sábado, 10 de novembro de 2012

FESTA E CÍRIO 3 DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

FESTA E CÍRIO 3 DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO,
EDIÇÃO 201
O Folheto da Festividade de Nosa Senhora da
Conceição
mostrando:
A Imagem de Nossa Senhora da Conceição
O Bispo Diocesano D. Flávio Giovenale
A Berlinda da Imagem
A Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Imagem de um Círio de Nossa Senhora da Conceição
O Lema da Festa de Nossa Senhora da Conceição,
Edição 2012: Na caminhada com Maria a Fé se Renova
e a frase: "Bem Aventurada aquela que acreditou na
Palavra do Senhor" (Lc 1,45)

FESTA E CÍRIO 3 DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
QUEM FOI MARIA NO DESÍGNIO DE DEUS PARA A
HUMANIDADE
E COMO DEVE SER A NOSSA RELAÇÃO COM A MÃE
DE JESUS,
A VIRGEM DA CONCEIÇÃO:
Para que nossa relação com Maria não seja apenas uma relação
de veneração 
e devoção à Mãe de Jesus, consideremos os seguintes aspectos
da vida de Maria:
Como muitos outros mistérios da História de Salvação do
Homem por Deus,
 Maria, como Mãe de Jesus, é um mistério de nossa fé cristã,
e que deve
 se tornar para nós um ato de fé acreditar  que Maria faz
parte da Salvação 
do Homem.
Conforme a História de Salvação do Homem, a figura de
Maria começa a
se configurar no Antigo Testamento e essa  História de
Salvação do
Homem é fartamente esmiuçada em diversas passagens dos
Evangelhos,
do livro dos Atos dos Apóstolos, das Cartas de São Paulo
e dos
demais Apóstolos e vai culminar no Livro do Apocalipse.
Vejamos a figura de Maria e do mistério que ela representa
para nós,
através de alguns aspectos retirados dos livros acima mencionados.
Ser a Mãe do Salvador é a culminância do mistério de Maria.
Ser
Mãe de Jesus, significa ser Mãe de Deus, daí o enorme mistério
que
esse fato envolve e por causa dessa Maternidade Divina, e
em função
dela, Maria foi conhecida de antemão por Deus e, portanto,
Maria foi
predestinada, chamada, justificada, santificada e glorificada
conforme
os Livros Sagrados acima citados e enfatizada em Rm 8,28
a 30:
“Ora, nós sabemos que Deus concorre em tudo para o bem
dos que
O amam, daqueles que, segundo o seu desígnio, são eleitos”
e Rm 29:
“Porque os que de antemão conheceu, também os
predestinou para
serem à imagem de seu Filho, a fim de que Este fosse o
Primogênito
de muitos irmãos” Rm 30: “E aos que predestinou, a estes
também
os chamou; e aos que chamou, a esses justificou; e aqueles
que
justificou também os glorificou”.
Maria, portanto, para ser a Mãe de Jesus, a Mãe de
Deus, foi pelo
Pai ornada de todos os dons e carismas, conforme os
Livros
Sagrados citam: Cheia de Graça, Imaculada desde
o primeiro
instante da sua concepção (Conceição de Maria) e,
portanto,
Preservada do pecado original e de todo pecado,
para ser a
Mãe de Deus; Virgem, antes do parto, durante o
parto e
depois do parto; Elevada ao Céu em corpo e alma, porque
Maria não estava sujeita ao pecado. E Maria, por
ser a Mãe
do Verbo Encarnado e do Filho de Deus feito Homem
(Jesus para nós é o ápice da humanização do homem que
cada um de nós deve almejar como cristão) e, portanto,
Mãe de Deus, como foi proclamada no Concílio de
Éfeso, em 431, que é tua Graça e tua Glória primordial
nesse mistério do Amor de Deus pelo homem.
Maria deve ser proclamada como Mãe, que nos
fala o
Evangelho, quando no Calvário, seu Filho Crucificado
entrega Maria a João como Mãe e entrega João como
como Filho e isto partindo de Jesus agonizante que
entregou
seu sangue e a vida e tudo, num gesto final de seu
Mandamento. Maria foi entregue por Jesus como
ato de entrega
a todos os seus Díscipulos e seguidores, e até o fim
do mundo
e da história. Portanto, Maria, se tornou também a Mãe
dos homens seguidores de Cristo e, portanto, a Mãe da
Igreja de Jesus e Jesus nos entregou como Filhos de
Maria.
Maria, pela sua humildade, uma simples mulher,
vinda ao
mundo por Adão e Eva, mas predestinada a ser,
conforme os
Evangelhos, a “Bendita entre as mulheres” (Lc 1,42), a
“Cheia de Graça”, aquela a “quem todas as gerações
chamam Bem-Aventurada”, portanto, a mais perfeita
discípula de Jesus e, por isso, modelo e exemplo para
todos nós, que devemos ver em ti a nossa Mãe e nós
como teus filhos que te veneram, te prestam devoção,
mas que, acima de tudo, deve ser vista como nosso
modelo de cristão e assim ser imitada como o rosto
do novo homem redimido por Jesus Cristo em
sua plenitude.
Quem ama deve identificar-se com Maria. Só depois é que
deve vir a veneração, junto com a reverência, a
admiração
e o amor de todos os devotos, peregrinos de tua Festa
e Círio de Nazaré.
Maria, que disse “Faça-se em mim segundo a Tua Palavra”,
e meditava em seu coração os planos misericordiosos de
Deus para com os Homens e também meditava e
guardava em
seu coração os misteriosos desígnios de Deus para
si e para
a humanidade, conforme  abaixo e também aplicava essas
ições no amor e no serviço concreto aos irmãos,
conforme
“As bodas de Canâ”, quando intercede pelo Bom Vinho
dado aos irmãos e os Serviços que foi prestar à
sua prima
Isabel, conforme Lc 1, 39 a 56, com a visita à Isabel e
quando esta disse: “Bendita és tu entre as mulheres e
