quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

NOTÍCIAS DOS FOCOLARES

NOTÍCIAS DOS FOCOLARES

• CHIARA LUBICH
Quem é Chiara?
Espiritualidade da Unidade
MOVIMENTO DOS FOCOLARES
Maria Voce na Universidade Hebraica de Jerusalém

17 Fevereiro 2011

Conferência da presidente do Movimento dos Focolares sobre o sentido do diálogo, proferida num contexto acadêmico judaico.

16 de fevereiro de 2011. Na Universidade Hebraica de Jerusalém, na sede do Instituto Truman pela paz, Maria Voce fez uma conferência com o título: “A função do diálogo na promoção da paz”.

Cerca de oitenta eram os ouvintes escolhidos, entre os quais o núncio, D. Antonio Franco, o bispo auxiliar de Israel, D. Giacinto Marcuzzo, o rabi David Rosen, a Sra. Debbie Weissmann, presidente do ICCJ, rabis e acadêmicos judeus, representantes palestinos, responsáveis de comunidades e congregações cristãs. Uma presença que manifesta o interesse, especialmente de personalidades do mundo judaico, em relação ao Movimento dos Focolares, após décadas de atuação na Terra Santa. Uma ação feita de numerosos e duradouros contatos instaurados com pessoas cristãs, judias e muçulmanas, mas também com instituições e associações que atuam no diálogo inter-religioso.

Maria Voce iniciou citando Chiara Lubich, que se dirigia a um grupo de jovens, em 1969: «Girando pelo mundo percebi que existem grandes males. Vi a humanidade como um grande Adão chagado. Vi a luta entre os povos e a constante ameaça de guerra. Vi os problemas sociais a serem resolvidos. Recordo Jerusalém como uma cidade dividida. E em todo Oriente Médio existem fagulhas de guerras e a paz, portanto, está sempre em perigo. Então eu disse: o que nós, que temos o ideal da unidade, podemos fazer? Devemos fazer com que estes irmãos se amem, este corpo deve ser curado. A saúde da humanidade deve estar aqui ».

Ampliando o discurso ela apresentou o “diálogo da vida”, típico do Movimento, «que não coloca os homens em oposição, mas faz com que pessoas, até de credos diferentes, se encontrem, e as torna capazes de abrirem-se reciprocamente, encontrar pontos em comum, e vivê-los juntos», precisando que o diálogo «não é feito com os credos ou entre os credos, mas com as pessoas, qualquer que seja a fé que possuam». Um diálogo apresentado como um “sinal dos tempos” de grande atualidade, na “noite cultural” que perpassa grande parte da humanidade. «Poderíamos dizer, então, que da noite cultural, que mostra-se também como noite do diálogo, pode emergir uma cultura nova, que parte da redescoberta da natureza dialógica da pessoa humana».

Diálogo que possui uma dimensão ontológica e uma dimensão ética, ao qual Chiara Lubich deu uma densidade particular: «No diálogo inter-religioso tendemos a viver, antes de tudo, de uma parte e da outra, a chamada “regra de ouro” – “faz aos outros o que gostarias que fosse feito a ti” – que significa amar os outros. Segundo o Talmud, Hillel a exprimia com estes termos: “Não fazer ao próximo o que não gostarias que fosse feito a ti: nisto consiste toda a Torá, o restante é comentário. Vai e estuda”. É uma norma que está presente, com nuances diferentes como sabemos, nas nossas tradições monoteístas, que surgiram neste lado do mundo. Mas está também nas grandes tradições confucionista, budista e hindu. Então todos, homens e mulheres de boa vontade, podemos vivê-la na nossa existência cotidiana». E Maria Voce acrescentou: «A prática da “regra de ouro”, tornando-se recíproca, colocou em ação uma verdadeira metodologia do diálogo, que pode ser definida como uma “arte de amar”», proposta pela própria Chiara.

