domingo, 22 de setembro de 2013

Duas questões: Viver a Esperança porque Deus Existe!


Duas questões: viver a Esperança porque Deus Existe!

Clique nas legendas abaixo para ler textos completos


O estilo do Evangelho

Roma, 1969      

Quem é o cristão? Uma resposta de Chiara.
A esperança é uma grande virtude. Por que então não nos sentimos às vezes perfeitamente contentes? Por que nos ofuscam dores, lágrimas, desgostos?
É porque nos falta a esperança. Pensando bem e olhando o Evangelho - mesmo com um olhar rápido e panorâmico - ressalta a esperança em seu estilo, na expectativa confiante das promessas divinas das quais é tesoureiro.
Para renovar a nossa vida cristã, para dar-lhe o límpido sorriso das crianças evangélicas, temos agora necessidade desta virtude vivida com perseverança.
«O Deus da esperança» 1 , assim São Paulo chama o Senhor. Sim, é assim mesmo. O verdadeiro e único Deus «vos cumule de toda alegria e paz» 2 : as duas coisas que faltam ao mundo, o dom que o cristão lhe deve fazer

Deus existe! Vive por Ele!

Trento, final do ano de 1943 - e início de 1944

Chiara escreve como uma verdadeira animadora e assina com o nome de terciária franciscana: Irmã Chiara.
«Deus»: assim começa a sua aventura, como ela mesma sempre narrou. «A palavra de Deus que Ele deseja que pronunciasse era Ele mesmo, era Deus», dirá em 1958. Esta carta documenta de maneira luminosa essa realidade.
Ave Maria!
Irmãzinhas minhas queridas
Gostaria de estar ao lado de cada uma e falar com o coração nas mãos e com a delicadeza de Deus; dizer com palavras que ferem o fundo da alma o que se passa em meu coração:
Irmã, alma bela, também em ti o Altíssimo traçou um desígnio de Amor.
Também tu podes viver por algo sublime na vida.
Acredita: Deus está em ti!
A tua alma em graça é centro do Espírito Santo: o Deus que santifica.
Reentra em ti: procura Deus, o teu Deus, o que vive em ti!
Se tu conhecesses quem carregas em ti!
Se, por Ele, tudo deixasses…
Se essa breve existência, que escapa e se consome um passo todo dia, tu a dirigisses para Deus!
Ah! Se Deus fosse Rei em ti e todas as forças da alma tua e do teu corpo fossem servas deste Rei, a seu divino serviço!
Ah! Se o amasses com todo o coração, com toda a mente, com todas as forças!
Então… tu te apaixonarias por Deus e passarias pelo mundo anunciando uma boa nova!
Deus existe. Vive por Ele.
Deus te julgará. Vive por Ele.
Deus será tudo para ti daqui a poucos anos, tão logo passe essa vida breve!
Lança-te Nele.
Amai-o.

Ouvi o que Ele quer de vós, em cada instante de vossas vidas.
Fazei isso com todo o ímpeto de vosso coração, consumindo nesse divino serviço todas as vossas forças.
Enamorai-vos de Deus!
Tantas coisas belas existem na terra!
Mais belo ainda é Deus!
Que a vossa juventude não fuja e, entre os soluços de uma vida fracassada, não vos caiba  dizer:
Tarde te amei! Tarde te amei, beleza sempre antiga e sempre nova!
Não!
Ainda ferve o sangue palpitante de vida em mim e em vós!
O coração ainda bate e pode amar!
Pode ainda dar prova de amar superando todas as dificuldades!
Não!
Agora te amo, meu Deus, meu Tudo!
Ordena agora, e eu cumpro! A tua vontade é a minha! Quero o que Tu queres!
Enamorar-se de Deus na terra significa apaixonar-se por sua vontade, até que nossa alma, tendo vivido neste divino serviço, o veja e o tenha consigo para sempre".
Irmã Chiara

terça-feira, 3 de setembro de 2013

O Amor ao Próximo leva à Paz

O AMOR AO PRÓXIMO LEVA À PAZ
Fonte: www.focolare.org
MPPU-Movimento Político Pela Unidade
30 Agosto 2013

Transcrevemos o texto integral do apelo pela Síria publicado pelo Centro Internacional do Movimento Político pela Unidade (MppU)



