FESTIVAL DE FOTOS DE COLORIDOS CENÁRIOS E PAISAGENS DO PARÁ
Descobrimos em nossa caminhada de ambientalistas cristãos, que Deus não é
somente Amor, Justiça e Paz, mas que também é Beleza e Harmonia. Deus
quando criou o Universo, o Mundo, o Homem, Animais, Plantas e todos os
Elementos da Natureza, criou no seu Amor, por Amor e para o Amor. E tudo
foi criado em Beleza e Harmonia. E nada de que existe na Natureza,
existe por acaso, porque faz parte da Harmonia da Criação de Deus. Foi o
homem, através de sua ambição, que iniciou o processo de destruição da
Beleza e da Harmonia da Natureza e, agora, também do Cosmos, através das
poluições, contaminações, desmatamentos, exploração irracional dos
recursos da Natureza, das queimadas e do lixo de todos os tipos que o
homem vai descartando em seu meio ambiente. Assim, conforme as
Escrituras, "A Natureza sofre e geme as dores do parto", isto é, do
pecado do homem contra a Natureza. Mas, apesar de tudo, podemos ainda
encontrar o Belo e a Harmonia de Deus expressos em artes como na música,
na pintura, na escultura e também na Arte Fotográfica, que é a
motivação desta postagem. E, olhando a Natureza em nosso derredor ou
expressa através da arte fotográfica, podemos encontrar essa presença de
Deus.
As obras sobre o Meio Ambiente aqui apresentadas vieram de diversas
fontes e de diversos olhares sobre a Natureza. Cada um de nós, diante
dessas obras de artes, podemos tirar nossas próprias impressões sobre
essas belas fotos, algumas em técnicas bem elaboradas, e outras nem
tanto, porém também expressando a Beleza e a Harmonia de Deus em sua
Obra de Criação.
E a Amazônia e sua Região do Baixo Tocantins, são dons preciosos de Deus
para o homem amazônico, não só pela fartura de recursos naturais, como
também pelos cenários de raras belezas que encontramos nas localidades
ribeirinhas, com suas matas, rios, flora, fauna e outros belos cenários
que funcionam como um colírio nos olhares de nossos fotógrafos.
Ademir Rocha, autor do Blog do ADEMIR ROCHA
Bacabeira, de Abaetetuba Urgente, que expressa sua
própria beleza de típica palmeira da Amazônia
e que, além dos cartões postais, poderia estar embelezando
as ruas das cidades. A bacabeira apresenta seus frutos em
grandes e pesados cachos, que quando maduros, também
servem na alimentação de variadas espécies de animais e
para o próprio homem, cujo vinho pode ser usado pelas
populações nativas como um verdadeiro alimento. E, por
certo, se devidamente estudada e analisada em suas propriedades
químicas, poderia ter variadas aplicações industriais
Do Portal Amazônia, apresentamos a bela foto acima,
onde as mangueiras das ruas de Belém, aparecem
formando um verdadeiro túnel vegetal, por onde
passam pessoas e veículos que encontram nas
mangueiras uma maneira de aplacar o rigor do nosso
calor tropical. É claro que a foto em si surgiu do olhar
atento do fotógrafo que deve ter pensando no túnel
vegetal e no sombreamento do mesmo, mas também
quis expressar a tonalidade verde de muitos espaços
da Cidade das Mangueiras, Belém do Pará.