E concluiu: «Não podemos esconder que este é um caminho difícil, que exige um grande empenho para superar o obstáculo, para vencer a tentação do egoísmo, do fechamento em si mesmo. É o preço para transformar a ferida em benção, a morte em vida, para fazer do encontro com o outro o lugar onde floresce a paz e a fraternidade». E citou ainda Chiara Lubich: «a fraternidade não é apenas um valor, é um paradigma global de desenvolvimento político, porque é motor de processos positivos. Após milênios de história, nos quais experimentaram-se os frutos da violência e do ódio, temos todo o direito de pedir que a humanidade comece a experimentar quais poderiam ser os frutos do amor»

Terminada a conferência abriu-se um longo e profundo diálogo com o público, sobre o diálogo com pessoas que não possuem um credo religioso, sobre a seriedade de um diálogo que não se reduza a simples cortesia, sobre o reconhecimento do outro, sobre a “regra de ouro” que não sempre é fácil de ser aplicada em contextos difíceis.

«A mensagem trazida por Maria Voce, a de Chiara Lubich, evidencia a presença de Deus no outro», comentou, na conclusão, o rabi David Rosen. E o rabi Emile Moatti: «O diálogo deve penetrar nas pregas da história dos conflitos, para que ele mesmo seja história».

De Michele Zanzucchi

Na Terra Santa, de 11 a 20 de fevereiro
14 Fevereiro 2011

Uma viagem com a marca do diálogo ecumênico e inter-religioso e visita à comunidade do Movimento dos Focolares. Passos de esperança, que seguiremos com focolare.org, viajando com os jornalistas Roberto Catalano e Michele Zanzucchi.

Com os prefeitos e os políticos dos Territórios Palestinos
19 Fevereiro 2011

Em Belém, Maria Voce encontra os administradores locais: grande consonância de ideias e perspectivas de paz.

Haifa: encontro com os amigos dos Focolares

18 Fevereiro 2011

Judeus, cristãos e muçulmanos, há anos fazem a experiência de «quanto é bom e suave que os irmãos vivam juntos» (Salmo 133). Ser capazes de acolher quem é diferente de si.

Com os prefeitos e os políticos dos Territórios Palestinos

19 Fevereiro 2011

Em Belém, Maria Voce encontra os administradores locais: grande consonância de ideias e perspectivas de paz.

Foi no difícil, e infelizmente bem conhecido, contexto dos Territórios Palestinos, que Maria Voce, presidente do Movimento dos Focolares, reuniu-se com alguns políticos e administradores locais, cristãos e muçulmanos. Entre eles o prefeito de Belém, Victor Batarseh, a ministra do turismo, Sra. Khouloud Daibes, e Ziad Al-Bandak, conselheiro do presidente para os relacionamentos com os cristãos, do governo palestino.

A iniciativa foi da Fundação João Paulo II, que desde 2007, a partir de uma ideia do Pe. Ibrahim Faltas, ex-superior do convento anexo à Basílica da Natividade, em especial no período do “assédio”, investiu muitas energias – com a contribuição de diversas instituições públicas e privadas, sobretudo italianas, como a CEI, Província de Trento, Região Toscana, Acli – para conseguir, através de seus programas, fornecer conhecimentos, recursos e infraestruturas para o desenvolvimento individual e comunitário da Palestina. Pe. Ibrahim salientou a extraordinária sintonia que existia entre João Paulo II e Chiara Lubich, «a ponto que este encontro de hoje é mais do que necessário».
Maria Voce exprimiu a sua alegria por «partilhar, com quem têm nas mãos os destinos deste mundo, os nossos ideais de fraternidade». Uma fraternidade que, na política, significa agir de modo que as pessoas sintam-se valorizadas e apoiadas por quem administra a coisa pública. Porque, como dizia Chiara Lubich, «a política é o amor dos amores». O prefeito de Belém imediatamente quis salientar que «os ideais dos Focolares são também os nossos». São impulsos que podem levar à derrubada dos muros que dividem estas terras. Não tanto e não somente os muros materiais, os visíveis, mas principalmente os muros invisíveis.

