Palavra de Vida –
Março de 2018
26 Fevereiro 2018
Fonte:
www.focolare.org.br
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Outros textos.
“Mostra-me, Senhor os teus
caminhos, ensina-me tuas veredas.” (Sl 24[25],4)
O rei e profeta Davi,
autor deste salmo, sofre o peso da angústia e da pobreza e se sente em perigo
diante de seus inimigos. Ele gostaria de encontrar um caminho para sair dessa
situação dolorosa, mas experimenta a sua incapacidade. Então levanta os olhos
para o Deus de Israel, que desde sempre protege o seu povo, e o invoca com
esperança para que venha em seu socorro. A Palavra de Vida deste mês salienta,
em especial, o seu pedido de conhecer os caminhos e as veredas do Senhor, como
luz para as próprias escolhas, sobretudo nos momentos difíceis.
“Mostra-me, Senhor os teus caminhos,
ensina-me tuas veredas.”
Também
a nós acontece que tenhamos de fazer escolhas decisivas para a nossa vida, que
comprometem a consciência e toda a nossa pessoa. Às vezes temos uma série de
caminhos possíveis diante de nós e ficamos incertos sobre qual é o melhor;
outras vezes temos a impressão de que não temos nenhuma saída… Procurar um
caminho para prosseguir é algo profundamente humano, e às vezes precisamos
pedir a ajuda de alguém que consideramos amigo. A fé cristã nos faz entrar na
amizade com Deus: Ele é o Pai que nos conhece intimamente e ama acompanhar-nos
no nosso caminho. Todos os dias Ele convida cada um de nós a entrar livremente
em uma aventura, tendo como bússola o amor desinteressado a Ele e a todos os
seus filhos. Os caminhos, as veredas são também ocasiões de encontro com outros
viajantes, de descobertas de novas metas a serem compartilhadas. O cristão não
é jamais uma pessoa isolada: ele faz parte de um povo em caminho rumo à
realização do projeto que Deus Pai preparou para a humanidade e que Jesus nos
revelou com suas palavras e com toda a sua vida: a fraternidade universal, a
civilização do amor.
“Mostra-me, Senhor os teus caminhos,
ensina-me tuas veredas.”
E os
caminhos do Senhor são ousados, às vezes beirando o limite das nossas
possibilidades, como pontes de corda esticadas entre paredões rochosos. Eles
desafiam nossos hábitos egoístas, os preconceitos, a falsa humildade e nos
abrem horizontes de diálogo, encontro, empenho pelo bem comum. E sobretudo
pedem de nós um amor sempre novo, construído sobre a rocha do amor e da
fidelidade de Deus por nós, capaz de chegar até o perdão. Perdão que é a
condição irrenunciável para construir relações de justiça e de paz entre as
pessoas e entre os povos. Até mesmo o testemunho de um gesto de amor simples,
mas autêntico, pode iluminar o caminho nos corações dos outros. Na Nigéria,
durante um encontro no qual jovens e adultos podiam partilhar as experiências
pessoais de amor vivido conforme o Evangelho, Maya, uma menina, contou: “Ontem,
enquanto estávamos jogando, um menino me empurrou e caí. Ele me disse
“desculpe!” e eu o perdoei”. Essas palavras abriram o coração de um homem cujo
pai tinha sido assassinado pelo Boko Haram: “Olhei para Maya. Se ela, que é uma
menina, é capaz de perdoar, significa que também eu posso fazer a mesma coisa”.
“Mostra-me, Senhor os teus caminhos,
ensina-me tuas veredas.”