Bendito é o fruto do teu ventre” entre outras coisas e
onde Maria cantou o seu Cântico de Amor, o
Magnificat,
onde, entre outras coisas diz: “A minha alma glorifica ao
Senhor, e o meu espírito exulta de alegria em Deus, meu
Salvador, porque olhou para a humilde condição de sua
serva. De fato, desde agora todas as gerações me hão
de chamar ditosa porque me fez grandes coisas o
Onipotente
 ...Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os
humildes. Encheu de bens os famintos e aos ricos
despediu-os com as mãos vazias. ...”Maria ficou com
Isabel cerca de três meses. Depois regressou para casa”.
O que se poder deduzir do encontro de Maria com sua
prima Isabel? Maria não foi a Isabel para cantar o
Magnificat, mas foi à serviço do irmão e encontrou
receptividade em Isabel que reconheceu Maria como
Mãe de Jesus, portanto Mãe de Deus e, por isso,
também cantou esse Canto de Amor, que significa
a visão de amor e social de Maria e os três meses
com Isabel significa que Maria meditava, glorificava
à Deus e amava o irmão.
Nós devemos recorrer sempre a Maria devido
as nossas
limitações, ocasionadas pelo pecado original e
nossas
limitações humanas, pedir sempre a intercessão de
Maria por nós e nossos irmãos, conforme o que diz
o “Rogai por nós pecadores, agora e na hora de
nossa
morte”, da nossa Ave-Maria.
E quanto a imagem de Nossa Senhora, que muitos
criticam, não devemos ver a louça, a madeira, o vidro,
o barro ou outro qualquer material inanimado da imagem
de Maria, mas o que está por trás, o que simboliza,
conforme acima. As imagens de Maria apenas procuram
viabilizar o invisível e tornar sensível o espiritual,
para melhor
crescermos no Amor e na Misericórdia que o Filho
de Maria,
Jesus Cristo nos ensinou, para também sermos
outros Jesus
na Terra, portanto, outros filhos de Maria, que nos diz:
“Faze o que Ele vos disser”.
Um Pouco da História da Devoção aos Santos:
A DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DA
CONCEIÇÃO:
 1775: No levantamento mandado
proceder pelo
governador do Grão-Pará e
Maranhão,
Francisco
Xavier de Mendonça Furtado,
sobre quantos
índios
estavam incorporados nos
regimentos
militares do
estado, foi encontrado este
número de índios e
oficiais brancos, 2.898
soldados-índios e 122
oficiais, assim destacados
em alguns arraiais
que tinha Maria como
Padroeira:
Nossa Senhora da Conceição
de Santarém,
8 oficiais e 139 soldados-índios.
Nossa Senhora da Conceição
de Benfica,
3 oficiais e 40 soldados-índios.
Nossa Senhora da Conceição
de Santarém
Novo, 1 oficial e 55
soldados-índios.
E assim seguia a relação,
mostrando que
entre os santos da devoção popular
da Igreja
Católica, Nossa Senhora ocupava
destacado
lugar nas primitivas povoações
do Grão-Pará,
nos tempos em que a maior parte
dos povoados
eram habitados por inúmeras
tribos indígenas.
A Devoção à Nossa Senhora
da Conceição
era a maior entre todos os
povoados e vilas
do Pará Colonial e  o
Povoado de Nossa
Senhora da Conceição
de Abaeté já era
contado nessa devoção.
 DEVOÇÃO À NOSSA SENHORA
DA CONCEIÇÃO
O título dado à Maria, Mãe de Jesus, 
de
NOSSA
SENHORA
DA CONCEIÇÃO é fruto de um
dogma
da Igreja,
acreditando
que Maria foi concebida sem a
mancha do
pecado,
nascendo,
portanto, sem o pecado original.
Isso ocorreu
somente à
Maria, para ela vir ao mundo
já preparada
para ser a futura
Mãe do Filho de Deus. Assim
se tornaria o
Tabernáculo
Vivo onde Jesus moraria por
9 meses.
Por ter sido pura
desde sua concepção no ventre
de sua mãe
podemos
chamá-la também de Imaculada.
Daí o título
de
IMACULADA CONCEIÇÃO.
A palavra
Conceição
é um derivado de concebida, ou seja,
Maria foi
concebida,
veio ao mundo, sem o pecado
original e,
por isso, é
Imaculada. Pode ser chamada
de Nossa
Senhora da
Conceição ou Nossa Senhora
da Imaculada
Conceição.
O culto a Nossa Senhora da
Conceição já
existia em
Portugal quando em 25/3/1646
o El-Rei,
D. João IV,
declarou a Virgem N. S. da
Conceição
padroeira do
Reino de Portugal, oficializando
um culto
que já vinha
desde 1589, quando já existiam
muitas
irmandades de
N. S. da Conceição no país
lusitano.
 Os portugueses que vieram colonizar
o Brasil já
trouxeram consigo o culto a N. S. da
Conceição,
como foi o caso do navegador português
Francisco
de Azevedo Monteiro que foi o introdutor
desse
culto no povoado de Abaeté em 1724,
quando
veio tomar posse da sesmaria a si doada
 pelo
Rei de Portugal.
Francisco de Azevedo Monteiro já trouxe
consigo
a devoção à N. S. da Conceição, pois o culto a
Nossa Senhora da Conceição já existia em
Portugal,
quando em 25/3/1646 o El-Rei, D. João IV,
declarou a
Virgem Nossa Senhora da Conceição padroeira
do
Reino de Portugal, oficializando um culto que já
vinha desde 1589, quando já existiam muitas
irmandades de Nossa Senhora da Conceição no
país
lusitano.
Era tão forte a devoção dos portugueses à N. S.
da Conceição, no início da Colonização do Brasil
e,
especificamente do Pará, que dos 74 topônimos
religiosos dados às localidades paraenses, antes
da expulsão dos jesuítas e outras ordens religiosas
do Pará, que 22 eram dedicados à Nossa Senhora
da Conceição, seguido de S. João Batista com 14
lugares, enquanto S. Miguel, S. José, Santa Maria
e Nossa S. do Rosário acham-se espalhados em