«Aqui, do imenso sofrimento deste povo, está nascendo uma geração de jovens responsáveis, que querem a paz, e que parecem capazes também de gerir o poder. Mas é necessário que a comunidade internacional, seja civil que política, esteja próxima deles, abra trilhas de paz verdadeira e os sustente, inclusive com iniciativas como as que a Fundação financia, atuando no campo da instrução, da promoção esportiva e cultural, do jornalismo, do artesanato. Certamente as iniciativas de uma paz, que eu definiria “profunda”, como as do Movimento dos Focolares, são essenciais para continuar a ter esperança”, afirmou Pe. Ibrahim, manifestando as suas certezas.

De Michele Zanzucchi

Haifa: encontro com os amigos dos Focolares
18 Fevereiro 2011

Judeus, cristãos e muçulmanos, há anos fazem a experiência de «quanto é bom e suave que os irmãos vivam juntos» (Salmo 133). Ser capazes de acolher quem é diferente de si.

Espanha: visita de Maria Voce

13 Janeiro 2011

A primeira viagem programada para 2011. Em Madri, encontro com mais de mil jovens, em preparação para a Jornada Mundial da Juventude. De 14 a 30 de janeiro.

Haifa: encontro com os amigos dos Focolares

18 Fevereiro 2011

Judeus, cristãos e muçulmanos, há anos fazem a experiência de «quanto é bom e suave que os irmãos vivam juntos» (Salmo 133). Ser capazes de acolher quem é diferente de si.

«Em Jerusalém, as casas, as escolas, os meios de transporte, os locais de lazer, os bairros onde moramos, são todos separados: para os árabes ou para os judeus. É realmente difícil viver num ambiente assim».

«Sou uma garota de aspecto europeu. Pela saia que uso se entende logo que sou judia ortodoxa. Na nossa cidade nem sempre isso é visto positivamente. Não sei nem uma frase em língua árabe e fui educada a fugir das situações nas quais poderia me encontrar no meio de um grupo de palestinos».

Estas palavras de N. E J., duas jovens hierosolimitanas, a primeira árabe cristã e a segunda judia, descrevem os mundos de Jerusalém. Vivem um ao lado do outro, tocam-se, nesta cidade “santa” para todos, mas carregada de uma tensão que se sente sobre os ombros. Ambas participaram da reunião realizada no auditório da Castra Gallery, um centro comercial na periferia sul de Haifa, uma centena de pessoas num encontro simples e modesto. Eram judeus, cristãos e muçulmanos de Haifa, Tel Avivi, Jerusalém, Nazaré e outras localidades da Galileia.

O lema que deram a este momento passado com Maria Voce foi: “Quanto é bom e suave que os irmãos vivam juntos” (Salmo 133).

Apresentaram um quadro muito rico e variado das ações nas quais todos estão engajados.

Em Haifa, já há alguns anos, judeus e cristãos reúnem-se mensalmente para aprofundar a Sagrada Escritura nas respectivas tradições. É suficiente escutar e procurar entender a visão do outro. Sem sincretismos. E isso leva «a uma amizade verdadeira e sincera, cada vez mais sólida», tanto que o tempo entre um mês e outro parece longo demais!

Uma jovem árabe contou sobre um projeto que busca estabelecer relacionamentos entre estudantes das três religiões. «Os momentos mais lindos foram quando visitamos os lugares sagrados das respectivas crenças: o Muro das Lamentações, o Santo Sepulcro e a Mesquita. Uma experiência que mudou a minha vida».

Outros depoimentos diziam respeito à crise de Gaza, três anos atrás, quando judeus, cristãos e muçulmanos reuniram-se para rezar pela paz. Um caso único em Israel. Falaram com emoção, porque certamente a grande coragem que se manifestou naquela ocasião, estava em total contradição com o modo de pensar que havia ao redor.

