domingo, 22 de abril de 2012

TESTEMUNHOS: ARACELI INOCÊNCIO


TESTEMUNHOS NOS FOCOLARES


Movimentos dos Focolares

Descrição: emailAraceli Inocencio – Uma coluna dos Focolares nas Filipinas
20 Abril 2012
29 de setembro de 1922 - 20 de março de 2012

Araceli Innocencio deixou-nos no dia 20 de março passado, aos 89 anos. Ela morava na Mariápolis Paz, em Tagaytay, nas Filipinas. Um dia antes de morrer, habituada como era a viver sempre no amor evangélico, preparou a merenda para os operários que faziam alguns trabalhos na Mariápolis. Depois, improvisamente, sentiu-se mal e veio a falecer, circundada pelo afeto dos moradores da Mariápolis.

Araceli e seu marido, Melchior, tiveram contato com o Ideal de Chiara Lubich em 1964, inicialmente por Frei Taschner, religioso e pioneiro do Movimento na Ásia, depois, em 1966, conheceram Giovanna Vernuccio e Guidi Mirti, os primeiros focolarinos que chegaram nas Filipinas.

Até então Araceli considerava-se uma ótima esposa e boa mãe. Aquele encontro aconteceu em um momento de crise no seu relacionamento com Melchior e levou-a a compreender que, para ser realmente assim, era necessário cuidar de sua família como Maria fazia, em Nazaré.
Por esse motivo, respondendo a uma carta de Araceli, Chiara Lubich deu-lhe como lema de vida a frase do Evangelho: “A minha alma glorifica o Senhor” (Lc 1,46).
Logo Araceli e Melchior descobriram que Deus os chamava a doarem-se a Ele, enquanto pessoas casadas, no caminho do focolare. A família deles tornou-se uma referência e ponto de irradiação do Movimento que estava iniciando em Manila e em muitas cidades das Filipinas, aonde eles iam periodicamente.
Imitando o exemplo dos pais, que os convidavam a estarem “dispostos a dar a vida um pelo outro”, os oito filhos competiam em querer-se bem – limpando a casa, cozinhando, ajudando os menores… – e com decisão aderiram ao movimento gen, a nova geração dos Focolares. Mais tarde, três filhas decidiram seguir a Deus, no focolare.
Após a morte de Melchior, em 1981, Araceli manifestou a Chiara Lubich o desejo de continuar o próprio caminho e o serviço no Movimento, deixando a sua residência e indo morar no focolare. Passou alguns anos em Manila e depois na Mariápolis de Tagaytay, onde deu uma ajuda valiosa como contadora, profissão que exercia com um grande amor para com todos, até a sua morte.

Em 2010, durante a sua viagem à Ásia, Maria Voce a encontrou pessoalmente: «Assim ela me escreveu: “Quero ser uma pequena pedrinha no mosaico da nossa grande Obra, para contribuir, ao menos um pouco, à oração de Jesus, ‘que todos sejam um’. A este ponto sinto que a minha vida dirige-se ao ocaso; basta-me a cruz que chega a cada dia e peço a graça de abraçá-la, confiando-me ao Seu amor misericordioso”».

Em março de 2012, escreveu também para Giovanna Vernuccio, e agradeceu pelos 40 anos nos quais compartilharam os momentos mais importantes: «Agora um grande desejo invade o meu coração: morrer santa! Por isso peço ao Pai Eterno que me chame quando o Seu desígnio sobre mim estiver completado, e imploro à Maria, tão amada, que me guie e acompanhe na Santa Viagem. Obrigada!».

Reproduzido pelo Blog do prof. Ademir Rocha, de Abaetetuba/Pa





segunda-feira, 9 de abril de 2012

FOCOLARES: NOTÍCIAS E TESTEMUNHOS

FOCOLARES: NOTÍCIAS E TESTEMUNHOS

Fonte: www.fundacaonazare.com.br

Missionários que têm o desejo de mudar o mundo

Líder do Movimento dos Focolares fala de seu desejo de continuar o trabalho de Chiara Lubich