20 outras vilas e cidades. Isso demonstra a força
da devoção dos portugueses por Nossa Senhora
da Conceição.
Portanto, foi Azevedo Monteiro, o introdutor
desse culto
no povoado de Abaeté em 1724, quando veio
tomar
posse da sesmaria a si doada pelo rei de Portugal.
O culto a Nossa Senhora da Conceição encontrou
terreno fértil entre os nativos do lugar, que se
encarregaram
de perpetuar essa devoção.
Desde a criação do povoado de Abaeté, até a
criação da
Vila de Abaeté em 1880, foram 156 anos de
devoção
dos nativos e habitantes do lugar a Nossa Senhora
da
Conceição. Isso significa mais de um século e meio
de
devoção à Virgem da Conceição, com a precária
assistência de padres, pois estes tinham um enorme
território para dar assistência catequética, como foi
o caso dos jesuítas e dos padres seculares de Belém,
que além de Abaeté, tinham muitos outros centros
de catequese para desenvolver seus trabalhos
espirituais.
A partir da condição de vila, constituída em 1880,
a devoção a Nossa Senhora da Conceição
continua
a ter o acompanhamento dos padres enviados pelo
Bispado de Belém, agora na condição de vigários e
até a elevação de Abaeté à condição de cidade em
1895, são mais 15 anos de devoção à Virgem da
Conceição. E até os últimos dias do ano de 2009,
já são 285 anos de veneração à Nossa Senhora
da Conceição, o que configura um próximo
tricentenário de devoção dos abaetetubenses a
Nossa Senhora da Conceição.
Essa devoção antiga à Virgem da Conceição finca
raízes profundas no seio do povo abaeteense e
tudo girava em torno da devoção à Nossa Senhora
da Conceição. Eis algumas provas da devoção
à Nossa Senhora da Conceição:
• Povoado de Nossa Senhora da Conceição de
Abaeté,
que foi o 1º nome dado ao povoado como
homenagem
à Nossa Senhora da Conceição e aos nativos locais.
Era costume dos antigos missionários, dos tempos
da colonização do Pará, denominar as localidades
por eles catequizadas com nomes de santos.
Posteriormente, em 1755, o Governador Francisco
Xavier de Mendonça Furtado, irmão do poderoso
Marquês de Pombal, mudou os nomes das antigas
aldeias de índios catequizadas pelos antigos padres
missionários. Porém a devoção à Virgem da
Conceição
continua através dos anos.
• “Sorte de terras denominado Conceição, onde
hoje está assentada a cidade de Abaeté, que era
de propriedade da igreja”.
• Capelas de Nossa Senhora da Conceição, que
foram: a 1ª Capela de Nossa S. da Conceição,
construída por Francisco Azevedo Monteiro e
a 2ª, construída pelo marajoara Manoel da Silva
Raposo.
• Travessa de Nossa Senhora da Conceição,
mudada popularmente para Travessa da Conceição,
que era o caminho onde foram construídas as duas
antigas capelas de Nossa Senhora da Conceição.
• 1º Cemitério de Nossa Senhora da Conceição,
que era o antigo municipal com o nome dessa Santa,
mandado construir pelo Intendente Emygdio Nery
da Costa (1894-1896) e que ficava ao redor da
2ª Capela de Nossa S. da Conceição.
• A Festa de N. S. da Conceição que surgiu, no
início do século 20 e ela inicialmente acontecia
na antiga Igreja do Divino E. Santo, localizada
na antiga Praça do Divino, atual Praça Francisco
de Azevedo Monteiro. Na mesma época surgiram
as procissões do Círio de Nossa S. da Conceição
e as procissões dos demais santos da devoção
popular.
• Praça de Nossa Senhora da Conceição. As antigas
festas de Nossa Senhora da Conceição eram realizadas
na antiga Praça do Divino, também chamada pelo povo
de Praça de Nossa S. da Conceição ou Praça da
Conceição. Com a mudança dos festejos de Nossa
S. da Conceição para a Praça Dr. Augusto Montenegro,
essa praça passou a ser chamada de Praça de Nossa
Senhora da Conceição, onde era montado o novo
Arraial de Nossa S. da Conceição, por ocasião
daqueles festejos.
• Theatro de Nossa Senhora da Conceição, que
era o teatro
onde o Grupo Scênico de Abaeté, nos anos de 1920,
encenava peças teatrais na 1ª campanha de arrecadação
de fundos para a construção da nova Igreja Matriz de
Abaeté, teatro esse que funcionava no alpendre
da antiga
Igreja do Divino Espírito Santo.
• 2º cemitério de Nossa Senhora da Conceição,
que
corresponde ao atual Cemitério Público de Abaetetuba
e para onde foram removidos os restos mortais de
algumas figuras notáveis de Abaeté que estavam
enterrados no 1º cemitério.
• Olaria de Nossa Senhora da Conceição, que era
uma olaria administrada por Francisco de Assunção
dos Santos Rosado, cujas vendas de seus produtos
iam constituir o Patrimônio de Nossa S. da
Conceição, para a construção da nova Igreja Matriz
de Abaeté.
• Irmandade de Nossa S. da Conceição, que foi a
Irmandade criada nos tempos da 1ª Comissão para
arrecadação de fundos, anos de 1920, para a
construção
da nova Igreja Matriz de Abaeté Igreja Matriz
de Nossa
S. da Conceição, chefiada também pelo devoto
Francisco
de Assunção dos Santos Rosado e seus 
companheiros de
diretoria.
• Largo ou Arraial de Nossa Senhora da Conceição,
denominação que a antiga Praça do Divino recebia
quando dos antigos festejos de Nossa S. da Conceição.
Quando a nova igreja Matriz de Nossa S. da Conceição
ficou pronta na antiga Praça Dr. Augusto Montenegro,
o Largo ou Arraial de Nossa S. da Conceição passou
a ser esse espaço em torno da nova Igreja Matriz.

