Ray Cardoso - Ambientalismo, Artes e Espiritualidade em Ação
RAIMUNDO RODRIGUES CARDOSO
Experiências de Raimundo Rodrigues Cardoso
em publicações
dos professores Miguel Caripuna
(Sociologia) e Ademir Rocha
(Ciências Biológicas)
Rai Cardoso - Espiritualidade,
Ambientalismo e Artes Plásticas
Vide fotos das Ações Educativas Ambientais
do Movimento
Ecológico, do qual Rai Cardoso foi
presidente por muitos anos das
Décadas de 1980, 1990 e 2000.
Nas fotos acima e abaixo estão algumas
obras
e atividades do artista Rai Cardoso
Artesanato de Miriti
Acima a índia Yara, das Lendas
Amazônicas
Recentemente, em 2017, visitamos nosso
velho amigo de tantas lutas e em variados segmentos da sociedade abaetetubense,
RAIMUNDO RODRIGUES CARDOSO/Rai Cardoso, junto com tantos outros amigos, que
também militaram conosco em causas sociais, educacionais, culturais, políticas,
ambientais, humanitárias, cristãs e outras lutas (inclusive com o saudoso
membro do MECA, Ari Lobato, de agradável recordação e já falecido, do qual
estamos colhendo dados para uma futura publicação, lutas em favor da promoção
do homem e da sociedade abaetetubense e da região). E ontem (11/01/2018)
recebemos a agradável visita do Rai Cardoso, que veio nos avisar do encontro da
Comunidade Focolares de Abaetetuba (Rai Cardoso é o mais antigo membro do
Movimento dos Focolares em Abaetetuba, com 49 anos como membro desse
Movimento), e que veio nos pedir o favor de preparar um resumo de suas
atividades como membro da Igreja, do Focolares, artista e ainda defensor das
causas do Meio Ambiente. Recentemente, nos fins do ano de 2017, pelo seu profundo
conhecimento dos aspectos do Meio Ambiente, ele foi, novamente, chamado para
fazer parte da Secretaria do Meio Ambiente de Abaetetuba/SEMEIA, devido o seu
enorme cabedal de conhecimentos e ações ambientaisde, facilidades de
articulação, ou ajudas em outras ações a favor de projetos ambientalistas de
terceiros, que beneficiaram diferentes segmentos sociais e localidades de
Abaetetuba e sua região. Antes, Rai Cardoso exerceu o cargo de Secretário da
pasta do Meio Ambiente e, posteriormente, com a mudança de governo, passou a
outro nível na mesma secretaria em Abaetetuba.
Abaixo temos o grande paneiro aqui chamado "aturá"
usado antigamente no transporte dos produtos de roçados
de Abaetetuba
Foto de Clóvis Figueiredo
RAIMUNDO RODRIGUES CARDOSO/Rai Cardoso,
nasceu em 06/08/1949, às margens do Igararapé Ypixuna (seus ascendentes eram
moradores da localidade Miritizal, esta um pouco distante do mesmo Igarapé
Ypixuna, tudo na área das antigas colônias, Zona Rural de Abaetetuba/PA), filho
de Jofre Rodrigues Cardoso e
Dona Júlia Rodrigues Cardoso, um casal
humilde, de simples colonos, e Ray Cardoso muito se orgulha de sua humilde
origem e de sua ascendência, que é uma mistura de índio, negro e branco
português, e com alguns ancestrais oriundos de imigrantes cearenses ‘fugidos da
seca nordestina” dos fins do século 19, constituindo-se uma verdadeira
família de caboclos amazônicos, condição a qual ele se refere sempre. E, sendo
de Abaetetuba, Rai Cardoso é um verdadeiro “homem forte e valente” conforme se
traduz do antigo nome indígena Abaeté, antes da cidade mudar o nome para
Abaetetuba, este nome que também na linguagem tupi significa ‘homem verdadeiro”
que Rai Cardoso é, e ainda é depositário de um enorme consciência e
conhecimentos ambientais e ainda é depositário de conhecimentos da cultura
paraense e amazônica, que ele faz questão de falar nos encontros com os amigos
e comunidades.
Família e Espiritualidade Cristã
E Rai Cardoso (como
o tratamos) é casado com Edilena Negrão Cardoso,
esta vinda de tradicional família de Abaetetuba e com os filhos: Raíssa, Radi e Raoni,
e que agora, são avós de duas lindas gêmeas idênticas, filhas de Radi.
Na fase de casado, Ray e esposa
paticipavam ativamente dos encontros do Movimento Focolarino e
por isso já tinham na vida familiar a imagem espiritual-cristã de uma
verdadeira família unitária, baseada na figura de DEUS PAI (que
é Amor), na figura de DEUS TRINO (Pai, Filho e
Espírito Santo, que vivem em Harmonia Eterna, como uma Família Divina),
e na FAMÍLIA DE NAZARÉ (José, Maria e
Jesus), onde JOSÉ era o pai zeloso e justo; MARIA como
Modelo de Vida Cristã e fiel cumpridora dos deveres religiosos de sua época,
mesmo antes de Jesus, quando deu o seu SIM a Deus no episódio da Anunciação do
Anjo, e depois, com seu filho JESUS, onde continuou no serviço e
amor ao próximo, com preocupação social. E foi, baseado nestes modelo de “Família Divina”
que Rai Cardoso e sua esposa Edilena procuraram viver e educar seus
filhos Raissa, Radi e Raoni e,
agora, seus netos, como tesouros preciosos e, como membros da
‘Família-Humana-Divina’, pois eles não se fecharam para o mundo,
e continuam a contribuir na divulgação desse modelo de família no seio da
sociedade local, e da ‘Natureza’ como “Dom de Deus”
para o homem e claro, dentro daquelas limitações que o ser humano possui, mas
em contínuo aperfeiçoamento no decorrer de todos esses anos em contato com
a Espiritualidade da Unidade, de Chiara Lubich.
Os pais de Rai, Jofre e Júlia,
com luta e tenacidade, conseguiram superar os inumeráveis obstáculos que a vida
lhes apresentava, incluindo a falta de recursos financeiros, mas venceram, pois
seus filhos, inclusive Rai, se firmaram na sociedade abaetetubense como
trabalhadores, operários, técnicos e professores.
Rai Cardoso tem carinho especial pelos
seus pais, irmãos, parentes e amigos e, como cidadão abaetetubense, de “homem
verdadeiro” goza de um largo círculo de amizades amealhadas em suas inumeráveis
atividades e lutas em favor da melhoria da vida, em todas as suas dimensões, e
a favor de toda a sociedade de Abaetetuba e região, conforme comprovam sua luta
e atividades no meio social, educacional, cultural e ambiental. E também ele
possui amigos espalhados por Belém e outros lugares do Brasil, amigos
adquiridos nos seus encontros e ações em favor de uma sociedade mais justa e
fraterna e das suas lutas pelo meio ambiente, e outros amigos adquiridos em
outras atividades especificadas nestes escritos.