«O agravamento da situação síria requer uma avaliação aprofundada dos instrumentos políticos e diplomáticos dos quais a comunidade internacional dispõe para a resolução de tal conflito.
Em primeiro lugar acreditamos que devam ser urgentemente exploradas todas as possibilidades ainda existentes para soluções negociáveis da crise, na linha das iniciativas adotadas em Genebra. Tal caminho, de fato, teria efeitos de maior estabilização interna e entre os países do Oriente Médio.
Em segundo lugar, a averiguação das responsabilidades sobre o uso de armas químicas deve acontecer com o rigor exigido pela gravidade da violação, segundo modalidades transparentes e por parte de organismos independentes sob mandato da ONU, em condições de pleno funcionamento.
Em absoluto, nenhuma intervenção dever ser efetuada sem um específico mandato da ONU. Fora desse contexto nenhuma iniciativa pode ser considerada legítima.
Seria incoerente e contraprodutivo uma intervenção não acompanhada por uma estratégia de reconciliação nacional, de justiça de transição e de reconstrução político institucional, concordada com todos os atores envolvidos, seja internamente que a nível internacional.
Precisamente a complexidade da crise síria confirma a necessidade de um acordo regional para a resolução das controvérsias e das tensões, antes que se transformem em graves conflitos. Tal processo deve ser encorajado e sustentado em todos os modos e em todas as sedes políticas e diplomáticas.
O desenvolvimento de relações pacíficas e construtivas em toda a área do Mediterrâneo e do Oriente Médio – que favoreçam percursos interdependentes de desenvolvimento équo, pluralista e equilibrado dos povos da região – requer uma assunção de responsabilidades nas relações bilaterais e multilaterais com esses países, que chama em questão todos os governos, as sociedades e os cidadãos.
Dirigimos, portanto, um forte apelo aos organismos da comunidade internacional e a todas as partes envolvidas, a fim de que sejam – urgentemente e com plena consciência das consequências de cada escolha – realizados os máximos esforços possíveis rumo a uma paz justa e duradoura».

A importância do amor ao próximo para a paz
1 Setembro 2013
                                   
Chiara Lubich fala a cristãos e muçulmanos reunidos em Castelgandolfo (Roma-Itália), em 2002: “A importância do amor ao próximo para construir a fraternidade”.
© Centro Chiara Lubich

Neste momento em que alguns países do Oriente Médio – onde convivem fieis de várias religiões – vivem situações muito difíceis, propomos trechos de uma palestra de Chiara Lubich durante um encontro de cristãos e muçulmanos amigos do Movimento dos Focolares, em 1º de novembro de 2002.
O tema abordava “Algumas características do amor ao próximo” e, já nas primeiras frases, percebe-se o relacionamento fraterno entre os numerosos participantes, um testemunho, atual e forte, de uma amizade entre cristãos e muçulmanos que não apenas é possível mas que já é realidade entre muitas pessoas que vivem nos países que atualmente encontram-se em conflito.
“Queridos irmãos e irmãs, é com grande alegria que lhes dou as boas vindas. Que o Senhor abençoe este encontro e permita que produza ótimos frutos”, são as palavras com que Chiara cumprimenta a alegre plateia.
Inicia o seu discurso propondo, antes de tudo, a experiência do seu encontro com Deus: um Deus que é Amor e que impulsiona a amar os irmãos.
Salienta fortemente que o amor ao próximo, feito de misericórdia, benevolência, compaixão, solidariedade, caridade… “é de uma importância capital se queremos construir aquela fraternidade da qual o mundo tanto necessita”.
Veja o vídeo: O amor ao próximo

Mais artigos...

Reproduzido pelo Blog do ADEMIR ROCHA

Apelo pela Síria | Movimento dos Focolares


MPPU-Movimento Político Pela Unidade

Apelo pela Síria
30 Agosto 2013
       
Transcrevemos o texto integral do apelo pela Síria publicado pelo Centro Internacional do Movimento Político pela Unidade (MppU)

«O agravamento da situação síria requer uma avaliação aprofundada dos instrumentos políticos e diplomáticos dos quais a comunidade internacional dispõe para a resolução de tal conflito.
Em primeiro lugar acreditamos que devam ser urgentemente exploradas todas as possibilidades ainda existentes para soluções negociáveis da crise, na linha das iniciativas adotadas em Genebra. Tal caminho, de fato, teria efeitos de maior estabilização interna e entre os países do Oriente Médio.
Em segundo lugar, a averiguação das responsabilidades sobre o uso de armas químicas deve acontecer com o rigor exigido pela gravidade da violação, segundo modalidades transparentes e por parte de organismos independentes sob mandato da ONU, em condições de pleno funcionamento.
Em absoluto, nenhuma intervenção dever ser efetuada sem um específico mandato da ONU. Fora desse contexto nenhuma iniciativa pode ser considerada legítima.
Seria incoerente e contraprodutivo uma intervenção não acompanhada por uma estratégia de reconciliação nacional, de justiça de transição e de reconstrução político institucional, concordada com todos os atores envolvidos, seja internamente que a nível internacional.
Precisamente a complexidade da crise síria confirma a necessidade de um acordo regional para a resolução das controvérsias e das tensões, antes que se transformem em graves conflitos. Tal processo deve ser encorajado e sustentado em todos os modos e em todas as sedes políticas e diplomáticas.
O desenvolvimento de relações pacíficas e construtivas em toda a área do Mediterrâneo e do Oriente Médio – que favoreçam percursos interdependentes de desenvolvimento équo, pluralista e equilibrado dos povos da região – requer uma assunção de responsabilidades nas relações bilaterais e multilaterais com esses países, que chama em questão todos os governos, as sociedades e os cidadãos.
Dirigimos, portanto, um forte apelo aos organismos da comunidade internacional e a todas as partes envolvidas, a fim de que sejam – urgentemente e com plena consciência das consequências de cada escolha – realizados os máximos esforços possíveis rumo a uma paz justa e duradoura».