A atual Praça de Nossa s. da Conceição se
transforma no Arraial de Nossa S. da Conceição
por ocasião da Festa de Nossa S. da Conceição 
• Banda Virgem da Conceição, que foi a banda
musical
fundada por Chiquinho Margalho, com a interferência
dos padres capuchinhos, para se contrapor à Banda
Carlos
Gomes que estava em litígio com padres da Igreja
Católica.
Vide Club Musical Carlos Gomes.
• Imagem de Nossa Senhora da Conceição, que
é a antiga
imagem dessa santa e que traz alguns traços do estilo
barroco e que é carregada nos círios e é exposta nos
períodos da Festa de Nossa S. da Conceição
(28/11-8/12),
em Abaetetuba.
• Círio de Nossa Senhora da Conceição, que se
tornou a
grande procissão que antes, tradicionalmente, era
realizada
no dia 28/11, dando início aos 15 dias de festejos
dessa
Santa, em Abaeté. A 1ª procissão Oficial de Nossa
Senhora da Conceição aconteceu no dia 8/12/1912,
ainda na Igreja do Divino, situada na então Travessa
Nova, em frente à Praça do Divino ou Praça da
Conceição.
• O 1º Círio na Nova Igreja Matriz de Nossa S. da
Conceição:
Há um registro do 1º Círio de Nossa Senhora da
Conceição na nova Igreja Matriz de Abaeté:
“As duas bandas de música, a Carlos Gomes,
chefiada por Raymmundo Pauxis, tendo como
Mestre de Banda o Sr. Chiquinho Margalho e
a Banda Paulino Chaves, esta chefiada pelo mestre
de banda Gerônimo Guedes e com 21 músicos,
que participaram do 1º Círio de Nossa Senhora da
Conceição em 1937”
• A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição
que era uma aspiração antiga do povo abaeteense e
as ações para as arrecadações de fundos para a sua
construção se iniciaram com o incentivo do Padre
Luiz
Varella nas primeiras décadas do século 20 e com a
2ª Comissão, chefiada pelo farmacêutico Joaquim
Mendes
Contente, e em 1936 essa igreja já estava quase
concluída
por força do idealismo de muitos católicos que
mergulharam
de corpo e alma nesse propósito de fé. Vide a postagem
Construção da Nova Igreja Matriz de Abaeté.
• Barraca de Nossa S. da Conceição, que era o prédio
anexo à antiga Igreja Matriz de Nossa S. da Conceição
(Barraca da Santa) e que foi reformada no tempo dos
primeiros padres xaverianos e onde aconteciam os
Leilões
de Donativos das Festas de Nossa S. da Conceição.
Atualmente a Barraca de Nossa Senhora da Conceição
está recebendo nova reforma para se tornar o moderno
Centro Cultural e Catequético Nossa Senhora da
Conceição.
A Barraca de Nossa Senhora da Conceição, 
em reforma para se transformar no Centro
Cultural e Catequético Nosa Senhora da
Conceição
• Escola Paroquial de Nossa Senhora da Conceição,
que foi a escola que funcionou na antiga Barraca de
Nossa Senhora da Conceição, no tempo da chegada
dos primeiros padres xaverianos à Abaeté, nos anos
de 1960. Essa Escola foi o embrião do atual Colégio
São Francisco Xavier.
• Centro Médico de Nossa Senhora da Conceição,
nome dado atualmente ao antigo centro de saúde criado
pelos primeiros padres xaverianos chegados à Abaeté,
nos anos de 1960.
Como a Diocese de Abaetetuba possui sua entidade
 denominada Obras Sociais da Diocese de Abaetetuba,
esta trabalha em vários campos da assistência social
dos municípios da Diocese nos campos da educação,
saúde, escolas profissionalizantes.
O antigo Centro Médico que faz parte das Obras
Sociais da Diocese de Abaetetuba e está sofrendo
reforma para melhor atender aos necessitados de
atendimentos dos variados atendimentos médicos e
laboraratoriais em Abaetetuba
• Grupo de Escoteiros de Nossa Senhora da
Conceição, nome dado a um antigo grupo de escoteiros
de Abaeté.
• Ruas e travessas de Nossa Senhora da Conceição
ou ruas e travessas da Conceição, que são várias ruas
de Abaetetuba.
• Grupo de Alcóolicos Anônimos de Nossa S. da
Conceição, nome dado a um grupo de recuperandos
de bebidas alcoólicas que funcionava em uma das salas
da Barraca de Nossa. S. da Conceição.
Enfim, a devoção à Nossa Senhora da Conceição
era tão forte que praticamente tudo no povoado, freguesia
e vila de Abaeté girava em torno da devoção à Virgem da
Conceição. Nestes novos tempos, apesar do secularismo,
consumismo e sectarismo que tomaram os corações de
muitos abaetetubense, a devoção à Nossa S. da Conceição
vai seguindo a antiga tradição de nossos antepassados.
ORGANIZAÇÃO DAS ANTIGAS FESTAS DE NOSSA
SENHORA DA CONCEIÇÃO:
A devoção a Nossa S. da Conceição e aos santos
populares
seguia firme em Abaeté e as antigas festas de santos
eram
organizadas pelo povo católico, em inúmeras festas que
aconteciam pela cidade e pelo interior do município.
O modelo antigo de se organizar e realizar os festejos
de santos eram através de iniciativas particulares.
Num determinado tempo da história, acredita-se que
antes dos anos de 1920, através do Padre Luiz Varela
e, posteriormente, dos padres capuchinhos, as festas
de santos começaram a ser organizadas por diretorias
formadas entre os membros da sociedade para tal fim.
Exemplo da organização de uma antiga festa de Nossa
Senhora da Conceição:
Data do início da festa: 28 de novembro; Término da
festa:
8 de dezembro.
Juiz Protetor: Raimundo Pauxis.
Juiz de Honra: Tenente Humberto Parente.
Juízes: Excelentíssimos Senhores: Aristides dos Reis e Silva,
José de Carvalho Figueiredo, Abílio Souza, Davi Meira,
José Pinheiro Baía, Miguel Silveira Ferreira, Aires Baia Matos,
Elpídio Figueiredo, Deoclécio Viana, Zinho Cruz,
Benjamir Nahum, Hilder Barros, Caboclo Ferreira,
Felix Santos, Alaci Pinheiro Sampaio.
Diretoria: Presidente: Vigário Paroquial Frei Camilo Maia;
1º Secretário: João Luiz dos Reis; 2º secretário:
José ferreira Ribeiro; Tesoureiro e Diretor geral:
Joaquim Mendes Contente.
Membros: Hildefrides dos Reis e Silva,
Emiliano de Lima Pontes, Raimundo Nonato ferreira,
Oscar Solano, Raimundo Pauxis, Horácio Maués Cardoso,
Bernardino Costa (como representante em Belém).
Juízas: Etelvina Villaça da Silva, Orlandina Lima de Sousa,
Rosalina Carvalho Costa, Maria da Conceição Matos,
Maria da Conceição N. Cardoso, Emercinda Maués Góes,
Dalca Leite Cunha, Auta Correa Cardoso, Lucília Gonçalves
Garcia,
Mageli Felipe Ribeiro.
Juízes da Trasladação e Procissão: Pedro Ribeiro de Araujo,
Fortunato Lobato, Crispim Ferreira, Licínio Ribeiro de Araujo,
Raimundo Cardoso da Silva, Manuel V. Pinheiro de Sena,
Horácio Lobato e Ildemar Correa Lima.
Juízas da Trasladação e Procissão: Catarina Pimentel Coutinho,
Cezarina Lobato, Antonieta Paes Loureiro, Valdomira Cardoso,
Olívia Chaves, Alice Vieira, Emercinda Maués Góes,
Climéria Vencelar Cardoso, Ceci Lopes.
Diretor técnico da Iluminação: João Batista dos Reis e Silva.
Juízes do Mastro: João Arlindo Frederico de Lima, Manuel
Barbosa,
Sebastião Lobato.
Juízes da Bandeira: Nirvana Silva de Souza.
Os demais antigos festejos de santos da Igreja Católica
seguia o esquema acima e alguns chegavam a extrapolar
e misturavam os motivos religiosos com os profanos, como
os arraiais e até mesmo com festas festas dançantes.