O então jovem Rai Cardoso, um
operário católico na construção da Igreja e do Focolares
As lutas de Rai Cardoso começaram com 20
anos de idade, e em favor de sua comunidade rural do Abaetézinho, junto ao
então recém-chegado Padre Diego Arroyos Silva, na então Prelazia de
Abaeté do Tocantins, este também jovem e idealista padre, de origem espanhola,
que juntos começaram a mobilizar os católicos dessa localidade no início da
década de 1970, para a participação na comunidade eclesial católica, quando
também aconteceu a 1ª Missa na referida área
rural, situada nas margens de um ramal de estradas chamado Abaetezinho, cujo
nome veio de um igarapé de mesmo nome. E também, na mesma época, um poquinho
antes, em 1968, já tinha chegado à Abaetetuba a Espiritualidade da Unidade,
que contagiou Rai Cardoso e outros jovens, adolescentes e até adultos e
famílias, tornando-se um forte movimento religioso e espiritual em
Abaetetuba, com os seus primeiros encontros da “Palavra de Vida”,
congressos, jornadas e reuniões de aprofundamentos e ações evangélicas, que
também entrou em contato com as primeiras ações de uma nova Teologia que
surgia na Igreja, preconizada em documentos eclesiais, que tratava da “escolha
preferencial pelos pobres, jovens e oprimidos da América Latina”, que o
ativo Padre Diego pregava, e que assim já veio da Europa e com alguns
conhecimentos da nova Espiritualidade da Unidade que rapidamente estava se
espalhando pela Europa e mundo. Assim a comunidade do Abaetezinho e os jovens
do Movimento dos Focolares foram se firmando no seio da Igreja Católica, e até
os dias atuais de 2018.
Fato interessante das atividades de Rai
Cardoso, como membro da Igreja Católica e do Movimento Gen (Geração Nova, do
Movimento dos Focolares), ainda nos seus albores em Abaetetuba, foi sua
influência na vida de seu cético primo Edir, este já falecido, para a sua
entrada para o seio da Igreja, e no seu posterior despertar para a vocação
sacerdotal, fato que levou esse jovem sacerdote, oriundo da mesma zona rural de
Rai, a ter destacada atuação em uma cidade de Minas Gerais e no próprio Pará,
com atuação no município de São Caetano de Odivelas. Nesses primeiros tempos da
vida Gen em Abaetetuba, muitos jovens, dos setores masculino e feminino, foram
despertados para inúmeras outras vocações eclesiais e focolarinas.
Um grupo de focolarinos/as, vindos de Belém, em foto com alguns antigos
membros do Focolares em Abaetetuba, inclusive Rai Cardoso e família
Um focolarino e uma antiga família focolarina reunida para um evento
Um encontro da Palavra de Vida em Abaetetuba
Fotos de antigos encontros do Movimento Gen-Geração Nova
A Fazenda da Esperança, que se dedica a recuperação de pessoas
do mundo dos vícios e drogas, iniciou em Abaetetuba através do
Movimento Gen, em uma casa em um Ramal de estrada. No caso,
eram recuperandos do grupo masculino, que depois, no tempo do Bispo d. Ângelo Frosi,
trocou para feminino. Vide fotos abaixo
A grande mentora da Espiritualidade da Unidade, Chiara Lubich. abaixo,
e suas primeiras companheiras, que também trouxeram essa nova espiritualidade
para o Brasil, Pará e Abaetetuba.
Ainda Rai Cardoso e o Movimento dos
Focolares
Os esforços de Rai Cardoso e primeiros
companheiros, junto ao Movimento Gen, começou através do seu encontro com os
membros do Centro Zonal do Movimento dos Focolares de Belém, que
começaram a vir para Abaetetuba lá pelo distantes anos de 1968 e 1969, sob a
coordenação do focolarino Heleno e sua comitiva, que foram recepcionados
justamente pelo Padre Diego e Rai Cardoso. Também o setor feminino do Focolares
em Belém, através de sua responsável e focolarina Inês e outras focolarinas,
iniciaram suas vindas à Abaetetuba, fato que enriqueceu na constituição de uma
animada comunidade de jovens em Abaetetuba, com o nome GEN-Geração Nova, tendo
Rai como um de seus primeiros membros e dirigente do setor masculino dessa obra
e Jandira e Edilena como responsáveis pelo setor feminino. Hoje, em 01/2018,
Rai ainda faz parte do Focolares em Abaetetuba, como membro do grupo dos “Voluntários de Deus”
Rai Cardoso ajudava o Pe. Diego na
catequese dos jovens católicos, ao mesmo tempo que organizava seu grupo dos
Focolares. Pode-se dizer, então, que foi através de Rai Cardoso e seus antigos
companheiros de grupo e do antigo setor feminino da “Obra de Maria”
(nome oficial do Focolares junto ao Vaticano), que o mesmo Movimento dos Focolares
surgiu e cresceu em Abaetetuba e, com a vinda constante dos focolarinos e,
posteriormente, das focolarinas, onde Abaetetuba foi crescendo na
vivência da Espiritualidade da Unidade, nos encontros da Palavra de Vida
no município, e encontros em Belém, que arrastou muitos jovens, na
experiência comunitária da vivência da vocação focolarina. Se contarmos o ano
de 1968 como o início dos Focolares em Abaetetuba, (data bem próxima da chegada
dos Focolarinos em Belém) estamos perto dos 50 anos da presença do
Movimento dos Focolares em nossas terras de Abaetetuba, incluindo alguns
municípios vizinhos ao nosso. Por conta de suas atividades como católico e
do Movimento Gen, e do posterior Grupo dos Voluntários de Deus,
dos setores masculino e feminino, podemos afirmar que muitos jovens, adultos e
casais foram arrastados para o seio da Igreja, e do Movimento dos
Focolares, do ambientalismo e até para as vocações sacerdotais e focolarinas,
graças também aos empenhos de Rai Cardoso, sua esposa Edilena e seus antigos
membros de então. E Rai Cardoso, também vai completar em breve os seus 50 anos na
vivência da Espiritualidade da Unidade, pensamos que esse fato é significativo
e deve ser comemorado à altura da fidelidade de Rai e outros seus antigos
companheiros no seio da Igreja Católica e aos “Ideais Focolarinos”.
Obras em miriti de Rai Cardoso sempre fiel na
tarefa artística das motivações e lendas amazônicas
Cobra grande, saci estilizado, imagens de santos e
um Cristo Crucificado e Abandonado em miriti
. Rai Cardoso, como CRISTÃO CATÓLICO praticante,
fiel cumpridor das normas católicas e membro co-fundador do MOVIMENTO DOS FOCOLARES,
este Movimento com quase 50 anos em Abaetetuba, entidade católica internacional
que também abrange e está aberto a outras confissões e filosofias de vida em
fraternidade, fundada por Chiara Lubich em 1943, que procura desenvolver o “Ideal da Unidade”
no mundo inteiro e com ramificação em todos os segmentos da sociedade, na
clarificação desses ambientes. E Rai Cardoso trabalha, junto com seus amigos do
Movimento em favor desse ideal de Vida, que procura sempre ver no próximo um
irmão que precisa ser amado, conforme a essência de Deus como Amor e se
espelhando no Amor concreto de Jesus, que nos diz sempre: “Amai-vos uns aos outros, conforme Eu vos amei”,
conforme a máxima cristã: Amor com Amor se paga, isto é, se Deus nos amou ao
ponto de, por Amor, ter dado seu Filho para a Redenção do
mundo, nós devemos pagar o Amor de Deus com o amor ao próximo, onde se encontra
outro Jesus, especialmente nos pobres e marginalizados do: “Tive fome, tive
sede, estava nu, estava preso, estava doente, etc”. Com essa visão, Rai procurava
desenvolver algumas atividades no social, como: visita sistemática aos presos
da cadeia pública de Abaetetuba, acolhendo, aconselhado, distribuindo a Palavra de Deus e
cortando gratuitamente o cabelo dos presos dessa cadeia. E, conforme o Ideal de
Unidade de Chiara, Rai procura viver a “Arte de Amar” em seus ambientes de
trabalho, casa e em todas as situações em que estava envolvido, como: Amar a
todos, Amar Sempre, Ser o primeiro a amar (não esperando a iniciativa do
outro), Amar os inimigos; Fazer-se Um (nas alegrias e sofrimentos do próximo).