Reproduzido pelo Blog do ADEMIR ROCHA

A importância do amor ao próximo para a paz
1 Setembro 2013 
                                  
Chiara Lubich fala a cristãos e muçulmanos reunidos em Castelgandolfo (Roma-Itália), em 2002: “A importância do amor ao próximo para construir a fraternidade”.
© Centro Chiara Lubich
Neste momento em que alguns países do Oriente Médio – onde convivem fieis de várias religiões – vivem situações muito difíceis, propomos trechos de uma palestra de Chiara Lubich durante um encontro de cristãos e muçulmanos amigos do Movimento dos Focolares, em 1º de novembro de 2002.
O tema abordava “Algumas características do amor ao próximo” e, já nas primeiras frases, percebe-se o relacionamento fraterno entre os numerosos participantes, um testemunho, atual e forte, de uma amizade entre cristãos e muçulmanos que não apenas é possível mas que já é realidade entre muitas pessoas que vivem nos países que atualmente encontram-se em conflito.
“Queridos irmãos e irmãs, é com grande alegria que lhes dou as boas vindas. Que o Senhor abençoe este encontro e permita que produza ótimos frutos”, são as palavras com que Chiara cumprimenta a alegre plateia.
Inicia o seu discurso propondo, antes de tudo, a experiência do seu encontro com Deus: um Deus que é Amor e que impulsiona a amar os irmãos.
Salienta fortemente que o amor ao próximo, feito de misericórdia, benevolência, compaixão, solidariedade, caridade… “é de uma importância capital se queremos construir aquela fraternidade da qual o mundo tanto necessita”.
Veja o vídeo: O amor ao próximo

Mais artigos...

  Reproduzido pelo Blog do ADEMIR ROCHA

 

Clique nas legendas acima e veja os textos e fotos sobre a Unidade e Paz, levados pelo Amor ao Próximo

A Unidade no pensamento e na vida de Chiara Lubich

A UNIDADE NO PENSAMENTO E NA VIDA DE CHIARA LUBICH
Chiara Lubich falando de sua experiência sobre a Unidade
aos jovens
10 Agosto 2013

Breve texto do discurso de Chiara Lubich aos jovens presentes na JMJ de 2000, em Roma. Novo ímpeto no anúncio do Evangelho com o testemunho da vida e com palavras, em grande sintonia com o os pronunciamentos do Papa Francisco, no Brasil.


“Lembro-me que, no início [do Movimento] o nosso coração estava repleto de amor por Deus e Ele fazia com que o Evangelho que havíamos descoberto fosse compreendido também por muitas outras pessoas. Como fazer para que também hoje aconteça a mesma coisa? Sendo, hoje como nos primeiros tempos, fiéis ao estilo de vida que o Espírito Santo nos sugeriu: ser, antes de mais nada, cristãos ‘DOC’, autênticos, que vivem por primeiro o ensinamento do Evangelho, ser aquela gente da qual se possa dizer, como diziam dos primeiros cristãos “Vejam como se amam e são dispostos a dar a vida um pelo outro!” Cristãos, que amam a todos, sem distinção, com um amor concreto. Cristãos que, somente depois de amar desta maneira, falam, anunciam o Evangelho a todos.
Mesmo se nem sempre se pode falar com a boca, mas, pode-se falar com o coração, com o cumprimento às pessoas que encontramos chamando-as pelo nome, por exemplo, com a saudação feita de forma correta, de maneira que os outros percebam que eles são importantes para nós, que não somos indiferentes a eles, que existe já um liame com eles feito, talvez, somente de um silêncio respeitoso.
Esta forma de falar, estas palavras que não emitem som algum, como pode ser um sorriso, se manifestadas no momento certo, não podem senão provocar uma abertura nos corações. E, assim que a abertura se manifesta em quem quer que seja não é mais necessário esperar; é necessário falar, dizer poucas palavras… mas, falar! Começando, por exemplo, pela nossa experiência com Jesus, falar sobre Ele.
Vamos tentar preencher o nosso dia com estas palavras, com gestos novos que nunca fizemos, totalitários, completos. Levaremos ao mundo o fascínio de Jesus e faremos com que as pessoas se enamorem d’Ele e, desta forma, o Reino de Deus se expandirá além de toda e qualquer expectativa. Crescerá de tal modo que se possa mirar muito longe, assim como fez Jesus, quando chamou a todos à fraternidade universal, pedindo ao Pai: ‘Que todos sejam um!
Um sonho que pode parecer loucura, mas que é possível porque é o sonho de Deus.”

Reproduzido pelo Blog do ADEMIR ROCHA