Fatos de vida cotidiana, de escuta, de descoberta de quem é diferente. Pessoas que apostam na paz, como disse uma moça judia: «Está escrito na Mishna que Deus não encontra nenhum instrumento que tenha a sua benção senão a paz. Somente com a paz verdadeira obteremos todas as bênçãos que o Pai, no Céu, quer dar aos seus filhos».

Ao agradecer àqueles que falaram, Maria Voce se comoveu. Emergiu o quanto é verdade que “nada é pequeno daquilo que é feito por amor”, como dizia Chiara Lubich. Aliás, é enorme, porque aqui trata-se de afastar as montanhas do preconceito. Foi este o pequeno-grande milagre do encontro em Haifa.

A presidente do Movimento dos Focolares salientou a dimensão profética daquilo que eles viveram durante a crise de Gaza. «É uma experiência alicerçada em Deus e na sua vontade, e no sofrimento partilhado, que é o mais precioso aos olhos de Deus. Ela trará frutos duradouros, tenho a certeza». E sublinhou que foi uma contribuição importante na história. «Testemunhos pequenos, mas necessários, para que o quadro da paz esteja completo». Depois contou sobre seus encontros destes dias, com pessoas de todas as religiões, verdadeiros irmãos e irmãs. E citou a Escritura: «Bem aventurado o povo que tem Deus como Senhor».

E concluiu-se com um jantar. Todos haviam levado alguma coisa, pratos árabes e pratos kosher, permitidos pela lei judaica. Não se distinguiam mais árabes e judeus, cristãos e muçulmanos. É verdade o que afirmou uma jovem muçulmana: «Agora olho para a outra pessoa além da sua fé. Somos ainda um pequeno grupo, mas dispostos a envolver muitos outros amigos».

De Roberto Catalano

A primeira viagem programada para 2011. Em Madri, encontro com mais de mil jovens, em preparação para a Jornada Mundial da Juventude. De 14 a 30 de janeiro.
Reproduzido pelo blog Abaetetuba - Focolares - Palavra de Vida.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

TESTEMUNHOS

PADRES NO FOCOLARES


Padre Silvano Cola

O dia 22 de janeiro não é um dia qualquer.

17 Fevereiro 2011

Com Chiara Lubich deu início ao Movimento sacerdotal, dos Focolares (22 de janeiro de 1928 – 17 de fevereiro de 2007).

Nasceu em Camerino, na região italiana de Marche, ainda criança foi para Turim, por causa do trabalho de seu pai, e aos 22 anos já era sacerdote. Estudou psicologia e empenhou-se com as crianças abandonadas e em dificuldade da «Cidade das Crianças», de Turim. «Parecia-me ter chegado ao cume – contou – depois entrei em crise, a tal ponto que, honestamente, tinha decidido deixar o sacerdócio».

E justamente durante esta crise profunda aconteceu a descoberta da espiritualidade da unidade. Foi fundamental o seu encontro com Vittorio Sabbione – um dos primeiros focolarinos – em Turim. Teve início uma intensa troca de experiências. «Algo de extraordinário – conta Pe. Silvano – que nunca havia experimentado na minha vida». Tanto que, cumprimentando Vittorio, disse-lhe, com a linguagem franca que lhe era própria: «Eu trabalho no meio de delinquentes. Eu também sou um meio delinquente e talvez vá para o inferno. Mas, mesmo se for para lá levarei comigo essa experiência».

A partir de 1963 Pe. Silvano morou em Roma. Não obstante morasse sozinho, num apartamento insignificante, depois de alguns meses escreveu a Chiara, em tom de brincadeira: «Você quer saber como é o meu focolare? É grande e cheio de luz». No dia seguinte, a resposta foi uma tapeçaria com a imagem de Jesus lavando os pés dos apóstolos, emblema de um sacerdócio que coloca-se “à serviço”. Em 1964 nasceu o primeiro focolare sacerdotal.