Quem pensar, com tudo o que falamos de Rai
e companheiros, que eles já são santos em vida, dizemos que sim e não, mas
estão em constante busca da santidade, em meio às dificuldades e fraquezas
humanas, que são inerentes ao ser humano, enquanto estiver nesta dimensão
terrena. A dialética da santidade consiste em amar sempre, porque quem pratica
um ato de amor já é santo naquele momento e, nas inevitáveis quedas e erros,
não se deixar levar pelas fraquezas (como diz a B[iblia: o homem velho em
contraposição ao Homem Novo) e levantar logo do fracasso e recomeçar com maior
empenho na Arte de Amar. E quem quiser ouvir o testemunho que aqui apresentamos
do Rai Cardoso, pode se dirigir a ele que o mesmo não se furtará a dar seu
testemunho de cristão e cidadão, não para mostrar “orgulho espiritual e de
sabedoria”, mas mostrar seu testemunho para dizer que amar com o Amor que vem
de Deus, é possível a todos. Rai também possui memória privilegiada e é
depositário de parte da memória histórica, ambiental e cultural de Abaetetuba e
é um dos informantes do Blog do Ademir Rocha.
O autor do Blog, Ademir Rocha e outros,
como antigo amigo e companheiro de muitas lutas de Rai em vários
segmentos de ações, conforme especificados acima, pode, a partir da longa
amizade com Rai e família, fazer um pequeno apanhado de algumas atividades
desempenhadas por ele e companheiros, e mostrar que, o que move as ações de
Rai, é muito mais que simples ativismo, mas na visão que ele absorveu da Espiritualidade
da Unidade – Movimento dos Focolares, vinculado à Igreja Católica, do qual é um
dos co-fundadores em terras de Abaetetuba no ano de 1968, em espiritualidade
que também, através de Abaetetuba, se espalhou por outras cidades vizinhas como
Moju, Barcarena e Igarapé-Miri, tendo Rai e esposa contribuído nessa difusão.
Eis algumas facetas e atividades de Rai
Cardoso no decorrer de sua vida:
. Rai Cardoso,
como Gari, função que ele assumiu logo que veio do meio rural para
a cidade de Abaetetuba, contribuindo na limpeza pública da cidade e, para o Rai
Cardoso, ter exercido essa função, não foi e não é demérito algum, pois sempre
que conta suas experiências no seio da Igreja Católica e do Movimento dos
Focolares, ele enfatiza esse aspecto de sua vida profissional e com muito
orgulho.
. Rai Cardoso,
como ex-funcionário da CELPA-Centrais Elétricas do Pará, na sua
juventude, exercia sua atividade já com a visão de que o trabalho é como uma
oração, que devia ser desempenhado com solenidade e na dimensão de que tudo
deve ser bem feito, com tensão à Unidade e à Santidade e dentro dos parâmetros
éticos e morais da espiritualidade cristã, conforme documentos sociais da
Igreja Católica sobre o trabalho e economia e na vivência da Espiritualidade da
Unidade, do Movimento dos Focolares.
. Rai Cardoso,
como ex-funcionário da SAGRI-Secretaria de Agricultura do Pará, no
município de Abaetetuba, procedia conforme acima e já também com a visão de
ambientalista, que ele trouxe dos anos que morou na localidade Ypixuna e no
Miritizal, às margens do Igarapé Ypixuna, em Abaetetuba/Pa, onde aprendeu com o
seu amado Pai Jofre, alguns segredos da Natureza e muitos aspectos da
flora e dá fauna, que entende como ninguém e com a visão espiritual-cristã
especificada no item abaixo do Ambientalismo.
. Rai Cardoso,
como CABELEREIRO, já trouxe essa profissão como algo inato em sua
vida, atividade aprofundada conforme sua visão espiritual-cristã, que deveria
exercer bem essa atividade como amor e serviço ao irmão. E aí está a razão pela
qual viajou várias vezes para São Paulo/SP, para fazer inúmeros cursos
relacionados a essa atividade, conforme nos mostram os inúmeros certificados
que possui em seu salão de cabeleireiro. Nessa profissão Rai Cardoso também
emprega a visão cristã de que toda a pessoa deve ser amada, conforme Deus nos
ama e, logo, cada cliente, deve ser como um irmão, um próximo, que deve receber
toda atenção e relevância de Filho de Deus e, portanto, uma pessoa que está ali
para ser amado, como em um verdadeiro serviço de apostolado no “Fazer aos
outros aquilo de bom que gostaria que fosse feito a você”. Ray hoje possui
renome na profissão de cabeleireiro, do qual nunca se afastou, mesmo quando
ocupou recente função pública, como Secretário Municipal do Meio Ambiente, em
Abaetetuba.
O Ambientalistas Rai Cardoso, um protetor
do Meio Ambiente
A Natureza como Dom de Deus, em concepção
da Igreja e Movimento Focolarino
. Rai Cardoso,
como AMBIENTALISTA, paixão que, conforme dito acima, trouxe dos
anos em que morava no seio da mata, no meio das espécies da flora e fauna
amazônica, cercado de rios, igarapés e campos minerais de areias e outros
aspectos naturais, que ele conhece como ninguém. Rai Cardoso, ainda garotinho,
gostava de se embrenhar pelas matas, correr e brincar em meio das árvores e
rios de sua localidade, na área do Igarapé Ypixuna e seus arredores. Aprendeu
com seu pai, a quem amava e dedicava muita atenção, a conhecer os segredos da
Natureza, o nome das espécies animais e vegetais e os métodos de criação de
animais e plantio de árvores, conforme veremos mais adiante. Por essa sua
faceta de ambientalista, Rai Cardoso foi reconhecido e agraciado com inúmeros
prêmios, reportagens de jornais e revistas e participação em eventos locais,
regionais, nacionais e até internacionais, como foi o caso de sua viagem aos
EUA em passado não muito distante.
Com o reforço da visão da Espiritualidade
da Unidade sobre a Criação de Deus, Rai
entendeu que tudo o que existe na Natureza é fruto dessa Obra Criadora de Deus
e se tudo veio de Deus, em tudo está o seu Amor, pois, Deus é Amor e tudo o que
Ele criou, criou por Amor e no Amor, conforme nos diz as Escrituras Sagradas no
capítulo da Criação do Mundo. E com essa visão de que Deus criou os animais, os
vegetais, a água, o vento, enfim, toda a Natureza, e também criou o Mundo, o
Universo, e que tudo foi criado em verdadeiro Equilíbrio e Harmonia, e que nada
existe por acaso na Natureza, no Mundo e no Cosmos, pois Deus também é
Harmonia, conforme nos mostra a Trindade de Deus,
em Pai, Filho e Espírito Santo, que convivem em perfeita Harmonia, como o Uno
de Deus, e que, portanto, toda Obra Criadora de Deus, inclusive o homem, saiu
do Seio da Trindade de Deus, e que, um dia, tudo deve retornar ao seio da mesma
Trindade, devidamente transformado e sem a mácula do pecado, que ora
assola a nossa vida e a Natureza.
O pecado do homem adquire toda forma de
violência, inclusive contra a Natureza, conforme nos diz as Sagradas
Escrituras: “A Natureza chora e geme as dores do parto”, que quer nos dizer que
a Natureza sofre a ação do pecado do homem quando este pratica o desmatamento
irracional, extingue as espécies animais e vegetais, polui e contamina os rios,
ar e solos, destrói irracionalmente os recursos naturais e os meios ambientes
de milhares de seres vivos, enfim, quando agride e destrói a Natureza.
