu, no atual município de Igarapé-Miri, que inicialmente, no final do século 19, pertencia ao Capitão Amadeu Cristino Pinheiro (este filho da escrava Ana Cristina) e que, na primeira década do século 20, foi vendido ao Major João Pinto Longuinhos Braga, cuja viúva vendeu o Engenho Cariá ao sr. Silvestre Correa de Miranda, que casou com Joanna Longuinhos e com filhos, 3ª G/Netos/N: Olavo (este morava em Belém), Oduval (este trabalhava com o pai), que chegaram a trabalhar mais alguns anos no engenho.
1ª G/ pais de Perciliano Tourão Correa
2ª G/Filhos/F, Perciliano Tourão Correa, que comprou o Engenho Vera Cruz, sito nas margens do Rio Panacuéra-Miri, de Maria Fortes, que tinha herdado esse antigo engenho de seu pai, Major João Nicolau Fortes, após a década de 1950 e ficou nos negócios da indústria canavieira até a década de 1970 quando adveio a crise dos engenhos do Baixo Tocantins.
Família
1ª G, pais de Raimundo Correa de Miranda
2ª G/Filhos/F, Raimundo Correa de Miranda e outros?, nasceu em Igarapé-Miri entre os anos de 1897 a 1899 e jovem viajou para a Ilha do Marajó, interior da cidade de Breves/Pa e casou com Rogéria Bahia/Correa de Miranda e tiveram 5 filhos, 3ª G/Netos/N que têm descendência também em Belém/Pa e netos, 4ª G/Bisnetos/Bn, entre os quais Carlos Alberto Correa de Miranda, este residindo atualmente no Rio de Janeiro/RJ e que está interessado em obter mais dados sobre a origem de sua família e a certidão de nascimento de seu avô Raimundo Correa de Miranda, citado acima.
3ª G/Netos/N, filhos de Raimundo Correa de Miranda e Rogéria Bahia Correa de Miranda.
4ª G/Bisnetos/Bn, netos de Raimundo Correa de Miranda e Rogéria Bahia Correa de Miranda, nascidos de seus 5 filhos.
4ª G/Bn, Carlos Alberto Correa de  Miranda, reside no Rio de Janeiro, citado acima.
Colaboração de Carlos Alberto Correa de Miranda.
Família
Prezado:
Para complementação das informações do seu blog:
O Barão de Cayrari teve vários filhos, dos quais apenas dois sobreviveram:
O PRIMEIRO DE NOME:
5ª G/Tn/ Eufrosina Miranda (posterioremtne casou com o político paraense Nina Ribeiro e passou a ser EUFROSINA MIRANDA RIBEIRO), c/c com o influente jornalista, advogado e político paraense, Raimundo Nina Ribeiro, com nome na história do Pará, que ficou viúva e com filhos 6ª G/Tetranetos/Ttn.
O SEGUNDO DE NOME:
5ª G/Tn, Antonio Miranda Filho (Falecido em 1911, em Belém)
Antonio MIranda Filho, casou com Arcelina Lima de MIranda (em solteira Silva Lima)
Tiveram os seguintes filhos:
Amadeu Correa de Miranda, Antonio Correa de Miranda, Leopoldina Correa de Miranda, Julieta Correa de Miranda, Julieta Correa de Miranda, Judith Correa de Miranda, Romeu Correa de Miranda, Antonieta Correa de Miranda, Pompeu Correa de Miranda e Maria Correa de Miranda.
O filho AMADEU CORREA DE MIRANDA, casou (no católico) em 1913, na Basílica de Nazare, em Belém e no Civil no Palacete da Cidade, com LILIA PINHEIRO DE MIRANDA (em solteira Lilia Madeira Pinheiro), filha de CESAR AUGUSTO DE ANDRADE PINHEIRO e ANNA MATHILDE ANDRADE PINHEIRO. Cesar Augusto de Andrade Pinheiro foi um dos homens fortes da região de Bragança, Capanema, Miraselvas e Quatipuru (sendo considerado o fundador daquela que mais tarde viria a ser Capanema). Durante décadas foi inimigo político do prioprio primo de nome LEANDRO ANTONIO PINHEIRO. Pelo que consta (ironia da vida) estão sepultados lado a lado no Cemitério de Quatipuru.