A   DEVOÇÃO À NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
NOS
DIAS ATUAIS:

Hoje os moradores do município de Abaetetuba já começam a
respirar
o clima da Festa de Nossa Senhora da Conceição, que é a mais
antiga
devoção do povo católico de Abaetetuba, pois referida devoção se
iniciou
a partir do ano de 1724, com a chegada do português Francisco de
Azevedo
Monteiro, que como pagamento de promessa, caso se salvasse de
um naufrágio,
mandaria construir uma capela dedicada à Virgem da Conceição.
A referida
promessa foi paga com a construção de uma primeira capela no
povoado que
passou a ser chamado de Povoado de Nossa Senhora da
Conceição
de Abaeté,
termo que era empregado nos antigos escritos dos tempos
coloniais do Pará.
Portanto, a devoção atravessou os períodos de povoação,
freguesia
(condição
política que vem desde o ano de 1750), vila e cidade de Abaeté,
posteriormente Abaetetuba. Então a devoção à Virgem da
Conceição
á vai avançando para os seus trezentos anos. Quanto ao Círio de
Nossa Senhora da Conceição, sabemos que é uma procissão
bem antiga,
que alguns historiadores de Abaetetuba dizem ser o Círio de
nº 100 da
antiga devoção à Nossa Senhora da Conceição. Porém
falta um fato
relevante e comprovado de que seria o Cirio de nº 100.
Sabemos que
nas devoções dos antigos santos, o que não faltava era a
presença
da musicalidade, haja vista que o Clube Carlos Gomes
surgiu em
1880, e tomou como seu Patrono, o Santo São Raimundo
Nonato
e este Santo também era festejado em Abaeté pelos antigos
membros da família Pauxis, que eram os dirigentes da
Banda Carlos Gomes.