E a Natureza, atingida pelas ações
irracionais do homem, se volta contra o próprio homem, conforme se nota pelo
aquecimento global, que provoca o desequilíbrio dos elementos naturais e esse
desequilíbrio desencadeia uma série de catástrofes naturais e agora
desproporcionais, em relação aos desastres do passado, como os vulcões fora dos
parâmetros de liberação de energia e emissão de larvas; maremotos, terremotos,
temporais, acompanhados de chuvas torrenciais e devastadoras,
deslizamentos de terras e morros, que atualmente estão acontecendo em muitos
pontos do Planeta Terra, com muita destruição e mortes; derretimentos de neve e
geleiras que antes eram eternas, de modo incomum e com a conseqüente quebra
daquele equilíbrio do meio ambiente e que resulta em elevação dos níveis das
águas oceânicas, que também provocará efeitos devastadores nas cidades
costeiras do Planeta; e tantos outros efeitos, fruto do desequilíbrio da
Natureza, que Deus criou para existir em perfeita harmonia consigo e com o
homem, onde este deveria atuar dentro das normas da racionalidade, conforme nos
diz as Sagradas Escrituras, com o “Dominai os seres terrestres” no bom sentido,
nas naturais ações de sobrevivência do homem no uso dos limitados recursos
naturais do Planeta. E não é culpa de Deus os desequilíbrios que estão
acontecendo mundo afora, como alguns apregoam, e sim as ações do homem, movidas
pelas suas desmedidas ambições. É na visão espiritual-cristã da Criação do
Mundo do Equilíbrio e Harmonia, que Rai Cardoso e seus amigos dos Focolares
acreditam e, baseado nisso é que foi criada a entidade MECA-Movimento
Ecológico e Cultural de Abaetetuba, ONG que surgiu para lutar a favor de um bom
Meio Ambiente em todas as suas formas e em favor da cultura, também em todas as
suas formas, e do homem em todas as suas necessidades sociais, comunitárias e
econômicas, conforme abaixo especificado.
Tudo isso era visto, analisado e
discutidos semanalmente nas reuniões do Movimento Gen e, posteriormente, no
grupo dos “Voluntários de Deus” em Abaetetuba e Belém e nas reuniões do
Movimento Ecológico, este fundado por Rai Cardoso e antigos companheiros
ambientalistas.
MOVIMENTO ECOLÓGICO E CULTURAL DE
ABAETETUBA/MECA
Com essa visão sobre o Meio Ambiente, Rai,
junto com outros amigos, foi fundador do MECA-Movimento Ecológico e Cultural de Abaetetuba,
onde exerceu sua presidência por longos anos e com muitas ações desenvolvidas
em Abaetetuba e municípios vizinhos (vide abaixo algumas dessas ações). O “cultural”
ao lado do “ecológico” se deve aos argumentos de que, não só o Meio Ambiente,
como também a Cultura, deveriam merecer a atenção da ONG criada,
porque aquilo que deveria resultar das ações do movimento ambiental, também, um
dia, se transformaria em algo cultural e a própria cultura já existente,
especialmente no meio ribeirinho e rural, deveria merecer atenção para a sua
preservação, como a cultura da pesca, do artesanato, da culinária, da música,
das danças e artes que estão paulatinamente desaparecendo do meio cultural de
Abaetetuba e região .
Algumas Ações e Atividades Desenvolvidas
Pelo MECA, Tendo Rai Cardoso e Ari Lobato na Direção:
. PARTICIPAÇÃO de Rai e
dos membros do MECA em inúmeros Encontros, Eventos, Debates sobre Educação,
Cultura, Cidadania, Meio Ambiente, Qualidade de Vida, Segurança e tantos outros
assuntos de interesse da população.
. Ações em PARCERIAS ou
COVÊNIOS em inúmeras ações e eventos com a Prefeitura Municipal, Secretaria da
Agricultura do Pará-SAGRI, FASE, UFPA, entidades filantrópicas (Lyons, Rotary,
etc), Judiciário, Igrejas, Legislativo, Grupos Ecológicos locais e Nacionais,
Museu Emílio Goeldi, FUNVERDE e tantas outras entidades.
. Criação de Rai e companheiros de Viveiros de
mudas de várias espécies de plantas em extinção ou vias de extinção.
. EXCURSÕES á inúmeras
localidades, tanto pela destruição dos variados ecossistemas, como:
. No RECONHECIMENTO de
Áreas Para Preservação Cultural, estas até então em estado selvagem.
. VISITAS à Cachoeira do
Rio Abaeté (em situação de degradação ambiental pela retirada das pedras para a
construção civil); visita ao Túnel vegetal do Rio Camotim e de outros igarapés
e furos de Abaetetuba (em estado de degradação ambiental); visita ao Poço da
Moça Bonita (ainda intato na década de 1990 e hoje já degradado); visitas aos
Bosques ribeirinhos e de terra firme na Vila de Beja (hoje invadidos por “sem
terras” e já degradados; visitas às Praias de Beja e do Guajará, onde a de Beja
já estava totalmente habitada, degradada e contaminada por lixo e coliformes
fecais e a de Guajará, era preservada pelos próprios ribeirinhos, que é fato
raro); visitas aos Campos Naturais de Abaetetuba (já totalmente degradados pela
retirada de areia para a construção civil e industrial, sem as devidas
preocupações ambientais - vide mapa de Abaetetuba no Google, na visão do
satélite, para constatar essa destruição); e tantas outras visitas.
AÇÕES do MECA com Rai Cardoso e Ari Lobato
e Companheiros junto à Promotoria Pública local, para solucionar questões:
• Ações Fundiárias contra
os que estavam prejudicando o livre acesso de colonos de diversas localidades,
em pontos que também estavam sofrendo altas agressões de parte dos
“pseudo-donos dessas terras”.
• Ações contra a Poluição em
geral de Abaetetuba: Sonora, Visual, Trânsito constantemente congestionado e
sem controle.
• Ações contra a Poluição e construções inadequadas
na orla marítima da Praia de Beja.
• Ações contra a Extração de piçarra em
agressão ambiental no Ramal das Andorinhas e conseqüente obstrução desse ramal
no deslocamento de seus moradores.
• Denúncias nas áreas da
Saúde e Saneamento de ruas e feiras com alto de contaminações.
• Ações contra o Lixão da cidade que
estava contaminando e degradando solos, rios e sua mudança para local mais
adequado do município;
• Ações contra o Matadouro Municipal,
situado em local inadequado e com alto índice de contaminação, poluição e
fedentina constante e atraindo variados tipos de animais transmissores de
doenças variadas e cobras.
Continuação das Atividades do MECA:
. VISITAS a inúmeras
comunidades e escolas de Abaetetuba em eventos culturais e ecológicos e para as
conscientizações ambientais e participação com palestras e mostras de cunho
ecológico em feiras e eventos variados.
. Atividades de PLANTIO E REPLANTIO de
árvores da flora local em terrenos de escolas, órgãos, entidades e ruas de
Abaetetuba. Algumas ruas com plantio ou replantio: Rua 7 de Setembro (cujas
árvores já crescidas foram destruídas pela ação de vândalos e descaso das
autoridades); Rua Barão do Rio Branco (onde algumas árvores ainda existem até
os dias atuais- trecho que vai da Av 15 de Agosto até a Av. Pedro Rodrigues);
Praça Francisco de Azevedo Monteiro (onde sobreviveram algumas árvores); Praça
de Nossa S. da Conceição (onde várias árvores foram plantadas e duas dessas,
que são as grandes sumaumeiras, que servirão para que Abaetetuba sempre se
lembre de Rai e do saudoso Ari Lobato); terreno do prédio do Hospital de Santa
Rosa, da Fundação SESP de Abaetetuba (onde foram plantadas várias espécies,
inclusive as grandes sumaumeiras que ali ainda se encontram); Avenida Pedro
Rodrigues (com muitas árvores plantadas); Av. D. Pedro II e Rodovia Dr. João
Miranda (com muitas plantas que ainda estão ali crescendo);
. PASSEIOS DE LAZER com
os membros do MECA, simpatizantes das causas ecológicas e familiares dos
membros da ONG a lugares turísticos do município;
. DISTRIBUIÇÃO DE MUDAS DE PLANTAS em
CONVÊNIOS com vários órgãos do Estado do Pará e com a ONG do grande
ambientalista do Pará, Dr Camilo Viana e Prefeitura de Abaetetuba.