Continuando a trajetória de AMADEU CORREA DE MIRANDA E LILIA PINHEIRO DE MIRANDA.
estes tiveram vários filhos. São eles: ORMY PINHEIRO DE MIRANDA, NOEMY PINHEIRO DE MIRANDA, ARLY PINHEIRO DE MIRANDA, ALBY CORREA DE MIRANDA (é o único filho cujo sobrenome é Correa de Miranda e não Pinheiro de MIranda), YVONI PINHEIRO DE MIRANDA, ENY PINHEIRO DE MIRANDA e LUZIO PINHEIRO DE MIRANDA.
Eny pinheiro de MIranda,veio para o Rio de Janeiro na decadá de 1940 e casou, em 1948, Com Manoel Francisco Duarte de Castro Araujo, deste casamento nasceram: JUREMA MIRANDA DE CASTRO ARAUJO e eu, MARCO MIRANDA DE CASTRO ARAUJO.
Tomara que eu tenha contribuido um pouco para a compreensão plena do caminhar dessa grande família.
Abs
Marco Miranda

Caro Marcos, vc não só contribuiu com a genealogia do Barão de Cayrari, como se se tornou co-autor da mesma, estabelecendo esse elo familiar de importância histórica e familiar. Muitas pessoas vão ficar sabendo que são descendentes dessa tradicional família oriunda na Pará. Abraços e muito sucesso no Novo Ano de 2012. De Ademir Rocha, de Abaetetuba/Pa.
OUTRAS FAMÍLIAS DE IGARAPÉ-MIRI E ABAETETUBA
Família Amanajás de Tocantins
1ª G, pais de Leandro Monteiro Amanajás de Tocantins
2ª G/Filhos/F, Leandro Monteiro Amanajás de Tocantins, dono do Engenho Santa Cruz em 1712, movido pela força das correntezas das águas, sito no Igarapé Calha, no atual município de Igarapé-Miri, que produzia açúcar moreno, cachaça, rapadura, engenho posteriormente transformado à vapor, casou com Isabel Amanajás de Tocantins e com filhos, 3ª G/Netos/N, Tomás Monteiro Cardoso Amanajás de Tocantins.
3ª G/N, Tomás Monteiro Cardoso Amanajás de Tocantins, este Coronel da Guarda Nacional, comerciante, herdeiro do Engenho Santa Cruz no final do século 19, que prosperou e adquiriu lancha à vapor Rosinha e que casou com Rosa de Lyra e tiveram 12 filhos, 4ª G/Bisnetos/Bn, que venderam o Engenho Santa Cruz.
Família Rodrigues
1ª G/pais de Miguel Procópio Rodrigues
2ª G/Filhos/F, Miguel Procópio Rodrigues, natural do Rio Panacuéra, no atual município de Abaetetuba, dono de engenho movido à tração animal em 1889, que produzia açúcar, cachaça e rapadura, casado e com filhos, 3ª G/Netos/N.
Família Vale
1ª G/pais de Avelino Joaquim do Vale, português, dono de engenho em 1930 no rio Panacuéra, no atual município de Abaetetuba, com a produção de açúcar e que, posteriormente, comprou do Capitão Porfírio Antonio Lobato as terras do antigo engenho Santa Cruz e que associou-se ao jovem João Vasconcelos Alves, este de nacionalidade portuguesa e construíram engenho em 1930 com maquinário de marca inglesa, que prosperaram na atividade de comércio-indústria-navegação e só encerraram atividade com a crise da cachaça nos anos finais da década de 1970.
Família Vieira
José Pinto Vieira, que comprou as fazendas dos herdeiros de Antonio Manoel Correa de Miranda/Barão de Cairary.
