quinta-feira, 14 de abril de 2011

CHIARA LUBICH

BIOGRAFIA DE CHIARA LUBICH


Reproduzido pelo Blog do Prof. Ademir Rocha

APRESENTADA EM ROMA BIOGRAFIA DE CHIARA LUBICH Dom João Braz de Aviz interveio no lançamento ROMA, quinta-feira, 13 de abril de 2011 (ZENIT.org) - A biografia oficial de Chiara Lubich (1920-2008), intitulada ‘Levar o mundo entre os braços’ (tradução livre, N. do T.), foi apresentada nessa quarta-feira no Palácio da Chancelaria, em Roma, com vários testemunhos e a certeza de que a vida da fundadora do Focolares não se pode encerrar numa biografia.

Intervieram na apresentação Andrea Riccardi, fundador da comunidade de Sant’Egídio; o prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Dom João Braz de Aviz. Falaram ainda Eli Folonari, uma das primeiras companheiras de Chiara e o jornalista e autor do livro Armando Torno.

Para Andrea Riccardi, “Chiara é um figura unitiva, tem um papel na história contemporânea da Igreja porque é uma figura cristã mas também humanista, com um pensamento próprio. E teve ainda uma função política sem ter feito política, uma função para os não cristãos e os não crentes”.

“Neste tempo em que estamos assustados, tememos as invasões dos que são diferentes, sedentos de segurança e de fronteiras, Chiara volta a nos dizer que não tem medo de um mundo grande, e que a chave para não ter medo é amar. Ela nos ensina que o amor é a verdadeira defesa”, e que “o amor gera o amor”.

Já Dom João Braz de Aviz afirmou que ouviu falar de Chiara ainda quando ele pertencia a um pequeno grupo de seminaristas adolescentes, nos anos 60. Ela ensinava “que se chega a Deus através da prática do amor ao próximo. Não ensinava uma doutrina, mas sua experiência de vida”.

“Nessa mensagem havia duas certezas vitais: Deus me ama imensamente e sempre, não olha minhas debilidades e meus pecados. E a segunda: posso experimentar o amor de Deus construindo-o com o próximo que passou ao meu lado, não interessa quem seja, católico, ateu ou outro”.

Havia então uma mensagem nova, de “superar as barreiras na relação humana”, porque comunicar e receber a comunicação gera uma verdadeira felicidade, disse o prefeito do organismo vaticano para a Vida Consagrada.

O jornalista Armando Torno, autor do livro, reconheceu que “este volume foi escrito por alguém que nunca conheceu Chiara, na realidade não sou o autor, mas recolhi muitas histórias e testemunhos”. Segundo ele, não foi fácil colocar tudo em um livro.

Para o jornalista do ‘Corriere della Sera’, “Chiara desbloqueia o amor, põe em crise as hipóteses econômicas, os discursos ecumênicos, os políticos; ela dá respostas aos problemas de hoje, àqueles que a sociedade não consegue resolver”.

O autor assinala que se trata de uma revolução do amor “de um místico vivido com grande normalidade” e que cria uma organização com grande simplicidade, que não tem um plano preestabelecido a não ser o Evangelho. Ela “é uma figura deslumbrante”.