. MANIFESTAÇÕES em datas
cívicas, sociais ou do calendário ecológico e cultural para mostrar a
importância da preservação ambiental e as mazelas da poluição, contaminação,
desmatamentos, valor das espécies e elementos da Natureza.
. DIFUSÃO das ações do
MECA na imprensa local e nacional e difusão dos princípios da ONG em outros
municípios vizinhos que desejavam criar ONGs semelhantes como MOJU e outras
cidades.
O autor do Blog do Ademir Rocha já plantou
muitas árvores no município de Abaetetuba e hoje, com muita pena, vê que nossos
gestores não se preocupam com esse aspecto do urbanismo de nossa cidade. Mas o
Rai Cardoso continua a plantar as suas árvores no seu 'Sítio Radini' ou
“Pomar de Abaeté”, conforme definiu uma
reportagem em uma revista de Belém, em plantio através de seus convidados, que
são levados para o hoje chamado 'Pomar de Abaeté" para plantar algumas
árvores frutíferas exóticas e outras em fase de extinção (vide fotos). O mesmo
convidou o autor do Blog, Ademir Rocha e o seu antigo amigos dos tempos do
trabalho na antiga Celpa, Sr. Miguel Alves, para que os mesmos fossem plantar
suas espécies de árvores no referido sítio. O “Sítio Radini” ou Pomar de
Abaeté, como foi definido em uma reportagem de revista, foi criado na década de
1980, que corresponde a uma área de 34 hectares na Zona Rural de Abaetetuba,
onde foram plantadas diversas espécies de árvores frutíferas típicas de nossa
região e outras árvores em risco iminente de extinção, sítio que hoje serve
espaço de lazer e pesquisas, visitas dos amantes do meio ambiente amazônico.
Muitas personalidades do Pará já estiveram nesse sítio, e plantaram mudas como
um ato de solidariedade à preservação da floresta, entre elas: o Arcebispo
Emérito de Belém, Dom Vicente Zico (in memória); a atriz Dira Paes; o cantor
Nilson Chaves; o violonista Salomão Habib e muitas outras personalidades e
gente simples do povo.
O “Sítio Radini” ou o agora também chamado
“Pomar de Abaeté”
Pela visão de Rai Cardoso de que o Meio
Ambiente é um Dom de Deus e que precisa ser preservado, e como ele veio de uma
comunidade rural e como também herdou um grande terreno com vegetação
secundária, ele iniciou o plantio de árvores frutíferas da Amazônia, onde
atualmente já possui mais de 150 espécies plantadas, junto com a vegetação
nativa restante do lugar. Cada pessoa de renome nas artes, cultura,
ambientalismo, religião, política que visitava Abaetetuba, em todos esses anos
de atividades em favor do Meio Ambiente, Rai convidava para plantar uma espécie
de árvore frutífera, ou espécie exótica ou em vias de extinção e são dezenas de
nomes espalhados nas plaquetas desse tipo de Parque Botânico. Por conta dessa
atividade, o Sítio Radini (nome oficial do sítio do Rai), teve implantado,
através da ajuda de funcionários do Museu Goeldi, de Belém, um pequeno acervo
de insetos e outros pequenos animais desse terreno.
Veja as fotos de um plantio e do 'Pomar de
Abaeté' com os
familiares do Sr. Miguel Alves, este de
origem
cametaense e memória viva da cultura de seu
município de origem.
O plantio de mudas segue todo um cerimonial
A família do Sr. Miguel Alves a caminho no plantio no “Pomar de Abaeté”
O Sr. Miguel Alves plantando a sua muda, com tudo já
organizado: cova, terra adubada, plaqueta de identificação
da espécie frutífera
O autor do Blog do Ademir Rocha plantando a sua
muda de ginja
Muda em desenvolvimento e o 'Pomar de Abaeté"
Uma espécie exótica de fruta no "Pomar de Abaeté"
Além de ser um horto, o Sítio Radini, hoje Pomar de Abaeté, se constitui
num aprazível lugar de lazer, onde desde os seus primeiros tempos, na década
de 1980, famílias inteiras, grupos variados de pessoas e até religiosos em
"retiro" e encontros dos Focolares, que usavam o local para esses fins.
Rai Cardoso com renome no meio ambiental
E Rai Cardoso, por conta de suas
atividades no Meio Ambiente, já foi agraciado e homenageado por várias
entidades do Pará e Brasil. Pelo Museu Goeldi, o parque botânico de Rai
Cardoso, foi anexado simbolicamente ao mesmo Museu Goeldi, e que agora o Horto
de Plantas Frutíferas da Amazônia, do Sítio Radini, faz parte oficialmente da
Rede Botânica Brasileira, desde 2012. E Rai Cardoso já foi por dois anos
consecutivos, 2012 e 2013, homenageado pelo mesmo Museu como um dos destaques
do Meio Ambiente do Pará.
A Radio Educadora Conceição
Na foto acima temos o nosso Ex-Bispo Diocesano
D. Flávio
Giovenale, o deputado federal Nicias
Ribeiro e no meio
Rai Cardoso e atrás de Rai, o saudoso Ari
Lobato, na
entrega dos documentos de concessão da
Rádio Educativa
para a Diocese de Abaetetuba
. Rai Cardoso e Ari Lobato e antigos
companheiros foram ativos defensores na criação da RÁDIO EDUCADORA em
Abaetetuba, que foi luta do Movimento Ecológico e Cultural de Abaetetuba-MECA a
partir de 1992, rádio que serviria para programas educativos e culturais,
conscientização ecológica e cultural, serviços às comunidades, momentos de
entretenimentos educativos e culturais, conscientização cristã e outras
finalidades, e tudo a favor da população local e região. A luta pela criação da
rádio foi renhida e demorada, com a elaboração de projetos completos e
complexos, com exigências variadas para a criação e estruturação dessa
rádio, e assinaturas e mais assinaturas de uma grande quantidade de
papelada burocrática, de vários Ministérios (eram cinco que na época
exigiam papelada burocrática) e com apoio de simpatizantes do MECA moradores em
Brasília, para o andamento do pleito e solução de questões de ordem
burocrática, assinaturas de papeladas em Brasília, contatos, etc. O certo é que
tudo ficou pronto para a cessão do “canal de rádio” para Abaetetuba, porém
faltava uma única assinatura, que dependia do Ministro das Telecomunicações da
época. E, com tudo já resolvido em termos de documentação, duas outras
barreiras se apresentavam: força política de apoio ao projeto de alguma
entidade respeitada e de políticos influentes e verbas para viabilização da
rádio em termos práticos, isto é, a compra de materiais e equipamentos para
também viabilizar na prática a implantação da rádio.
Nesse ponto o MECA, através de seus
membros, procurou a adesão da Diocese de Abaetetuba, através do Bispo D. Flávio
Giovenale, do pároco da Igreja de Nossa S. da Conceição da época, Pe. João
Alves e da Pastoral da Comunicação-PASCOM, em aliança com o MECA e as lideranças
e comunidades católicas(S. José, Cristo Redentor e outras), Clube de Ciência,
Ordem Franciscana Secular (tendo à frente o advogado Dr. Antonio Benedito
Quaresma), AIPAMA e outras pessoase entidades interessadas, cujos nomes constam
das atas e anotações da época, aliança que resultou na formação da Fundação
Nossa S. da Conceição, que deveria ser a entidade a gerir as últimas
negociações da cessão do canal de rádio, a aquisição dos materiais e
equipamentos radiofônicos e gerir, no futuro, o funcionamento da própria rádio.