Família Pinheiro
1ª G/ pais de Manoel João Pinheiro
2ª G/Filhos/F, Manoel João Pinheiro, Capitão da Guarda Nacional, foi intendente de Abaeté em 1891-1894 em substituição ao ex-intendente José Benedito Ruiz em conturbado processo político devido Ruiz não querer deixar a função de intendente, comprou o jornal O Abaeteense do Coronel Caripuna, rico dono de engenhos e escravos, tendo filhos (3ª G/Netos/N, com diversas mulheres, e tendo filhos com a escrava Ana Cristina, 3ª G/N, onde o Capitão chegou ao número de 100 netos, incluindo os netos de Ana Cristina, que hoje é venerada no Cemítério Público de Abaetetuba. Um dos 7 filhos do Capitão Manoel João e Ana Cristina é Amadeu Cristino Pinheiro, da 3ª G/N.
3ª G/N, Amadeu Cristino Pinheiro, nasceu no Rio Piquiarana, no atual município de Abaetetuba e faleceu bem idoso em Belém, tendo sido sepultado ao lado da sepultura de sua mãe, a escrava Ana Cristina, no Cemitério Público de Abaetetuba. Iniciou na indústria canavieira no final do século 19 comprando o pequeno Engenho Espírito Santo, e arrematou um terreno de grande extensão em Igarapé-Miri onde instalou outro engenho, o Engenho Carmo, por ser devoto de Nossa Senhora do Carmo e que também dono do Engenho Cariá, sito às margens do Rio Meruú-Açu, no atual município de Igarapé-Miri/Pa e que foi vendido na 1ª década do século 20 ao Major João Pinto Longuinhos Braga, tendo este ficado no referido engenho até o ano de 1940. A maioria dos parentes de Amadeu Cristino Pinheiro passou a residir e trabalhar no plantio e cultivo de cana-de-açucar para suprir o Engenho Carmo e Amadeu Cristino mandou construir uma grande casa que funcionava como comércio e local dos festejos religiosos à Nossa Senhora do Carmo e festas dançantes. Com os avanços dos seus negócios, Amadeu Cristino comprou outros terrenos para plantação de cana, inclusive o terreno cacual, que se localizava em frente ao engenho. Como mantinha negócios no município vizinho de Abaetetuba, transferiu sua família para os estudos nessa cidade onde comprou o imóvel de Acrísio Villaça da Silva, sito à Praça da Bandeira, em 1947, que foi vendido para servir de séde da Prefeitura Municipal de Abaetetuba. Porém a maioria de seus familiares continuaram a trabalhar nos negócios do Capitão Amadeu Cristino (nomeado Capitão da Guarda Nacional do final do século 19), que chegou a possuir mais de 200 parentes sob seu amparo. Tendo casado por 3 vezes, o Capitão Amadeu Cristino teve filhos, 4ª G/Bisnetos/Bn.
Com a 1ª esposa, Januária da Silva Palheta o Capitão Amadeu Cristino não teve filhos.
Com a 2ª esposa, Merandolina Cipriana da fonseca, teve 6 filhos , 4ª G/Bn: Teodó, Ernestina, Ida, Ana, André e outro falecido bebê.
4G/Bn, André Pinheiro, que passou a administrar outro engenho de seu pai na localidade Cacual.
Com a 3ª esposa, Maria Raimunda Machado, teve 7 filhos, 4ª G/Bisnetos/Bn: Teotônio, Sizino, Murilo, Antonico, Hoyte, Nizi e Lourdes.
4ª G/Bn, os filhos dos irmãos do Capitão Amadeu Cristino, que constituíam uma numerosa família sob a proteção do Capitão.
Outros Componentes da Família Pinheiro, descendentes dos capitões Manoel João Pinheiro e Amadeu Cristino Pinheiro
Zeca Pinheiro
Zuzu Pinheiro
Juvêncio Cristino Pinheiro, comerciante e dono de engenho no Rio Piquiarana, município de Abaetetuba, em 1931.
1ª G/Pais de Luiz Quintino
2ª G/Filhos/F, Luiz Quintino, era caldeireiro de cobre nos engenhos da região, perito em recuperar alambiques e destilarias de aguardente de cana e montou um pequeno engenho ba Ilha de Uruá, no município de Igarapé-Miri/Pa na década de 1950, cuja produção vendia para a Casa Vale e regatões locais e instalou o Engenho São Benedito no final da década de 1950, sito às margens do Rio Maiauatá e, como a maioria dos donos de engenho da região, teve seus bens, maquinários, prédio e terras penhoradas por reclamações dos trabalhadores na Justiça do Trabalho em 1975.