AS MUDANÇAS NO MODO DE SE ORGANIZAR
E REALIZAR
AS FESTAS DE SANTOS EM ABAETETUBA:

As festas religiosas sofreram grandes mudanças, onde não
mais eram as
diretorias com os seus políticos, governantes e pessoas da
sociedade
que organizavam esses festejos, e sim, os grupos das
comunidades
dos setores é que passaram a organizar as festas dos padroeiros
do bairro.
Agora, segundo os xaverianos, as festas de santos eram
atividades
que só
dizem respeito aos fiéis das comunidades e estes, em
assembléias, é que
deveriam decidir como seriam realizados os festejos.
Essa maneira de
decidir os festejos de santos visava tornar as festas mais
religiosas
e menos
profanas.
Muitos padres e freiras xaverianos que chegaram à Abaeté a
partir do ano de
1961 já chegaram imbuídos das reformas que o Concílio
Vaticano II e dos
documentos dos sínodos dos bispos em Medellin/Colômbia e de
Puebla/México
que anunciavam a NOVA FORMA DE EVANGELIZAÇÃO
DOS
 POVOS
E DAS CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS.

O novo perfil do cristão que tais documentos traçavam era
a exigência do
HOMEM NOVO, diante dos problemas sociais que se
faziam presentes
na vida das comunidades. Assim, os recém chegados
padres e irmãs
iniciaram a busca e a construção de uma sociedade mais
justa, digna
e fraterna e, devido a essas exigências, era necessária
uma evangelização
baseado nessas premissas e as tarefas dos novos cristãos
 iam se
configurando
nesse perfil. Assim, as velhas tradições que compunham a
 religiosidade
popular do povo católico de Abaeté, vivenciadas pelas
pessoas mais velhas,
como as festas dos mastros dos santos, as ladainhas
cantadas e tocadas,
as comilanças, os teatros, as novenas, as devoções
aos santos, assim
como
os antigos grupos católicos que deveriam ser
gradativamente alteradas,
dando lugar ao novo jeito de ser cristão na comunidade
e nas práticas
religiosas da igreja. Esse novo modo de ser Igreja abriu
os olhos de
muitas
pessoas, da cidade, das ilhas e das estradas, com o
despertar da
consciência
dessas pessoas para os direitos humanos, para a justiça
social e para o
empenho social e político nas várias esferas da sociedade
e do poder.
Muitos líderes surgiram a partir da chegada dos padres
xaverianos à
Abaeté, com a adesão à evangelização libertadora, que
teve os seus
méritos na formação de cidadãos, líderes e um povo
mais esclarecido,
lutando pelos seus direitos e pela justiça social. Mudaram
as pastorais,
especialmente a dos jovens e das comunidades, que
acabaram se
tornando mais críticas, ao analisar as realidades sociais
ao seu redor.
Enfim, a devoção popular não se encaixava nos parâmetros
da Igreja
Católica, como instituição, por que essas devoções estão
altamente
desvirtuadas das normas católicas, pelos excessos
profanos que
contém.