Com força e união desse grupo em 28/11/2002, através da Portaria nº 2.645, do
Ministro das Comunicações, o Sr. Juarez Quadros do Nascimento, outorgou à
Fundação Nossa S. da Conceição, para realizar os serviços de radiodifusão sonora
em freqüência modulada em Abaetetuba, fato efetivado em 5/7/2004, através do
então Deputado Federal Nicias Ribeiro, que nessa data entregou o documento
final da outorga do canal de rádio para Abaetetuba, que passaria a denominar-se
“Rádio Conceição”, que até os dias atuais funciona normalmente em favor do povo
abaetetubense e sua região. Ao tempo em que se ultimavam a cessão do canal de
rádio, a Diocese, através do Bispo D. Flávio Giovenale e pároco João Alves,
conseguiram, antes mesmo da cessão do canal de rádio, a cessão de um canal de
TV, repetidora da Fundação Nazaré de Comunicação, da Arquidiocese de
Belém, que também é gerida pela Fundação Nossa S. da Conceição, com o nome de
TV Conceição. Nos dias atuais de 01/2018 o Rai Cardoso, tem um horário na referida
Radio Educativa Conceição FM 106.1, onde enfatiza a questão ambiental e
questões culturais, junto às comunidades locais e da Região.
. Rai Cardoso,
como POLÍTICO, opção que ele tomou, tendo em vista a criação do
Diretório Municipal do Partido Verde, em Abaetetuba, com a visão política de
que eram muitas as necessidades do povo e que nas ações políticas faltava uma
visão de amor ao próximo e que nessas ações as pessoas só pensavam em si mesmas
e que essas ações poderiam mudar, se nelas existisse a união e o amor, em
verdadeiros serviços prestados à comunidade. Além do mais, Rai e companheiros
do grupo de amigos do Movimento dos Focolares e da Igreja Católica, já vinham
discutindo há muito tempo as questões sociais através dos “Documentos Sociais
da Igreja”, que tratam dessas questões e que, à frente das ações políticas do
mundo, deveriam estar pessoas preparadas, para assim desenvolver essas
ações, inclusive na participação política partidária. E o ideal da Unidade
incentivava o engajamento dos membros do Movimento dos Focolares nas questões
políticas, inclusive ocupando cargos públicos.
Com essa visão Ray Cardoso se engajou na
política, através do Partido Verde e se candidatou em alguns pleitos
eleitorais, não conseguindo se eleger, devido usar de metodologias de campanhas
diferente das usuais em Abaetetuba. Mas ele ficava contente assim mesmo e
continuava seu engajamento político-partidário, pensando em ultrapassar as
barreiras das divisões partidárias e usar a Fraternidade na política e
a serviço do bem comum, conforme as diretrizes do recém criado Movimento
Político pela Unidade, fundado por Chiara Lubich e de grande sucesso no mundo e
até no Brasil. Rai acreditava e ainda acredita no valor do homem, conforme
aprendeu através da frase evangélica “O homem foi criado à imagem e semelhança
de Deus”, porém a semelhança com Deus é quando o outro está no Amor de Deus e
quando se desvia desse caminho, vêm as inevitáveis falhas humanas, e no caso de
Rai as mazelas políticas do meio onde tentava viver a Fraternidade como modelo
político, se tornaram barreiras para que ele pudesse implementar as suas tão
sonhadas ações de meio ambiente, que se fazem urgentes e necessárias em
Abaetetuba. Porém Ray não se desfez de seus sonhos ambientalistas e do bem
comum político e continuará lutando, com seus atuais meios, para a implantação
dos ideais do “Movimento Político Pela Unidade”, como abaixo:
Visão Espiritual-Cristã da política do bem
comum e guiado pelo Ideal da Unidade de Chiara Lubich, através do Movimento
Político Pela Unidade, que deve se constituir um laboratório de políticos e
cidadãos, em cada município, estado ou país, para perceber as vicissitudes
sociais e de infra-estrutura das localidades, que na posse dos cargos
políticos, devem atuar a fraternidade como categoria política, junto com
políticos de outras tendências, que almejam também o serviço do bem comum,
criando bons relacionamentos, ultrapassando barreiras e divisões de partido em
todo o mundo.
Rai sabe que essa visão política existe e
está dando bons resultados no mundo inteiro, inclusive em muitos estados e
cidades brasileiras, e só pedimos a ele que não desanime e conte sempre com o
apoio de seus antigos e fiéis amigos do Movimento dos Focolares.
O Multi-artista Rai Cardoso
Abaixo temos o grupo "Olhar Fotográfico" ao "Pomar de Abaeté",
com Rai Cardoso e com serviços de reportagem e fotográficos no dito pomar
Acima uma das fotos do grupo Olhar Fotográfico em
arte de alto relevo em madeira: Colono colhendo produtos
de roçados com árvores cercando o colono.
. Rai Cardoso, como MULTI-ARTISTA,
através de desenhos, esculturas, alto relevo, artesanato variado em madeira,
cipós, cimento e miriti, artes plásticas, cujo talento já criou centenas de
pequenas e grandes peças, entalhadas ou criadas e montadas pela sua visão artística,
que já circulam em igrejas, entidades de Abaetetuba, estados brasileiros e
alguns países do mundo, através de peças entregues como brindes de Abaetetuba a
personalidades nacionais e internacionais. E qualquer Mostra de Artes que se
faça em Abaetetuba, não pode prescindir das peças da criatividade de Rai
Cardoso. A sua visão artística também é inata e que foi desenvolvida através da
visão Espiritual-Cristã que diz: Deus é Amor, Justiça, Paz, mas que também
é Beleza e Harmonia e tantos outros atributos.
E se Deus é Beleza, essa beleza deve
transparecer das mãos dos artistas cristãos em verdadeiras obras que também
devem transmitir a Beleza de Deus na forma de músicas, danças, pinturas e
esculturas belas e harmoniosas, que possam levar as pessoas àquela sensação de
Beleza, Paz e Harmonia de Deus, e que são repassados ao homem através de dons
maravilhosos, não só da música e dança, como de outras formas artísticas como:
a pintura, a escultura, o artesanato, a poesia, o canto e tantas formas em que
o homem pode manifestar a Beleza e a Harmonia que vêm de Deus. Todas essas
questões também perpassaram pelas reuniões e encontros dos membros do Movimento
dos Focolares, em Abaetetuba, tudo feito com a devida unidade entre seus
membros e também no Movimento Ecológico.
Abaixo o Curupira, das lendas amazônicas, em trabalho
de miriti
A imagem de Nossa S. da Conceição, Padroeira de Abaetetuba,
esculpida em madeira
Rai Cardoso, em sua arte, procura retratar
a cultura geral de Abaetetuba, especialmente a cultura religiosa e a rural. Rai
não desperdiça peças em madeira, troncos e raízes retorcidas, cipós, madeiras e
varas de miriti e outros materiais, que quando os vê, logo imagina a forma que
esses materiais vão tomar, em figuras variadas de animais, humanas, cenas do
cotidiano e não só nas figuras comuns, mas também estilizadas.
Algumas peças da arte de Rai Cardoso:
Na ESCULTURA:
Imagens esculpidas em madeira e tamanho
natural:
. Imagem de Nossa S. de Nazaré, de
Barcarena
Vide mais acima a imagem de Nossa Senhora da Conceição
. Imagem de Nossa S. da Conceição (réplica
da imagem peregrina dessa Santa, guardada na casa desse artista e que já a
disponibizou à Paróquia da Conceição para que pudesse ser utilizada nas
celebrações e festejos da Padroeira de Abaetetuba).