Família Longuinhos Braga
1ª G/ pais do Major João Pinto Longuinhos Braga
2ª G/Filhos/F, Major João Pinto Longuinhos Braga, que foi dono do Engenho Ariramba, sito no rio Meruú-Açu, no atual município de igarapé-Miri/Pa, comprado do Capitão Amadeu Cristino Pinheiro na 1ª década do século 20 e no qual permaneceu até o ano de 1940-e o Major João Pinto Longuinhos Braga casou com Joanna Longuinhos, que tiveram filhos, 3ª G/Netos/N: Arcelino, Artimidório, Orlando e João, falecidos novos, na faixa de 25 a 35 anos e a sra. Joanna, após o falecimento de seu marido, vendeu o dito engenho para o sr. Silvestre Correa de Miranda, tendo este casado com Paulina Longuinhos de Miranda (provavelmente filha do Major João Longuinhos).
Família Garcia da Silva
1ª G/ pais do senador estadual Coronel José Garcia da Silva
2ª G/Filhos/F, Coronel José Garcia da Silva, foi senador estadual no Pará até 1900, intendente de Igarapé-Miri/Pa em várias legislaturas de 1900 a 1915 quando construiu o atual Palácio Senador Garcia, na mesma cidade, foi dono do Engenho Livramento, sito no Rio Anapu, na atual cidade de Igarapé-Miri/Pa no final do século 19 e dono do Engenho Santa Maria, sito no Rio Maiauatá, município de Igarapé-Miri na data de 1890, com produção de cachaça para venda aos comerciantes de regatão da região e o chamado Coronel Garcia tornou-se rico proprietário de bens, inclusive casas tipo chalé ornamentadas com materiais vindos da Europa. O antigo Engenho Livramento foi vendido ao Sr. Torquato Barros. O Coronel Garcia era casado e com filhos, 3ª G/Netos/N: José Garcia Filho e outros.
3ª G/N, José Garcia Filho/Cazuzinha, que assumiu os negócios do pai, enquanto este desempenhava suas atividades políticas e Cazuzinha, tendo sido acidentado em uma moenda de engenho, vendeu o Engenho Santa Maria para fazer tratamento em Belém/Pa.
Família Fortes
1ª G/ pais do Major João Nicolau Fortes
2ª G/Filhos/F, Major João Nicolau Fortes, natural de Igarapé-Miri, falecido no princípio dos anos de 1950 com 94 anos de idade (nascido por volta de 1856), dono de engenho de cana-de-açúcar no rio Meruú-Açu em 1930 com dezenas de canaviais para suprir as atividades de produção de açúcar e cachaça, dono do Engenho São Sebastião (pertencia ao Coronel Maximiano Cardoso, com o nome de engenho Juarimbu), e dono do Engenho Vera Cruz, sito no Rio Panacuéra-Miri, tendo-o alugado ao sr. Meneléu Correa Leão. O Major Fortes era casado e com filhos, 3ª G/Netos/N: João de Oliveira Fortes, Maria, Flor Fortes e outros.
3ª G/Netos/N:
3ªG/N, João de Oliveira Fortes, gerente do Engenho São Sebastião, adquirido por seu pai do Coronel Maximiano Cardoso na década de 1930.
3ª G/N, João de Moraes Fortes, filho do Major João Nicolau Fortes, que morava na cidade de Abaeté/Pa e foi chamado para gerenciar o mesmo Engenho São Sebastião nos anos de 1950.
3ª G/N, Maria Fortes, casou com Julião Simplício de Oliveira e com filhos, 4ª G/Bisnetos/Bn.
3ª G/N, Flor Fortes, casou o português Joaquim de Freitas Castro.
Família Oliveira
1ª G/ pais de Julião Simplício de Oliveira
2ª G/Filhos/F, Julião Simplício de Oliveira, lendário dono de engenhos e outros bens em Igarapé-Miri/Pa, começou trabalhando com o dono de engenhos Major João Nicolau Fortes e que em 1940 adquiriu seu próprio engenho no Rio Santo Antonio no atual município de Igarapé-Miri//Pa, casou com Maria Fortes, esta filha do Major João Nicolau Fortes (vide família Fortes).