Se
quisermos confiar-nos a um guia seguro no nosso caminho, lembremo-nos de que
Jesus disse de si mesmo: “Eu sou o Caminho…” (Jo 14,6). Chiara Lubich,
dirigindo-se aos jovens reunidos em Santiago de Compostela para a Jornada
Mundial da Juventude de 1989, encorajou-os com estas palavras: (…) Definindo a
si mesmo como “o Caminho”, Jesus quis dizer que devemos caminhar como Ele
caminhou (…). Pode-se dizer que o caminho percorrido por Jesus tem um nome:
amor. (…) O amor que Jesus viveu e nos deixou é um amor especial e único. (…) É
o próprio amor que arde em Deus. (…) Mas, amar a quem? Amar a Deus é certamente
o nosso primeiro dever. Depois: amar a cada próximo. (…) Da manhã até à noite,
todo relacionamento com os outros deve ser vivido com esse amor. Em casa, na
universidade, no trabalho, nas quadras de esporte, nas férias, na igreja, pelas
ruas, devemos colher as diversas ocasiões para amar os outros como a nós
mesmos, reconhecendo Jesus neles, não esquecendo ninguém; mais ainda, sendo os
primeiros a amar a todos. (…) Entrar o mais profundamente possível no coração
do outro; entender realmente seus problemas, suas exigências, seus fracassos e
também suas alegrias, para poder compartilhar tudo com ele. (…) De certo modo,
tornar-se o outro. Como Jesus que, sendo Deus, por amor se fez homem como nós.
Assim o próximo se sente compreendido e aliviado, porque encontra alguém que
carrega com ele os seus pesos, as suas aflições, e partilha com ele as suas
pequenas felicidades. “Viver o outro”, “viver os outros”: isso é um grande
ideal, isso é superlativo (…).
Letizia
Magri
Reproduzido pelo Blog do Ademir Rocha
Conhecer para preservar
O Evangelho vivido:
“a vida como dádiva”
22 Fevereiro 2018
Todo gesto de amor é como beber da fonte do Evangelho.
A carta ganhadora
Sou um agente comercial. Um dia entrei na sede de uma grande empresa para apresentar meus produtos ao gerente de compras. Como ele mostrou pouco interesse, preparei-me para sair do seu escritório. Mas durante essa breve reunião percebi que estava lidando com uma pessoa que sofria. Já estava na porta, quando senti que devia voltar e simplesmente perguntei-lhe: “Você tem certeza de que está bem?”. Com os olhos arregalados, ele me perguntou: “Porque você me pergunta isso?”. Respondo contando-lhe a sensação que tive ao vê-lo, saúdo-o novamente e saio. No dia seguinte, recebo um telefonema dele. “Queria agradecer-lhe. Depois que você foi embora sua pergunta ficou ressoando na minha mente, e então, à noite, fui ao médico que confirmou que eu poderia ter um colapso a qualquer momento e que precisava fazer imediatamente uma terapia energética”. No mesmo dia, essa empresa fez-me uma compra substancial. Não só encontrei um grande cliente, mas também ajudei uma pessoa a melhorar. Colocar o amor em primeiro lugar nos nossos relacionamentos é sempre a carta vencedora.
Do site do Movimento dos Focolares – Itália
Sou um agente comercial. Um dia entrei na sede de uma grande empresa para apresentar meus produtos ao gerente de compras. Como ele mostrou pouco interesse, preparei-me para sair do seu escritório. Mas durante essa breve reunião percebi que estava lidando com uma pessoa que sofria. Já estava na porta, quando senti que devia voltar e simplesmente perguntei-lhe: “Você tem certeza de que está bem?”. Com os olhos arregalados, ele me perguntou: “Porque você me pergunta isso?”. Respondo contando-lhe a sensação que tive ao vê-lo, saúdo-o novamente e saio. No dia seguinte, recebo um telefonema dele. “Queria agradecer-lhe. Depois que você foi embora sua pergunta ficou ressoando na minha mente, e então, à noite, fui ao médico que confirmou que eu poderia ter um colapso a qualquer momento e que precisava fazer imediatamente uma terapia energética”. No mesmo dia, essa empresa fez-me uma compra substancial. Não só encontrei um grande cliente, mas também ajudei uma pessoa a melhorar. Colocar o amor em primeiro lugar nos nossos relacionamentos é sempre a carta vencedora.
Do site do Movimento dos Focolares – Itália
Reproduzido pelo Blog do Ademir Rocha
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