Desde então Pe. Silvano colaborou com Chiara Lubich para o grande desenvolvimento do Movimento entre os sacerdotes. Nos anos pós-conciliares, ao lado dos sacerdotes focolarinos, desenvolveram-se os sacerdotes voluntários, chamados a levar o espírito da unidade no mundo eclesiástico. E a escola sacerdotal, que dá a presbíteros e seminaristas a oportunidade de fazer um tirocínio prático da “vida de unidade”. E depois o Movimento paroquial e o Movimento gen’s, que surgiram para irradiar o ideal da unidade também nas paróquias e entre os seminaristas.

E foi devido às inúmeras obras iniciadas e conduzidas por Pe. Silvano em todos estes anos, que Chiara Lubich sempre o considerou um dos cofundadores do Movimento dos Focolares, para o setor sacerdotal.

Até o dia de sua morte Pe. Silvano continuou a dispensar esforços. A partir de 1998 sustentou o diálogo ao interno da Igreja, entre os vários movimentos eclesiais; no final dos anos 1990 começou a promover, junto a outros estudiosos, o estudo da psicologia à luz do carisma da unidade, que sempre aprofundou e difundiu por meio de seus escritos (22 livros publicados). Como não recordar, por exemplo, as reportagens cristológicas e trinitárias escritas para a revista “Città Nuova”, que ele gostava de definir “teologia para as donas de casa”?

No dia 17 de fevereiro de 2007 partiu para o Céu, após uma parada cardíaca. O seu mandato definitivo aos seminaristas, durante a última palavra pública, num encontro mundial, foi a lembrança do sacerdócio “mariano” e de serviço, que Chiara, por sua vez, tinha confiado a ele anos atrás, sugerindo-lhe como programa de vida a frase evangélica: «…vos tornastes modelo para todos os fieis» (1 Ts 1,7).
Reproduzido pelo Blog FOCOLARES - PALAVRA DE VIDA - FOCOLARES

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

FOCOLARES - ABAETETUBA - NOTÍCIAS

NOTÍCIAS DOS FOCOLARES


15/02/2011 12.35.11

CONCLUÍDO ENCONTRO DOS BISPOS AMIGOS DOS FOCOLARES

Castel Gandolfo, 15 fev (RV) - Concluiu-se no Centro Mariápolis de Castel Gandolfo, nas proximidades de Roma, o 35° Encontro Internacional dos Bispos Amigos do Movimento dos Focolares.

"Redescobrir os desígnios de Deus hoje", ver no amor de Deus a chave de leitura que abre à compreensão da vontade de Deus que deseja o bem da humanidade, foram as temáticas abordadas no encontro que contou com a participação de 70 bispos provenientes de várias partes do mundo.

Os debates se concentraram sobre o carisma de Chiara Lubich, aprovado pelos Papas dos últimos tempos, carisma que "está profundamente ligado ao carisma do bispo" – disse o Arcebispo emérito de Praga, Cardeal Miloslav Vlk, moderador do encontro.

"A espiritualidade de comunhão emanada do Concílio Vaticano II, todo centralizado na Igreja mistério de comunhão, é vivida pelo Movimento dos Focolares de maneira carismática" – disse o prefeito da Congregação para os Bispos, Cardeal Marc Ouellet, durante sua visita ao Centro Mariápoles.

Diante dos desafios enfrentados hoje pela Igreja, sobretudo nos países de antiga tradição cristã, mas também em outras partes do mundo, os bispos quiseram mostrar as novas respostas que o Espírito Santo suscitou nos últimos anos, como a comunhão e a colaboração entre novos e antigos carismas, o diálogo ecumênico e inter-religioso, e o diálogo com a cultura leiga. (MJ)

Reproduzido pelo blog: Palavra de Vida - Focolares

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

VIVÊNCIA DA PALAVRA DE DEUS E NOTÍCIAS

MOVIMENTO DOS FOCOLARES
SEM DISTINÇÃO DE PESSOA

“Se conhecesses o dom de Deus e quem é aquele que diz: Dá-me de beber...”
Jesus não se demora em responder à Samaritana a respeito dos litígios que existem entre os judeus e os samaritanos.