Família Leão
1ª G/ pais de Meneléu Correa Leão
2ª G/Filhos/F, Meneléu Correa Leão, que em 1956 foi admitido como sócio dos negócios de comércio e indústria canavieira do Major João Nicolau Fortes e filhos e que com recursos e capacidade administrativa deu impulso a esses negócios, especialmente do comércio de cachaça, tendo alugado o Engenho Vera Cruz, de Propriedade do Major Fortes, até a década de 1950 e permanecendo na sociedade até 1968, quando adquiriu o Engenho Nazaré, sito na Vila de Maiauatá no rio de mesmo nome.
Família Moraes
1ª G/ pais de João Pereira de Moraes/Cametá
2ª G/Filhos/F, João Pereira de Moraes/Cametá, que foi gerente do Engenho Santa Cruz, vindo da antiga Usina Santa Cruz citada em 1712 como produtora de açúcar em Igarapé-Miri, e Cametá, citado na década de 1950 se constituíu um destacado administrador da lendária Casa Vale, situada à margem do Rio Maiautá pertencente à firma Alves Vale & Cia, tornando-se um dos sócios da referida firma por sua capacidade administrativa em negócios que envolviam atividades de indústria-comércio-navegação, incluindo o lucrativo comércio de regatão pelo Rio Tocantins e Baixo Amazonas e dita Casa Vale que se constituiu numa espécie de empório comercial do concorrido Rio Maiauatá, onde de seu porto chegavam e saíam numerosos barcos com negócios com a referida casa comercial. Porém a poderosa Casa Vale de grande importância comercial e histórica na indústria canavieira, especialmente da cachaça, no promissor e lucrativo comércio de regatão, não resistiu à crise que se abateu sobre a indústria canavieira e, em consequência, sobre as demais atividades comerciais e veio à falência nos fatídicos anos finais da década de 1970, devido uma série de fatores, especialmente a concorrência dos produtos vindos de outras partes de país, das execuções da Justiça do Trabalho, via Junta implantada no ano de 1973 em Abaetetuba, que levou à leilão o conjunto de bens imóveis da firma. Vide Indústria Canavieira de Abaetetuba e Igarapé-Miri.
Família Bastos
1ª G/Pais de Joaquim Vieira Bastos
2ª G/Filhos/F, Joaquim Vieira Bastos, dono do Engenho Ariramba, sito no Rio Itanimbuca, no município de igarapé-Miri/Pa montado na década de 1960, que produzia a cachaça Ariramba.
Família Fernandes
1ª G/ pais de Ricardo fernandes
2ª G/Filhos/F, Ricado Fernandes, que era casado com uma das filhas do sr. Antonio José da Costa Cardoso, dono do antigo Engenho São Benedito na 1ª década do século 20, a qual herdou o dito engenho, que após alguns períodos de aliguéis foi fechado devido desgaste dos maquinários.
Família Costa
1ª G/ pais de Antonio Primo da Costa
2ª G/Filhos/F, Antonio Primo da Costa, que em 1930 comprou o Engenho Santa Maria, de propriedade de José Garcia Filho/Cazuzinha e seu pai Coronel José Garcia da Silva/Coronel Garcia. Antonio Primo da Costa desenvolveu atividades no engenho de cana-de-açúcar até o ano de 1950, quando alienou os bens ao deputado Alaci Pinheiro Sampaio.

1ª G/ pais de Francisco Ferreira da Costa/Seu Chico
2ª G/Filhos/F, Francisco Ferreira da Costa/Seu Chico, começou como empregado braçal e chegou a gerente de um engenho nas margens do Rio Quianduba em Abaetetuba e, poupando suas economias, conseguiu arrendar um pequeno engenho, em sociedade com dois amigos. Algum tempo depois comprou a engenhoca Santa Rosa, sito às margens do Rio Meruú-Açu, em Igarapé-Miri/Pa, com pequena produção de cachaça e, devido as dificuldades, passou a produzir menor quantidade de frasqueiras de cachaça em 1991, fato que fez com que Seu Chico, após 50 anos de atividades no ramo, viesse a fechar seu pequeno engenho e passou a viver como pequeno comerciante ribeirinho de Igarapé-Miri.