Acima foto da imagem de Nossa S. da
Conceição,
Padroeira de Abaetetuba, esculpida em
madeira
por Rai Cardoso
. Imagem de Nossa S. de Guadalupe;
Figura em madeira de Lampião,
o Rei do Cangaço;
Grandes quadros esculpidos em alto relevo
em madeira mostrando paisagens, atividades culturais locais, do cotidiano rural
(Casa de Farinha, trabalho com tipiti, Aturá, árvores e palmeiras estilizadas)
e portas e janelas trabalhadas em alto relevo em madeira;
Várias obras em concreto, como
o famoso “Plantador de Cana Verde”
(em concreto estilizado-vide figura acima e comentários abaixo).
Obras em Concreto:
Abaixo temos a 1ª escultura em concreto de
Rai Cardoso,
misteriosamente desaparecida das margens
do Rio Maratauíra
frente da cidade, onde estava assentada,
denominada "Plantador
de cana verde"
O Plantador de Cana-Verde:
Sobre o Monumento do “Plantador de Cana-Verde”,
obra em concreto criada por Rai Cardoso na década de 1990, para homenagear o
“Ciclo Canavieiro de Abaetetuba”, para lembrar os trabalhadores braçais dos
canaviais de Abaetetuba e sua região, os quais, com o seu trabalho, contribuíram
para a cultura dos ‘engenhos de açúcar e cachaça, os quais tiveram destaque na
história econômica de Abaetetuba e Igarapé-Miri. Essa obra em concreto, que foi
colocada à beira-rio, em frente da cidade de Abaetetuba, às margens do Rio
Maratauíra, que apresentava um homem com um feixe de cana na cabeça, cujo
formato com a parte interna vazada, e que pelo alvorecer e no pôr-do-sol,
criava um efeito belíssimo, junto com as luzes do nascente e poente. Essa peça,
ficou conhecidíssima, que foi registrada duas vezes em reportagens de jornais,
que falavam de Abaetetuba, a primeira vez em 2002 na revista ‘Ver-o-Pará’ e a
segunda em 2016 na revista ‘PZZ’, sabe-se lá e por que razões foi retirada do
local em que estava e, desde aí, desapareceu sem nenhuma explicação plausível
de parte dos administradores de então do município de Abaetetuba.
Como esse antigo Monumento do Plantador de
Cana-Verde, que era a peça artística mais representativa do Ciclo Canavieiro de
Abaetetuba, desaparecida misteriosamente, com grande prejuízo para as artes e
história do ciclo canavieiro de Abaetetuba. Os então inconformados com esse
desaparecimento, o Coordenador do Campus Universário de Abaetetuba (2013),
junto com seus pares da mesma entidade, e por estudantes, que procuram resgatar
a História-Memória de Abaetetuba e, em especial a História-Memória do Ciclo
Canavieiro de Abaetetuba, convidaram o multi-artista Rai Cardoso para executar
outra obra em concreto, que pudesse resgatar essa importante parte de nossa
Cultura, peça a ser montada em uma Praça que está sendo implantada nesse
importante Campus. Rai não se fez de rogado e executou outro importante
Monumento do Plantador de Cana-Verde, que foi solenemente inaugurado em
04/04/2013, com a presença de convidados especiais, TV Record, Professor e
escritor Jorge Machado, Professor Garibaldi Parente, demais professores, alunos
e tantos outros convidados para essa inauguração. Foram momentos de palestras,
poesias e valiosas informações partidas de Jorge Machado e outros convidados desse
verdadeiro Ato Cultural. Esse novo monumento, no nascente e no poente, ou
outras quaisquer horas do dia e da noite, causa os belos efeitos visuais do
anterior, ou até mais expressivos que aquele. Um novo monumento foi encomendado
pelo Coordenador do Campus, e na imaginação do artista Rai Cardoso, será um
monumento com 3 varas de cana entrecortados, sustentando uma fraqueira
(garrafão) de 15 litros, isto é, o maior dos antigos garrafões, e esse garrafão
jorrando "pinga", para também ser implantado no Campus, como parte da
História-Memória do Ciclo Canavieiro de Abaeteuba. O belo verso abaixo,
publicado pelo cantor e poeta Adenaldo Santos Cardoso, na página Xarão
Cultural, poesia do poeta João de Jesus Paes Loureiro, foi recitada no dia da
inauguração do novo Monumento ao Plantador de Cana Verde, obra de Rai Cardoso.
Adenaldo Santos Cardoso,
publicou a poesia do poeta conterrâneo J. J. Paes Loureiro
CANTO ANGUSTIADO AOS PLANTADORES DE CANA
Autoria: João de Jesus Paes Loureiro.
Plantador de Cana Verde,
das terras de Abaetetuba,
por que só tu quem trabalha,
por que teu filho não estuda?
Plantador de cana verde,
das terras de Abaetetuba.
Teus braços plantam doçuras,
colhem braçadas de dor,
o sol que te cresta a pele,
doura a praia do senhor.
Teus braços colhem doçuras,
colhem braçadas de dor.
Tuas mãos acendem esperanças
de um certo verde esplendor.
É um verde mar que propagas,
um doce mar plantador.
Tuas mãos acendem esperanças
de um certo verde esplendor.
Não vês, porém, que esta cana
é cano cruel que aponta
o lucro do teu patrão
para o teu lar que não janta?
Não vês. porém, que esta cana
é cano cruel que aponta?
Acaso foste a uma escola
que teu patrão te mandasse?
Acaso teu filho estuda
na escola que não estudaste?
Acaso foste a uma escola
que teu patrão te mandasse?
Teu filho acaso não nasce
como nasce o do patrão?
Por que só o dele é doutor
e o teu não tem instrução?
Teu filho acaso não nasce
como nasce o do patrão?
Não há ninguém que nascesse
para aprender, outros não...
Teu filho merece escola
como o filho do patrão.
Não há ninguém que nascesse
para aprender, outros não...
Trabalhas luas e sóis,
vai teu patrão ao Senado
votar as leis que te fazem
viver mais escravizado.
Trabalhas luas e sóis,
vai teu patrão ao Senado.
Quantos filhos já tivestes?
Quantos deles já morreram?
Uma cruz de cana verde
foi o quanto que tiveram.
Quantos filhos já tiveste?
Quantos deles já morreram?
Quantos filhos na moenda
perderam o braço e a infância?
que plantar cana e moê-la
é seu brinquedo e folgança?
Quantos filhos na moenda
perdaram o braço e a infância?
Deu-lhe o patrão outro braço?
Deu-lhe o patrão outra infância?
Em vez de matar no pólen
a sua flor de esperança?
Deu-lhe o patrão outro braço?
Deu-lhe o patrão outra infância?
Não deu porque de teu filho
só quer a mão que trabalha.
A mente que pensa e cria
envolve em metal mortalha.
Não deu porque de teu filho
só quer a mão que trabalha.
Só quer que a sua cartilha
seja da cana cortada.
Mas essa cana arrebenta
os sulcos de tua alvorada.
Só quer que a sua cartilha
seja o da cana cortada.
Que verde alvorada verde
há de brotar de tua mão,
plantador de cana verde
ao som de voz: hoje não!
Que verde alvorada verde
há de brotar de tua mão.
Teus braços farão rolar
os canaviais da injustiça.
pondo final nesta infâmia
pondo final nesta liça.
Teus braços farão rolar
os canaviais da injustiça.
Então vais viver decente
da cana que tu plantaste.
Então vais comer o açúcar
da cana que tu plantaste.
Então vais vestir a roupa
da cana que tu plantaste.
Então vais tomar remédio
da cana que tu plantaste.
Então vais jantar a carne
da cana que tu plantaste.
Então vais educar teu filho
da cana que tu plantaste.
Então vais plantar tua casa
da cana que tu plantaste.
