Rio Baixo Itacuruçá - Artesanato, Maquinários, Matas, Rio e Barcos
O Rio Itacuruçá é dividido em alto, médio e baixo Itacuruçá e ainda
possui as suas cabeceiras e boca, que são partes desse rio que concentra uma
boa população de ribeirinhos de Abaetetuba
Artesanato
O artesanato em palha, talas, cipós e barro ainda se faz presente no Rio
Itacuruçá. No caso abaixo temos as garrafas empalhadas, chapéus de palha,
cestos, abanos e outros utensílios em palha e tala.
Abaixo temos vasilhames feitos da fruta cuia da árvore cueira
tegelinhas antigas em barro que eram usadas para coletar o látex das seringueiras
Abano e cestinha em palha e tala
Cestos, cestinhas, abanos, paneiros feitos em tala
No tempo das viagens em canoas à vela, as malas eram feitas
em talas. Ao lado utensílios em barro
Cestas, cestinhas em talas
Abaixo temo uma pequena panacarica feita em talas e folhas, que
era usada nas viagens de reboques, batelões e canoas à remos, para
abrigar passageiros e mercadorias do sol e chuva
Abaixo temos duas fotos com as antigas peneiras de amassar açaí e
outras massas e os respectivos utensílios em barro feitos em barro
e os objetos feitos de cuias e cuias pitingas, com variadas utilidades
Rio e Barcos
Como em todas as localidades ribeirinhas, as pequenas lanchas
e barcos rabetas são usadas como uma espécie de "táxi" no transporte
de pessoas e mercadorias entre as localidades e destas para a
cidade de Abaetetuba
Abaixo temos uma rabeta descoberta e outra coberta
com o toldo
Casas Ribeirinhas
As casas ribeirinhas ficam sempre nas margens dos rios e cada
casa possui a sua ponte para o embarque/desembarque de pessoas
e mercadorias. Algumas pontes possuem em suas cabeças uma
espécie de casinha que serve para as conversações entre as
pessoas e armazenamento de produtos para embarque/desembarque
Abaixo temos o embarque/desembarque de pessoas
Pintura mostrando a atividade de pesca em uma canoa
à vela
Abaixo temos o Rio Itacuruçá com suas diversas localidades e
seus tributários
Vegetação
Rio Itacuruçá, uma curva e a mata ciliar
As palmeiras dominam os cenários da vegetação
A vegetação das ribanceiras do Rio Itacuruçá
Aqui temos um "campo natural", onde a vegetação é muito
rasteira devido ser solo arenoso. No período das chuvas a
vegetação floresce e com o domínio das gramíneas, entre
estas a que dá a chamada "flor do campo"
Museu das Antiguidades do Rio Baixo Itacuruçá
Como nessa localidade existe a Escola Santo André, os
alunos, professores e moradores formaram uma espécie
de Museu das Antiguidades com diversos objetos antigos
vindos da história-memória dessa localidade
Abaixo temos uma amostra com moedas brasileiras antigas
Abaixo temos diversos objetos antigos: balança e outros
Máquina de costura antiga
Abaixo temos em destaque o antigo aparelho "mimeógrafo" que
servia também para os professores formularem suas "provas"
escolares
O mimeógrafo e: lampião à querosene, ferro de passar e
o inchó
Objetos antigos: balança, máquina de costurar, "peso" de balança, "inchó" e outros
Abaixo: vitrola antiga com o respectivo disco de vinil
Ferro de passar à carvão
lampião à querosene
Dizem os ribeirinhos que a peça abaixo é uma "bala de canhão"
do tempo da Revolta da Cabanagem
Utensílios em barro
Tigelinhas em barro para a coleta do látex das seringueiras
Como o Rio Itacuruçá possuía dezenas de olarias, estas vindos desde
os tempos mais antigos, temos abaixo duas peças raras: um tijolo maciço
(sem os furos) e na foto mais abaixo uma antiga telha, esta que é grande e
de fabricação puramente artesanal
Uma cuia pitinga, servindo como balde, e diversos objetos
em barro
Este objeto abaixo era chamado "tralha" pelos antigos
ribeirinhos, que é uma espécie de depósito de água e
outros líquidos
O "machadinho abaixo é de uso bem antigo na confecção das
antigas embarcações e casebres
Abaixo temos uma das olarias remanescentes do Itacuruçá, que é
muito arcaica e fadada ao desaparecimento devido a falta de matéria prima,
o barro
Abaixo temos um entalhe de uma cobra, uma carretinha de
embarcação, um farol e parte do "oeso" de balança
Um remo de canoa à remo e um aluno em pesquisa
O "peso" de balança visto acima era usado nesta antiga balança
para pesar açúcar nos engenhos do Itacuruçá
Remédios Caseiros no Itacuruçá
Apesar dos remédios caseiros de Abaetetuba virem de épocas imemoriais,
introduzidos que foram pelos antigos povos que habitavam e vieram habitar
estas terras, seu uso ainda é intnso em praticamente todas as doenças que
acometem os ribeirinhos e até os da cidade.
O Itacuruçá é uma localidade onde os remédios caseiros ainda têm muita
aplicação, daí o fato da amostra de alguns desses remédios na Escola
Santo André. Leia o nome do remédio e sua aplicação na medicina caseira
Blog do Ademir Rocha, de Abaetetuba/PA