Família Cardoso
1ª G/ pais de Antonio José da Costa Cardoso
2ª G/Filhos/F, Antonio José da Costa Cardoso, que era dono na 1ª década do século 20 do antigo engenho São Benedito, sito nas margens do Rio Meruú-Açu, que após algum tempo, comprou novas terras onde plantava cacau cuja produção vendia juntamente com a cachaça produzida no engenho, que com o falecimento do sr. Antonio José, foi herdado por uma de suas filhas, 3ª G/Netos/N, que era casada com o sr. Ricardo Fernandes, que após alguns anos de aluguéis do referido engenho, o mesmo foi fechado devido desgaste de maquinário.
Família Nunes
1ª G/ pais de Antonio Gonçalves Nunes, o Barão de Igarapé-Miri
2 G/Filhos/F, Antonio Goonçalves Nunes, o Barão de Igarapé-Miri, com um engenho no Rio Maiauatá, no atual município de Igarapé-Miri, local em que o sr. Altino Pinheiro Sampaio veio a montar, na década de 1950, o Engenho Santo Antonio.
Família Rodrigues
1ª G/pais de Jerônimo Marques Rodrigues
2ª G/Filhos/F, Jerônimo Marques Rodrigues, natural de Igarapé-Miri e falecido em 2009 com 92 anos de idade (nasceu por volta de 1907), iniciou suas atividades no comércio de regatão através da canoa à vela São Benedito que havia adquirido do sr. Júlio Correa Lobato no ano de 1946 e fazendo trocas de cachaça, telhas e outros produtos do Baixo Tocantins com os produtos como farinha de mandioca, peixes secos e outros das localidades dos rios Capim, Santana, Ilha do Marajó, e vendendo o resultado das trocas no próprio município de Igarapé-Miri/Pa. Em 1957 pasoou a fazer o mesmo comércio pela região do Salgado do Pará, atravessando a Baía do Sol, pelas localidades de Curuçá, Marudá, Maracanã e outras, tendo prosperado nos negócios, casado e com filhos, 3ª G/Filhos/F: Osmar, Oscar, João, José, Celso, Maria Neuza, Maria de Nazaré, Maria Celma e Marinete Correa Rodrigues, tendo introduzido os filhos na mesma atividade e com embarcações motorizadas, inclusive o navio Pinheiro, que reformado, passou a chamar-se São Jerônimo com viagens para o Baixo Amazonas e ainda no sistema de trocas, tendo avançado economicamente, e com isso, iniciaram na tradicional atividade canavieira, adquirindo maquinário usado do sr. José Timóteo e instalando o Engenho Liderança, sito no Rio Murutipucu, no município de Igarapé-Miri e com isso o sr. Jerônimo Marques Rodrigues ficou administrando o engenho e os filhos continuaram na atividade de comércio de regatão pelo Baixo Amazonas e região do Salgado Paraense. Com os progressos econômicos constituíram a firma Jerônimo Rodrigues & Filhos e assim adquiriram outros bens, inclusive os imprescíndíveis barcos para vender a Cachaça Rodrigues e outros produtos da região. Em 1973 iniciaram no ramo de torrefação de café em Belém, no Porto do Sal, negociando os produtos da torrefação da fábrica de Belém com os regateiros do Baixo Amazonas. Deixaram os negócios da indústria canavieira e do comércio de regatão nas mãos do sr. Bertino/Fiapo e montaram uma loja na Av. Alcindo Cacela, em Belém/Pa, loja que deu origem ao grande grupo de Spermercados Líder e o grande Shopping Center Castanheira. Os Rodrigues, descendentes de Jrônimo Marque Rodrigues, já devem estar atualmente com as gerações: 4ª (bisnetos), 5ª (trinetos), 6ª (tetranetos), etc. desse patriarca bem sucedido nos negócios advindo da indústria canavieira e do comércio de regatão muito comum em Igarapé-Miri e Abaetetuba nos anos de 1930 em diante.