Porém, com os novíssimos tempos da Igreja Católica,
a devoção aos
Santos Católicos voltou com força e o Círio que está
às nossas portas
representa o modo novo de ser igreja e celebrar os Santos. 

AS MUDANÇAS: 
A partir dessa organização estrutural na paróquia, as
festas de santos
começaram a mudar, como:/A substituição da diretoria
pelas comunidades: 
A introdução dos noitários, formada por entidades,
escolas,
comunidades, órgãos públicos, etc; 
Introdução do bar e cozinha; 
A introdução de equipes das missas, novenas, nos
serviços na
barraca e a equipe do círio;
A equipe para a organização do arraial; 
Até mesmo o tradicional dia do círio em 28/11 foi
mudado; 
A música de bandas no arraial foi substituída pela
música de
aparelhagens musicais. 
Para as celebrações religiosas eram convidados
padres pregadores
de outras paróquias do Pará. 
O fim das bebidas alcóolicas na barraca, praça e arredores.

MUDANÇAS NA PROCISSÃO DO CÍRIO:

O Círio de N. S. da Conceição sofreu muitas mudanças,
também,
como:

O uso de equipamento c/rodas para levar a berlinda da santa
(antes era levada nos ombros dos fiéis)
A introdução dos guardas-da-santa, para disciplinar a
presença dos fiéis ao redor da berlinda.
O carro de som para executar os cantos da procissão
do círio. Posteriormente aconteceu a sonorização da procissão,
através da Rádio Conceição.
O uso da TV para gerar as imagens e comentários da procissão
do círio
As mudanças dos percursos da procissão do círio.
O círio passou a sair de um determinado setor da paróquia,
posteriormente ficou fixo durante alguns anos, devido a
sonorização.
A introdução de outras procissões: círio fluvial, moto-romaria,
círio mirim, auto da padroeira, etc.

OUTROS ASPECTOS HISTÓRICOS DA FESTA DE NOSSA
SENHORA DA CONCEIÇÃO:

Quando a nova Igreja Matriz de Nossa S. da Conceição ficou
pronta
no início dos anos de 1940 muitas imagens de santos da devoção
popular foram colocadas nessa igreja. Vide fotos.
Como o Padre Luiz Varella foi transferido em 1932 para a cidade
de Mocajuba/Pa é formada pelo Padre Magalhães uma 2ª
comissão para dar continuidade às campanhas de arrecadação
de fundos e de materiais.

• Requerimento de 1933: O requerimento pedindo a
autorização
do Arcebispo do Pará para a construção da Igreja Matrizx,
D. Antonio Lustosa, foi preparado no dia 7/5/1933 e foi
assinado
pelas seguintes pessoas: Pe. Inácio Magalhães, Vigário;
Bernardino Mendes da Costa; Raimundo Nonato Viégas;
José Ferreira; Joaquim Mendes Contente; José Pinheiro Bahia;
Raimundo Pauxis; Humberto Parente; Emiliano de Lima Pontes;
Raimundo Nonato Ferreira e Oscar Solano de Albuquerque.

• Convite de 1933. A Comissão abaixo assinada, tem a grata
satisfação de convidar todas as Autoridades, Federais,
Estaduais
e Municipais, bem como as Associações Religiosas e de Classes,
o Corpo Comercial, Excelentíssimas Famílias e ao generoso Povo
Abaeteense, para a ‘Bênção do Cruzeiro’ que realizar-se-á no dia
27/5 às 17:00 horas e no dia 28/5 realizar-se-á a “Bênção da
Primeira Pedra” para a Construção da Igreja Matriz, durante a
Missa Campal que se realizará no local da construção. Rogo a
todos, de com sua presença, realçarem esse ato de fé cristã, bem
como pedir uma contribuição material para a construção de tão 
mportante Templo de Deus. Penhorados agradecem. Abaeté,
10 de maio de 1933. Pela Comissão: Padre Ignácio de Magalhães,
Bernardino Mendes, Raymundo Nonato Viégas, José Pinheiro Baía,
José Ferreira, Joaquim Mendes Contente, Humberto Parente,
Raymundo Pauxis, Oscar Solano, Raymundo Nonato Ferreira
e Emiliano Pontes.

• A campanha dos tijolos aconteceu no ano de 1934 e em 1935
a Igreja Matriz já podia receber os fiéis para as celebrações e a
1ª Missa na nova Igreja aconteceu no dia 4/12/1937, mesmo
sem
estar concluída, feita por um padre vindo de Belém/Pa, pois
Abaeté
estava sem vigário devido o espancamento em que foi vítima
o Padre
Magalhães, ficando a nova igreja fechada para as celebrações
religiosas e missas. 

• No dia 28/11/1939 a Igreja Matriz de Abaeté foi reinaugurada
e no dia 27 de novembro de 1940 foi feita a Trasladação
da Imagem
de Nossa Senhora da Conceição para a nova Igreja Matriz. Nessa
época os padres capuchinhos davam início ao seu trabalho na
Paróquia de Abaeté.