Bruno Cardoso, nos apresenta a bela foto acima,
que no momento retrata a aparente quietude do entardecer
do local. O efeito das silhuetas negras da árvore e mata
contrasta com um céu cinzento anunciando as peculiares
chuvas do nosso período de inverno
Fotografando o Pará, nos apresenta a foto acima,
que no primeiro momento nos causa um grande
impacto, pensando que o céu está desabando sobre
a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e sobre
o Monumento ao Cristo Crucificado. Não sabemos
se o fotógrafo estava pensando no episódio bíblico
que diz que no momento em que Cristo morre crucificado
o tempo como que se abriu sobre a Terra . Ou se o fotógrafo
em um relance de olhar, percebeu as pesadas nuvens cinzas
que anunciavam um grande temporal, que junto com a
Igreja e o Cristo Crucificado, criaram a cena apocalíptica
de grande beleza. A beleza do conjunto da foto, só foi por
nós percebida, após o primeiro olhar impactante da cor
cinza que domina todo o cenário da foto, de céu e terra
Rui Santos, já pode ser considerado um fotógrafo
profissional, que se dedica a mostrar o cotidiano
amazônico em riquezas de detalhes e cores. São
animais, plantas, rios, céu, matas e cenários
que são captados pelo olhar sempre atento do
fotógrafo. Na foto acima o cenário é formado
pelas nuvens, rio e barcos do cotidiano ribeirinho,
que sofre a influência da tonalidade azul das
nuvens, que influencia a coloração barrenta
da água do rio e demais corpos do sistema
João Pedro Maués, captou a beleza do por-do-sol,
visto da Baía de Guajará, em frente de Belém.
As silhuetas negras da árvore, barcos, estruturas
e matas da frente da cidade, contrastam com
a cor dourada do Sol poente, que lança seus
raios dourados sobre a água barrenta dessa
poluída baía de frente de Belém.
Comunidade Santa Terezinha do Rio Furo Grande,
de Abaetetuba Urgente, que captou o cenário
frequente na maioria das comunidades ribeirinhas
da Região da Ilhas de Abaetetuba, que no caso é
formado pela capela, pelo salão paroquial e escola
e, no caso, por uma praça (novidade). Era dia, em
horário de pouco movimento e o azul e branco
do céu formam um belo cenário com o verde da
mata e o cinza do piso da praça
Aqui temos outro cenário de Rui Santos, no
momento em que o Sol se põe no horizonte. Aliás
esse belo cenário é recorrente no olhar de todos
os nossos fotógrafos, porque o poente ribeirinho
é sempre belo, seja qual for a localidade em que
se está. As silhuetas negras dos barcos, pontes e
matas contrastam com o azul e branco do céu e
com o dourado dos raios solares.
Paulo Pena, também captou o cenário do
Sol poente, onde o azul, branco do céu, junto
com o dourado do raios solares, que influenciam
na cor do rio e a cor barrenta da margem do
rio
Maloca Amazônia, de Abaetetuba Urgente, cujo
prédio com algumas partes pintadas em verde
influenciam as águas do Rio Maratauíra, em
cor verde, escondendo a cor original barreta.
O contraste desse cenário é com o azul e
branco do céu, pois é pleno dia, sem muita interferência
da luz solar, que fornece a claridade para o conjunto
de todo o cenário da foto
Frente cidade Mocajuba/Pa, que é uma das cidades
da Microrregião de Cametá e a foto foi tirada
com a claridade do dia, onde a cor azul do céu
reflete nas águas barrentas do rio, e o azul
forte do céu com a azul tênue do rio, contrastam
com o verde de algumas árvores e outras cores
do cenário
Igreja de Sant'Ana e frente de Igarapé-Miri/Pa, de UFPA,
que é uma antiga e histórica cidade do Baixo Tocantins,
cuja foto foi tirada durante o dia claro e que mostra a
cor branca da bicentenária Igreja de Sant'Ana e demais
prédios em branco, em contraste com a cor azul-cinza
do céu, que influencia a cor do rio da frente da cidade
Frente da Vila Maiuatá, que foi em sua maior parte erguida sob
o Rio Maiuatá, sobre pontes, e se localiza no município de
Igarapé-Miri/PA e que mostra o céu azul e branco, cujo
azul influencia tenuamente as águas barrentas do Rio
Maiuatá. Como essa vila é um importante entreposto da
navegação do Baixo Tocantins, observam-se
vários barcos atracados em frente à Vila
Frente de Oeiras do Pará/PA, que é outro município da
Microrregião de Cametá, cuja foto apresenta a frente
da cidade (são raros os municípios do Baixo Tocantins
e Marajó que não têm a frente para um rio). O cenário
apresenta um céu cinzento que combina com as águas
barrentas do rio, fazendo um tênue contraste com o verde
da mata e outras cores dos barcos e prédios
Abaetetuba Urgente, nos apresenta uma foto batida
durante dia claro, onde as cores azuis do céu influenciam
as águas barrentas do rio, em leve contraste com o
verde da ilha e os coloridos dos barcos e demais
construções. A visão desse cenário é dominante
nas cidades ribeirinhas do Baixo Tocantins
Frente de Cametá/PA, que é a mais antiga (sua condição
de município vem desde os tempos coloniais do Grão-Pará) e,
por isso mesmo, é também a mais histórica das cidades do
Baixo Tocantins). A cidade se engueu em frente ao Rio Tocantins,
pela sua margem esquerda, e a força das correntes desse rio
vêm, desde tempos passados, derrubando a frente dessa
importante cidade paraense, com grande ameaça de desabamento
para os históricos prédios que se encontram na frente da cidade.