Família Lobato
1ª G/ pais do Capitão Porfírio Antonio Lobato
2ª G/Filhos/F, Capitão Porfírio Antonio Lobato, que comprou as terras do antigo Engenho Santa Cruz e, posteriormente, as vendeu ao português Avelino Joaquim do Vale e também ficou por motivo de hipoteca com Américo Correa Filho, na 2ª década do século 20, com o Engenho Vera Cruz, sito no Rio Panacuéra-Miri e tendo repassado este engenho no princípio da década de 1930 ao Major João Nicolau Fortes.

1ª G/ pais de Manoel Lobato/Duquinha Lobato
2ª G/Filhos/F, Manoel Lobato/Duquinha Lobato, rico senhor, dono de negócios no ramo de indústria-comércio-navegação em Igarapé-Miri/Pa, com seus familiares residindo em Belém/Pa.
Família Ribeiro
1ª G/ pais de Raimundo Mito Ribeiro/Mito Ribeiro
2ª G/Filhos/F,Raimundo Mito Ribeiro/Mito Ribeiro, que junto com Manuel Lourenço Correa Lobato, alugaram do Major João Nicolau Fortes o Engenho Vera Cruz, sito às margens do Rio Panacuéra-Miri, ficando na indústria canavieira por alguns anos, quando o devolveram à sra. Maria Fortes, filha do Major Fortes que havia falecido.
Família Correa
1ª G/ pais de Américo Correa
2ª G/Filhos/F, Américo Correa, era de origem italiana, que na última década do século 19 montou o Engenho Vera Cruz no rio Panacuéra-Miri e prosperou economicamente. Casou e teve os filhos, 3ª G/Netos/N: Júlio e Américo Correa (o filho).
3ª G/N, Américo Correa Filho, que com o falecimento do pai, assume os negócios do engenho de cana, que na 2ª década do século 20, devido dificuldades financeiras, hipoteca o engenho ao Capitão Porfírio Antonio Lobato, que acaba ficando com o referido engenho Vera Cruz.
3ªG/N, Júlio Correa, que após o falecimento de seu pai, herda a propriedade denominada Espera, localizada nas margens do Rio Igarapé-Miri, onde havia uma grande plantação de cacau.

1ª G/ pais de Arcelino Pimentel Correa
2ª G/Filhos/F, Arcelino Correa, que começa a trabalhar desde os 14 anos como empregado de casa comercial, tendo posteriormente casado com Alice Pinheiro e foram para o interior do município de Igarapé-Miri/Pa para desenvolver o comércio de regatão em canoas à vela para o Baixo Amazonas, onde levava os produtos locais, especialmente cachaça, que trocava com os produtos desta região, como pirarucu, couros de jacarés e outros animais silvestres e outras mercadorias e assim foi crescendo nos negócios. Arcelino Pimentel Correa e Alice Pinheiro tiveram 3 filhos, 3ª G/Netos/N: Alaci, Arthur e Artêmio Pinheiro Correa e com estes criou a firma Arcelino Correa & Cia. e montaram o Engenho São Judas Tadeu no Rio Murutipucu, no atual município de Igarapé-Miri/Pa, com um maquinário adquirido do sr. Manoel Lobato/Duquinha Lobato, quando passaram a produzir cachaça de nominada Com Jeito Vai, que comercializava no sistema de regatão pelas localidades da região tocantina e rio Amazonas. Tendo prosperado nos negócios, Arcelino Pimentel Lobato e filhos, em 1970, foram para Belém e no chamado Porto do Sal instalaram um armazém de estivas chamado Armazém Correa e no final do ano de 1970 encerraram as atividades da indústria canavieira e do comércio de regatão. O sr. Arcelino Pimentel Correa já é falecido e os filhos, 3ª G/Netos/N, prosseguiram nos negócios e são os netos do Sr. Arcelino, 4ª G/Bisnetos/Bn, que estão à frente de uma grande rede de supermecados em Belém/Pa.
Família Correa Lobato:

1ª G/ pais de Júlio Correa Lobato
2ª G/Filhos/F, Júlio Correa Lobato, natural de Igarapé-Miri/Pa, comerciante de regatão, dono de embarcações, inclusive o navio Pinheiro, dono de engenhos.