E uma linguagem que impressiona, que encanta, que eleva da terra ao céu.

Parece que o seu coração lhe saía do peito pelo desejo de dar aquilo que de melhor Ele traz para a terra: o dom de Deus.

Duas são as coisas que deseja dar aos homens: a graça e o conhecimento d’Aquele que dá essa “água viva”.

“Água viva”.

É magnífico! Já imaginaram? Uma água viva. Viva!

É viva a vida em todo aquele que possui e conhece a vida. Assim é a graça de
Deus: é a vida da alma.

Jesus é fantástico! Quão pouco o conhecemos, se não lemos com amor o Evangelho.

Muitas vezes formamos uma nossa imagem dele, segundo alguma decadente piedade tradicional. No Evangelho, porém, aparece como é: Ele é Deus. Revela-se continuamente Deus. Um Deus que fala, que se cansa, que caminha, que tem discípulos. Um Deus-Homem! Eis tudo!
E mais adiante aquela resposta!

“Sou eu, quem fala contigo”

É de ficar emudecidos. Sim, Jesus não fazia distinção de pessoas. O homem, seja quem for, é profunda mente digno do nosso respeito e da nossa confiança. A samaritana que teve tantos maridos sem que nenhum fosse legítimo, Jesus se revela plenamente. E o diz tão divinamente bem com a simplicidade que só Deus sabe usar: “Sou eu quem fala contigo”. Eu, em carne e osso. Não um fantasma. Não um longínquo. Eu, aqui.

O Jesus, gostaria de ver-te. Os teus olhos, o teu semblante, o teu porte, a tua nobreza. Mas basta esperar alguns anos e preparar rapidamente o passaporte direto para o céu, pagando antecipadamente o Purgatório sobre a terra.

Paraíso, Paraíso! Concede-me, meu Deus, que esta seja sempre a minha aspiração mais espontânea. Quando isso acontecer, certamente já uma grande meta terá sido alcançada.

Chiara Lubich

O SETOR DOS VOLUNTÁRIOS DE DEUS E SEUS MEMBROS

O setor dos voluntários é uma ramificação da Obra de Maria (Movimento dos Focolares), da qual faz própria a natureza, o espirito e os fins.

É regido pelos estatutos gerais da Obra e pelo seu regulamento.

Os voluntários são leigos que vivem de modo totalitário a espiritualidade evangélica da unidade.

Através desta, que é um caminho ao mesmo tempo individual e comunitário para ir até Deus, visam imitar, em nosso século, a vida dos primeiros cristãos...

A PREMISSA DE QUALQUER OUTRA REGRA

"A mútua e contínua caridade, que torna possível a unidade e faz com que Jesus esteja presente na coletividade é, para todas as pessoas que compõem a Obra de Maria, a base de suas vidas
em cada um de seus aspectos: é a norma das normas, a premissa de qualquer outra regra".

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O MOVIMENTO DOS FOCOLARES

Terça, 08 Fevereiro 2011 17:23 Paulo Santos

1 - Breve história

Em 1943, na cidade de Trento em Itália, Chiara Lubich, então com 22 anos, perante o avanço da 2ª Guerra Mundial que devastava a sua cidade, fazendo cair todos os projectos de vida, percebeu que só há uma coisa que ninguém pode destruir: Deus. Intuindo que esse Ideal poderia ser o seu, pelo qual valeria a pena gastar toda a sua vida, depressa reuniu algumas companheiras a quem comunicou a sua decisão e que a partir daí a seguiram, dando origem a uma nova estrada na Igreja: os Focolares, movimento aprovado depois pela Igreja como “Obra de Maria”.