Observe a carcaça de um velho navio que se encontra naufragado
em frente à cidade, como medida paliativa para conter a força
das correntezas do Rio Tocantins. A foto foi tirada em dia claro
e predomina a cor branca das nuvens, que estão impedindo que
o azul do céu influencie a coloração do rio, que se apresenta
em sua cor barrenta. O verde das árvores faz contraste com o
azul e branco do céu e a cor barrenta do rio e com o branco e
demais cores dos prédios.
Porém Cametá/PA não se restringe à cidade de Cametá
e como é um antigo município situado em pleno coração
do Estuário Tocantino, várias foram as localidades que
iam surgindo em suas centenas de ilhas. O olhar atento
do artista plástico cametaense nos apresenta 4 importantes
distritos de Cametá, retratados com toda a exuberãncia
de belos cenários, que procuram imitar a realidade paisagística
desses lugares. Esses quadros se encontram postados
no importante Blog Cametaoara. Clique para melhor
admirar essas obras
Rio Tucumanduba, de Fábio Ribeiro, e essa localidade,
como as demais localidades da Região das Ilhas de
Abaetetuba e demais municípios ribeirinhos do Baixo
Tocantins, por si mesmos, oferecem visões magníficas ao
natural e, quando essas visões são captadas pelo olhar
atento dos fotógrafos, mostram cenários realmente
deslumbrantes ao nosso olhar. Na foto acima de Fábio
Ribeiro, o por-do-sol é mostrado em toda a exuberância
de cores que formam o belo cenário do Rio Tucumanduba.
O azul e o branco das nuvens começam a ser ofuscados
pela cor dourada do sol do fim do dia e ás águas do rio
sofrem a influência, tanto do azul como do prateado do
Sol, em contraste com as quase silhuetas das casas e
matas do lugar.
Casa do Mestre Chefe, no Algodoal, de Adenaldo
Santos Cardoso, que é uma foto tirada durante pleno dia, onde
o verde das árvores e o cinza-fosco da velha casa, contrastam
com o azul e branco do céu e o cinza do asfalto das ruas.
Made in Abaetetuba, nos mostra uma foto tirada em dia
claro e com os contrastes do céu branco e azul com o verde
da mata e a cor barrenta do rio, este levemente afetado
pelo azul do céu
Rui Santos, nos mostra uma foto do amanhecer em Beja,
onde a cor amarelada do Sol nascente influencia todo o
cenário, incluindo o céu, as areias da praia e com leve
contraste com a cor cinza do tronco das velhas árvores
Ademir Rocha, que é o autor do Blog de mesmo nome,
que sempre anda com sua pequena máquina Sony
retratando amadoristicamente o cotidiano das localidades
e os vários cenários que se apresentam. No caso da foto acima
era dia, ofuscado por fina chuva e todo o cenário é dominado
pela cor azul. Qual o motivo, se é uma foto sem nenhum
artíficio técnico, o azul que domina a cor dos prédios e das
águas da Baía de Guajará, em frente à Belém/PA.