1ª G/ pais de Manoel Lourenço Correa Lobato
2ª G/Filhos/F, Manoel Lourenço Correa Lobato, que junto com o sr. Mito Ribeiro, alugaram o Engenho Vera Cruz, sito no Rio Panacuéra-Miri, do Major João Nicolau Fortes. Manoel Lourenço e Mito Ribeiro, após alguns anos na indústria canavieira, devolveram o mesmo engenho à sra. Maria Fortes, que havia herdado o engenho de seu pai, o Major Fortes.

1ª G/Pais do Capitão Arcelino de Miranda Lobato
2ª G/Filhos/F, Capitão Arcelino de Miranda Lobato
1ª G/ pais de Arcelino Correa Lobato

Família Lopes
1ª G/ pais de Raimundo Pinheiro Lopes
2ª G/Filhos/F, Raimundo Pinheiro Lopes, que chegou a trabalhar nos engenhos de cana-de-açúcar do Major João Nicolau Fortes.
Família Araujo
1ª G/ pais de Manoel Araujo/Duquinha Araujo
2ª G/Filhos/F, Manoel Araujo/Duquinha Araujo, comerciante no município de Igarapé-Miri/Pa, nos anos de 1950 em diante.
Família Levy
1ª G/ pais de Moisés Levy
2ª G/Filhos/F, Moisés Levy, que chegou ao cargo de prefeito municipal de Igarapé-Miri/Pa, citado em 1931.
Família Nahum
1ª G/ pais de Benjamim Nahum/Poca
2ª G/Filhos/F, Benjamim Nahum/Poca, comerciante e dono de engenhos no município de Igarapé-Miri/Pa nos anos de 1950 em diante.
Família Castro
1ª G/ pais de Joaquim de Freitas Castro
2ª G/Filhos/F, Joaquim de Freitas Castro, português, químico industrial, trabalhou nos engenhos do Major João Nicolau Fortes em Igarapé-Miri/Pa nos anos de 1930 que, posteriormente, adquiriu seu próprio engenho no Rio Piquiarana, no atual município de Abaetetuba/Pa, casou com Flor Fortes, esta filha do Major João Nicolau Fortes para quem Joaquim trabalhava.

1ª G/ pais de Raimundo Castro
2ª G/Filhos/F, Raimundo Castro, que era afilhado e trabalhava como gerente dos negócios de João Tourão Correa de Miranda até 1960.

1ª G/ pais do deputado Victório Gonçalves de Castro
2ª G/Filhos/F, deputado Victório Gonaçves de Castro, foi deputado na gestão do Governador Lauro Sodré ( anos de 1902 a 1914).
Família Pantoja
1ª G/ pais de Miguel e Venino Tourão Pantoja
2ª G/Filhos/F, Miguel Tourão Pantoja, que com o irmão Venino compram os negócios comerciais de João Tourão Correa de Miranda, em Igarapé-Miri/Pa.
2ª G/Filhos/F, Venino Tourão Pantoja
Família Pinheiro Sampaio
1ª G/ pais do deputado Alaci Pinheiro Sampaio
2ª G/Filhos/F, deputado Alaci Pinheiro Sampaio, que no ano de 1950 comprou o Engenho Santa Maria do sr. Antonio Primo da Costa e ficou na indústria canavieira até o ano de 1970.
2ª G/F, Altino Pinheiro Sampaio, que na década de 1950 instalou o Engenho Santo Antonio, às margens do Rio Maiauatá, no atual município de Igarapé-Miri/Pa, cuja cachaça produzida era vendida para as engarrafadoras Santo Antonio e Cocal, de São Sebastião da Boa Vista/Pa, na Ilha do Marajó. O Engenho Santo Antonio foi montado nas terras do antigo engenho de Antonio Gonçalves Nunes, o Barão de Igarapé-Miri, contemporâneo de Pedro Honorato Correa de Miranda citado em Família Correa de Miranda, acima.

Prof. Ademir Rocha, de Abaetetuba/Pa, em 22/8/2010.

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