Dia 27 de março, a redação do VOZ DE NAZARÈ recebeu a visita de Serenella Silvi, membro do Centro Internacional do Movimento dos Focolares, em Roma, e responsável pelo setor das Focolarinas em todo o mundo. A missionária permaneceu em Belém durante uma semana, a fim de conhecer o trabalho do Movimento na região Norte. A sede regional do Movimento dos Focolares fica na Mariápolis Glória, em Benevides. Além desta Mariápolis Permanente, onde moram cerca de cem pessoas de diversas vocações, há dois focolares em Belém. Serenella explicou que os integrantes do Movimento, em todo o mundo, procuram manter o contato uns com os outros, conhecendo a realidade de cada local. "O conhecimento ajuda no amor", afirma. A focolarina disse que se "apaixonou por Belém e pela Amazônia em geral". Sua visita começou por Manaus e seguiu para Belém e Teresina, de onde partiu para Roma no início desta semana.

Serenella nasceu na Itália, e foi criada em Roma, onde conheceu o Movimento dos Focolares, quando ainda era adolescente. Ela contou que teve o primeiro contato com o Movimento ao participar de um congresso anual dos Focolares conhecido como Mariápolis, e algo "tocou a sua alma". Isso ocorreu logo depois de se formar em Ciências Políticas, pois era muito ligada aos problemas sociais e tinha o objetivo de "mudar o mundo". Embora distante das práticas religiosas na época, Deus a proporcionou um momento de conversão naquele congresso. Ela entendeu que Deus a chamava a colocar em prática as palavras do Evangelho, e a trabalhar na construção de um mundo mais unido. A partir daí, Serenella começou a fazer parte do Movimento, na década de 50, no qual foi acolhida pessoalmente por Chiara Lubich, a fundadora do Movimento dos Focolares.

A jovem focolarina foi morar em Nova Iorque, em 1961, a fim abrir o primeiro núcleo do Movimento dos Focolares na América do Norte, e permaneceu lá durante 40 anos. De lá, acompanhou o desenvolvimento do Movimento também no Canadá. Foi um passo para o início da sua atuação na ONU, onde trabalhou durante muitos anos e aprendeu a "abraçar as nações". Serenella não imaginava atuar um dia em um órgão internacional e esperava que uma missão de tamanha responsabilidade fosse exercida por sua fundadora, Chiara Lubich. Ela recorda que a experiência foi desafiadora. "Eu pensava que todos eram unidos na ONU", disse. A partir de Nova Iorque, o Movimento dos Focolares se difundiu em todo o continente americano. Quando Chiara Lubich visitou os Estados Unidos pela primeira vez, o grupo era formado apenas por 8 pessoas. Encontrando-se com este grupo, Chiara disse que Nova Iorque estava "preparada para um incêndio divino". "Eu a levarei no meu coração!", exclamou.

Sempre ao lado de Chiara Lubich, Serenella acompanhou o momento em que a fundadora se pronunciou na Assembleia da ONU, em 1997, onde foi, segundo Serenella, aplaudida por milhares de pessoas ao falar sobre fazer do mundo uma grande família. A missionária foi recebida por 5 mil muçulmanos na mesquita de Harlem. Foi a primeira vez que uma mulher católica entrava naquele ambiente e falava para muçulmanos. Foi também nessa época que Chiara recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Ciências Sociais pela Universidade de Lublin, Polônia, devido a sua influência inovadora através da espiritualidade da unidade. Em seguida, ela recebeu outros 15 doutorados Honoris Causa em diversos outros países. Serenella acompanhou Chiara Lubich em Amman, na Jordânia, onde tinha sido convidada para participar da Conferência Mundial das Religiões pela Paz, e também numa viagem ao México. Segundo Serenella, todas estas viagens foram importantes, pois, estão em sintonia com o objetivo do Movimento, de construir um mundo unido.

Nova responsabilidade - Depois de permanecer durante 40 anos nos Estados Unidos, Serenella foi nomeada conselheira do Centro internacional do Movimento dos Focolares, em Roma, a fim de acompanhar a região da América do Norte. Alguns anos depois, em 2002, se tornou a responsável geral das Focolarinas no mundo. Seis anos depois, Serenella foi reeleita e, teve um relacionamento muito próximo com Chiara Lubich, até os últimos dias de vida da fundadora do Movimento. Chiara faleceu em 14 de março de 2008, aos 88 anos.