Altemar Paes, que nos mostra a foto em contraste do
azul e branco do céu com as águas barrentas do rio e a
fina figura da mata que separa céu e águas
Paulo Pena, apresenta um cenário ribeirinho do
anoitecer, com a luz prateada do Sol a influenciar a
cor do céu e as águas e como contraste a cor
escura das matas da ilha e do barquinho em movimento
Vítor Martins, que nos mostra esta sensacional foto
em tons escuros predominantes sobre o cenário das
árvores e em leve contraste com a tênue claridade da luz
dos postes de iluminação e da Igreja de Nossa S. de
Nazaré, que se mostra como um espectro levemente
branco pela força das luzes em meio à escuridão da noite
Adenaldo Santos Cardoso, em foto com predominância
da cor cinza sobre o cenário formado pelo céu, praia e águas,
em leve contraste com o verde de alguns pontos da praia
Iolanda Parente, em foto onde a cor cinza domina
o cenário, pois o céu apresenta a cor das nuvens em
cinza em prenúncio de chava e o cinza do rio, em
leve contrate com o verde da mata e as cores das
casas
Rui Santos, que apresenta um cenário com predominância
da cor verde-amarelado da floresta em contraste com a
cor cinza-esverdeado do rio e cores da cabana
Rui Santos, penso que seja desse fotógrafo o cenário
acima de cor predominante azul do céu que reflete a
mesma cor no rio e a descontinuidade dessa cor
é feita pela silhueta da floresta em tons quase negros
que separa céu e rio. O prateado do sol não interfere
muito nesse cenário, com leves reflexos nas águas
Ademir Rocha, com foto da localidade rio Tucumanduba,
onde o cenário tem como destaque a cor azul do céu que
interfere levemente na cor da mata e do rio, que fazem
contraste com a cor levemente avermelhada do casarão com
suas luzes que refletem em pontos das águas do rio e cores das
embarcações
Ademir Rocha, em foto do entardecer no rio Tucumanduba,
onde a cor dourada do sol poente reflete nas águas do rio e
com o azul e branco do céu, que tende para a cor cinza e o
contraste é feito pela silhueta levemente negra das matas às
margens do rio
Abaetégr.am, com foto em contraste de cores
berrantes da frente da cidade de Abaetetuba, onde
as cores azuis que tende do azul mais escuro para
azul mais claro e que fazem constraste com a
cor branco-amarelado das nuvens e o verde e azul
do céu que refletem sobre as águas do rio em cores
verdes e azuis. Os prédios no meio das cores
berrantes do azul e verde é quem fazem a
separação entre céu e rio
Ademir Rocha, em foto de final de tarde e com
um leve chuvisco, que por certo interferiu na
cor azul-claro da capela que reflete para as águas
do rio e barcos e isso em contraste com a cor
cinza-escuro da mata
A foto acima, pensamos que de Ademir Rocha,
apresenta um cenário azul col leves variantes. O céu
azul reflete nas nuvens e nas águas do rio com um azul
mais intenso, tendendo para o verde e o limite que separa
céu e águas é feito pela mata da ilha que apresentam
um azul tendendo para azul-marinho
Ademir Rocha, em fim de tarde e com a cor
azul do céu refletindo na cor barrenta do rio e
fazendo o mesmo adquirir uma tonalidade
azulada tendendo para o violeta. Essas cores
fazem o contraste com o verde-cinza da floresta
Quem explica todas essas belezas da Natureza? Quem
dá essas diferentes tonalidades aos elementos da Natureza.
Certamente que as máquinas e algumas técnicas existem,
mas é a Natureza que mostra a Beleza que vem de Deus.
E todo esses elementos interagem entre si e com outras formas
vivas da Natureza, criando aquele equilíbrio, aquela Harmonia
que vem da Trindade de Deus.