Chiara faleceu em 14 de Março de 2008, deixando para trás uma vasta Obra que continua a florescer na humanidade. No seu funeral, o Cardeal Tarcício Bertone afirmou a seu respeito: “ as suas intuições proféticas (…) precederam e prepararam as grandes mutações da História e os acontecimentos extraordinários vividos pela Igreja no séc. XX”. A herança de Chiara Lubich é um caminho muito forte na valorização do papel dos leigos na Igreja e no mundo, actuando o testamento de Jesus “que todos sejam um , como Eu eo Pai somos um”. Esse chamamento levou-a a dar passos de gigante no ecumenismo e no diálogo com as outras grandes religiões, agregando pessoas de convicções diferentes em torno da Regra de Ouro. E o bispo anglicano Robin Smith afirmou: “Como anglicanos, somos todos tocados em particular por duas coisas na espiritualidade de Chiara: o seu empenho em viver a Palavra de Jesus na vida quotidiana, e a outra, muitos de nós anglicanos por vezes dizemos que Chiara parece mais anglicana que muitos anglicanos”. Phramaha Thongratana, um monge budista afirmou também: “ a mãe Chiara deu-me a sua experiência de cristã e o dom do carisma que recebeu de Deus: é uma novidade para mim como budista e como monge. Digo sempre aos meus irmãos que a mãe Chiara não pertence apenas a vós cristãos, mas também a toda a Humanidade”.

Ao longo deste último ano foi preciso reorganizar a coordenação mundial, sendo eleitos muitos novos dirigentes. Assumiu a presidência uma outra mulher: Maria Voce, uma colaboradora muito próxima da fundadora, a quem Chiara dera um nome novo: Emmaús, querendo significar o empenho para ter Jesus no Meio. A Sua presença junto de dois ou mais, que se sente como uma chama que arde no coração.

3 - Como se estrutura e funciona

A irradiação da mensagem de Chiara, que é o ideal de unidade, faz-se a diversos níveis, mas o primeiro, que está na base de tudo, é a comunicação através da vida concreta de cada um. É experiência comum dos membros do Movimento que o amor irradia por si, envolvendo outras pessoas neste novo estilo de vida evangélica.

A parte juvenil - os Gen (Geração Nova), querem levar uma vida cristã autêntica, inspirada pelo carisma da fundadora - dedica-se a várias actividades, formando o Movimento Juvenil para a Unidade e o Movimento Jovens para um Mundo Unido.

Na parte adulta, as ramificações do Movimento também são várias, consoante a vocação de cada um: Famílias Novas que trabalha no campo das famílias; Humanidade Nova, no campo profissional e da sociedade; Movimento Paroquial no âmbito das paróquias, etc.

Organizam-se reuniões mensais nas comunidades locais; Jornadas a nível regional ou nacional, onde se apresenta a espiritualidade da unidade, concretizada num ou noutro âmbito da sociedade; Mariápolis, que são encontros realizados normalmente no Verão, com duração de vários dias, com pessoas de todas as idades, vocações e estratos sociais; Manifestações temáticas periódicas mundiais, realizadas em Roma e noutras cidades mundiais.

Existe um Centro para todo o Movimento que tem a sua sede em Rocca di Papa – nos arredores de Roma - para onde todos os outros centros confluem.

Também em Castelgandolfo o movimento tem um grande centro internacional de congressos, que promove ao longo do ano muitos eventos temáticos internacionais para formação de muitos internos e contacto com a sociedade global.

É publicada a «Palavra de Vida», uma folha mensal com um comentário espiritual e teológico feito por Chiara Lubich, a partir de uma frase da Escritura da Liturgia daquele mês, proposta a nível mundial como orientação para ser vivida no quotidiano.
Reprodução do Blog Palavra de Vida - Focolares - Abaetetuba