Então vais morrer como homem
da cana que tu plantaste.
Plantador de cana verde
das terras de Abaetetuba,
a liberdade é mais doce
que a cana nova e polpuda!
Plantador de cana verde
das terras de Abaetetuba!
(Acima Poesia extraída do livro "João
de Jesus Paes Loureiro, o meu irmão",
autoria de Raimundo Nonato Paes Loureiro)
Abaixo fotos, feitas por Eliomar Azevedo e
Laércio Costa,
sobre a criação de Rai Cardoso no
Campus Universitário de Abaetetuba/UFPA,
com
o novo “Monumento do Plantador de Cana
Verde”
O novo Monumento do
Plantador de Cana Verde,
do artista Rai Cardoso, no Campus
Universitário de Abaetetuba,
que junto com a poesia de João de Jesus
Paes Loureiro, compõem
"memória viva" da Era Canavieira
de Abaetetuba e Igarapé-Miri.
Não só o monumento do Plantador de Cana
Verde, como o cenário
formado, no decorrer das horas do dia e do
fundo de luz e cenários,
por trás do mesmo monumento, mostram a
beleza composta por
todos esses elementos e tons da Natureza.
“O Plantador de mandioca” e seu aturá
Abaixo temos o grande paneiro aqui chamado "aturá"
usado antigamente no transporte dos produtos de roçados
de Abaetetuba
Repare na presilha que o colono coloca na cabeça,
que já está devidamente presa ao grande paneiro
Repare nos pés do paneiro aturá, para sustentação
no chão. Ao lado um aturazinho
Famosa obra de alto relevo em madeira de Rai Cardoso
que mostra o colono recolhendo produtos do roçado com
o seu aturá nas costas e a mata circundante
Mais recentemente, no ano de 2017, Rai
Cardoso voltou a homenagear outra cultura importante da nossa região: a
produção de farinha de mandioca. Desta vez produziu uma estátua em concreto do
‘plantador de mandioca’ e a instalou na sua
comunidade rural de origem, o Ypixuna, dado que Abaetetuba era grande produtora
de farinha de mandioca, sendo os próprios ancestrais de Rai Cardoso produtores
de farinha. A estátua do plantador de mandioca traz um colono e seu aturá nas
costas. Aturá era um grande paneiro com pés e um dispositivo preso ao mesmo
paneiro que era colocado na testa do produtor e o paneiro nas costas, onde os
antigos colonos carregavam seus produtos, inclusive para venda na cidade e
vindo a pé dessas colônias.
Rai Cardoso no rol dos Artistas Brasileiros
No ano de 2007, o Senado Brasileiro
publicou o livro “Artistas Brasileiros: Novos Talentos, Esculturas”, com
representações de todos os Estados do Brasil. O Pará foi representado pelo
artista Rai Cardoso, com a escultura “Mitos Amazônicos: Matinta Pereira”.
ARTESANATO EM MIRITI
O boto em miriti, das lendas amazônicas
ARTESANATO, em miriti, cipós e madeira, com inúmeras
peças, grande ou pequenas (vide fotos acima e amplie). Esse artesanato ganhou
grande força e expressão em todo o Pará e Brasil, ao ponto de constituir um dos
grandes símbolos do Círio de Nazaré, em Belém, onde, com os devidos
aperfeiçoamento, esse artesanato produz peças com motivações amazônicas,
paraenses, brasileiras e até da cultura conteporânea mundial. Rai Cardoso, não
poderia ficar de fora desse segmento das artes e já produziu inúmeras peças dos
mitos amazônicos em miriti. Miriti é polpa macia extraídas dos caules das
grandes folhas do miritizeiro, que é uma grande palmeira amazônica. Vide fotos
em miriti acima.
Acima estão algumas fotos da obra
artística de Rai Cardoso, que estão de modo agrupado, mas nós acrescentaremos
as fotos individuais de algumas obras de Rai nesta mesma postagem.
Acima falamos da experiência de Rai
Cardoso nos aspectos do Ambientalismo, das Artes Plásticas, do Artesanato, do
Cristianismo Engajado, do Político, das ações desenvolvidas nesses campos e do
movimento pela criação de um Canal de Rádio FM para divulgação das atividades
do antigo Movimento Ecológico e Cultural de Abaetetuba/MECA, hoje Rádio
Conceição FM e da participação de todas essas ações junto com Rai Cardoso, Ari
Lobato e muitos outros idealistas das causas ambientais, culturais e
educacionais em Abaetetuba, principalmente nas décadas de 1980, 1990. Rai
Cardoso continua a cuidar de seu "Sítio Radini", onde ele continua a
chamar vultos locais, regionais e nacionais para plantar mudas de plantas
exóticas e outras expressivas plantas da Flora Amazônica, onde ele convida o
autor do Blog do Ademir Rocha para plantar uma dessas mudas no dito e conhecido
"Pomar de Abaeté" e ele continua também a desenvolver suas atividades
de multi-artista e a fazer sua programação radiofônica diária na Rádio
Conceição FM, pela manhãzinha. E ele continua a receber convites para
palestras, recebimentos de comendas, prêmios e parcerias com outros órgãos e
vultos ambientais e culturais do Pará e Brasil.
Rai Cardoso na Imprensa
As ações de Rai Cardoso, especialmente nos
aspectos ambiental e cultural chamaram a atenção de rádios, jornais, revistas,
TVs no âmbito regional e nacional e agora no âmbito internacional, onde esteve
recentemente nos Estados Unidos da América, convidado que foi pela sua grande
bagagem ambiental e cultural. Abaixo publicamos algumas fotos com essas
atividades de Ray Cardoso e cópias de revistas com matéria de suas atividades.
As Irmãs Xaverianas, pelo seu grande
trabalho no aspecto da saúde, desde a década de 1960 e até os dias atuais, onde
contribuíram na expressiva queda da mortalidade infantil em Abaetetuba, como da
assistência e educação nutricional às crianças e mães pobres da região da
Diocese de Abaetetuba, como pela grande atuação pastoral em Abaetetuba e
região, foram convidadas a imortalizar esses grandes serviços com o plantio de
mudas no "Sítio Radini".
Muitos religiosos, padres, freiras, bispos já estiveram plantando
mudas de árvores frutíferas no "Pomar de Abaeté"
Acima a Irmã Dora plantando sua muda de
planta frutífera da Amazônia
Abaixo
a saudosa Irmã Eliza e a Irmã Antonieta, plantando uma muda
de planta frutífera da Amazônia
Reportagem em revista regional sobre o
trabalho ambientalista de Ray Cardoso
Tradução em português da reportagem acima sobre
o multiartista Rai Cardoso
No ano de 2015, a Revista “Amazônia Viva”,
publicou uma matéria destacando o “Sítio Radini” e a importância da iniciativa
de Rai Cardoso para a preservação ambiental da região. No mesmo ano veio um
reconhecimento nacional por meio da divulgação do sítio no site “G1” e um
reconhecimento internacional na Revista dos Focolares “LivingCity”, nos EUA,
que destacava os nomes de Rai Cardoso e sua esposa Edilene e a proposta de
envolver as famílias locais no chamado “Projeto Amazônia”, que também visa a
proteção da biodiversidade amazônica. Vide fotos abaixo.
Vide nomes de algumas plantas frutíferas
da Amazônia
Grandes
nomes regionais e nacionais que deixaram suas obras imortalizadas
com plantios de mudas de plantas
frutíferas amazônicas.
Frutas
e plantas exóticas já devidamente desenvolvidas e frutificadas
no "Pomar de Abaeté".
Nas
fotos acima matéria com Rai Cardoso sobre suas atividades ambientais e culturais
publicada em revista dos Estados Unidos.
Blog do Ademir Rocha