• Em 28/11/1941 o padre capuchinho, Frei Paulino de Sellere,
fez a sagração oficial do novo templo, logo após a chegada
do Círio
de Nossa Senhora da Conceição, daquele ano. Terminado
a procissão
do Círio, o padre, acompanhado de Joaquim Mendes
Contente
e Dionísio Edmilson Lobato, subiu até o alto da Torre
da Matriz
(ainda não terminada) e de lá ele lança a Benção de
Sagração sobre
a nova Igreja Matriz e o povo católico presente.
A Torre da Matriz
só foi terminada em 1942 e já com os relógios e
sinos importados. 

• Quando a Igreja Matriz de Abaeté foi concluída, o
1º véu do
Sacrário da igreja foi feito pela professora
Esmerina Nunes Ferreira,
assim como o seu casamento com
Jorge Antonio Bou-Habib, que foi
o 1º a ser realizado na nova Igreja Matriz.

A IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO:

Diz a lenda que todo católico português levava consigo as imagens
dos santos de sua devoção. E acredita-se que foi isso o que aconteceu
com o navegador português, Francisco de Azevedo Monteiro, que
além da
construção da Capela de sua promessa, também deixou a imagem
de Nossa
Senhora da Conceição. Sendo assim, presume-se que a imagem é bem
mais antiga que a própria devoção dos abaetetubenses por Nossa
Senhora
da Conceição. E é essa imagem que é carregada em uma berlinda
durante
o Círio de Nossa Senhora da Conceição e que fica exposta à
visitação
pública dos fiéis durante os quinze dias de festejos da Virgem
da Conceição.

O Círio de Nossa Senhora da Conceição, como o de Nossa Senhora
de Nazaré, em Belém, possuía várias versões: 

CÍRIO FLUVIAL: 

Composto de centenas de embarcações de todos os tipos
e tamanhos que percorrem os rios da frente da cidade de
Abaetetuba.

O CÍRIO MIRIM

O AUTO DO CÍRIO:

O Auto do Círio, é uma manifestação de fé misturada a motivos
folclóricos-profanos, evento organizado pelos artistas de
Abaetetuba,
com encenações teatrais, musicais e outros motivos.

O HINO E CANTO A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO:

O Hino de N. S. da Conceição, que é um belo e melodioso hino
dedicado
à Virgem da Conceição, especialmente composto pelo maestro
abaeteense
Oscar Santos, sempre entoado de modo inflamado ao final das
celebrações
religiosas e que leva muitas pessoas às lagrimas. Barraca de N. S. da
Conceição, que é um prédio anexo à Igreja Matriz, onde, seguindo a
tradição das festas religiosas na antiga Igreja Matriz do Divino
Espírito
Santo, deveriam acontecer os famosos leilões com fundo musical
e outros
folguedos e vendas de bebidas e comidas típicas. Nos tempos
antigos eram
bem concorridos os leilões, cujos produtos leiloados, na forma de
bolos, animais
vivos ou abatidos, miniaturas de embarcações e muitos outros tipos de
produtos que eram ofertados pelos devotos de N. S. da Conceição.
Um dos famosos leiloeiros era o Sr. Orêncio Pimentel Coutinho que
levou anos nessa atividade. Na barraca existia um bar, responsável
pela venda de bebidas e tira-gostos e uma cozinha, responsável pelo
preparo e venda das comidas na barraca. 


Acima, a programação religiosa dos 16 dias de festejos

Acima, informações sobre a Peregrinação da Imagem
de Nossa Senhora da Conceição pelas diversas comunidades
das Paróquias de Abaetetuba e os percursos das diversas
procissões da Festa de Nossa Senhora da Conceição
Acima, a Programação Social da Festa de Nossa
Senhora da Conceição, que é um momento de
confraternização das várias Comunidades, Órgãos,
Entidades que promovem o leilão de donativos,
apresentações culturais, degustação da culinária
de Abaetetuba e comes e bebes na forma de
pasteis, docinhos e refrigerantes

 Acima. o calendário das diversas peregrinações
com a Imagem de Nossa Senhora da Conceição às
diversas comunidades e outras localidades e mais
abaixo a imagem de um dos Círios de Nossa
Senhora da Conceição
 
 Acima o mapa do percurso com as ruas do Círio de
Nossa Senhora da Conceição (marcado em amarelo)
e mais abaixo a imagem da maquete de como ficará a
nova Barracade Conceição, agora na forma de
Centro Catequético e cultural, que está sendo reformada
para esses fins
 
Este será o último Círio de Nossa Senhora da
Conceição no qual o Bispo D. Flávio Giovenale
atuará como Bispo da Diocese de Abaetetuba,
pois o mesmo seguirá para assumir como o
novo Bispo Diocesano de Santarém.
Aqui o Blog do Ademir Rocha agradece ao grande
e dinâmico bispo pela sua marcante atuação frente à
Diocese de Abaetetuba e ao mesmo tempo deseja que
ele desempenhe suas novas funções com o mesmo
ardor e fé nas comunidades da referida Diocese e os
nossos eternos agradecimentos por tudo o que ele
fez nas comunidades da nossa Diocese de Abaetetuba

Blog do Ademir Rocha, de Abaetetuba/Pa

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