Nova Evangelização - Serenella é jornalista e considera os novos mecanismos de comunicação fundamentais para difundir o Evangelho. "Mas apesar das vantagens que esses meios oferecem, é importante observar o conteúdo que estamos transmitindo ao mundo. Que o meio não seja mais que o conteúdo, mas o serviço", explica. Serenella diz que o Movimento realiza conferências via telefone e internet, com possibilidade do contato visual entre todos os integrantes dos Focolares. "Nós queremos trocar experiências e viver a Palavra de Deus juntos", diz.

Fonte: FNC

Reproduzido pelo Blog do Prof. Ademir Rocha

sexta-feira, 6 de abril de 2012

QUARESMA, PÁSCOA, RESSURREIÇÃO


Fonte da foto: Adenaldo dos Santos Cardoso
Fonte: barataeduca.blogspot.com.br

Apresentamos o interessante texto extraído da fonte acima e enriquecido por alguns acréscimos do Blog do Prof. Ademir Rocha

BLOG DA ESC. MAGALHÃES BARATA/ABAETETUBA

OBJETIVO DESTE BLOG: DIVULGAR OS TRABALHOS REALIZADOS NA ESCOLA MAGALHÃES BARATA,COMPARTILHAR IDEIAS,...

Sexta-feira, 30 de março de 2012

QUARESMA, SIMBOLOS DA PÁSCOA E AS RELIGIÕES

Objetivando mostrar para a comunidade escolar e principalmente para os alunos da EMEF Gov. Mag. Barata o significado da Quaresma e dos Símbolos da Páscoa. Realizei uma pesquisa sobre a Quaresma e significado dos símbolos da Páscoa nas religiões; não foi possível fazer isto com todas as religiões, entrevistei representantes de apenas três delas. Eis o resultado:

Para a igreja católica Quaresma é o período de 40 dias que tem início na 4ª feira de cinzas e perdura a té o domingo de Ramos. Período em que, os católicos renunciam algumas coisas ou hábitos, refletem sobre suas fraquezas etc. Foram 40 dias e noites que Jesus passou no deserto jejuando, orando e sendo perseguido pelo demônio. Quanto aos símbolos, eles existem e cada um tem seu significado.
Para os evangélicos (Assembleia de Deus) Quaresma não significa nada. Os símbolos são usados porque é tradição mas também não significam nada, não existem.
Para os espíritas A Quaresma existe mas não tem nenhum tipo de ritual, assim como os símbolos, mas se fala nas reuniões, nos encontros.
Objetivo desta atividade: Conhecimento, análise reflexiva sobre os produtos (símbolos) da Páscoa e o consumismo; Análise acerca do significado da Páscoa que é a ressurreição do Pai, e outros.
Entrevistados:
Hélia Maria Quaresma prof. de Matemática, aposentada, com formação em Ens. Religioso pela Arquidiocese de Belém/Pa, e pesquisadora;
Esposa do Pastor da Assembleia de Deus (não permitiu citar seu nome);
Túlio Augusto Chaves, espírita, mestre em História Social da Amazônia- UFPa;
Aline B. dos Santos Pedagoga especialista em Psicopedagogia Institucional e coordenadora do Ministério Jovem da igreja católica de Abaetetuba.

Obrigada a vocês que concederam-me a entrevista!
Feliz Páscoa a todos os leitores (as) deste blog!

Postado pela Prof. Ana Baía às 17:30

Prof. Ana Baía Brasil/Pará/Abaetetuba email:aguiabaia@yahoo.com.br

http://lattes.cnpq.br/3856341017754077

QUEM SOU EU

Sou Ana Maria F. Baía, abaetetubense, professora da Esc. Magalhães Barata, solteira com formação em Letras pela UFPA, Formação específica e experiência em Educ. Especial, especializada em Mídias na Educação pelo MEC/UFPA/UNDIME. Ex- secretária no CMDM (conselho municipal dos direitos da mulher) e no SINTEPP/Sub-sede-Abaetetuba. Sou mãe de quatro joias raras e amo a natureza.

ESCOLA MAGALHÃES BARATA:

A Escola Gov. Magalhães Barata fica situada à rua Lauro Sodré, bairro São Lourenço na cidade de Abaetetuba-Pa. Funciona em dois turnos (manhã e tarde). Possui 280 alunos de 1º ao 5º ano/9. Tem como gestora a senhora Urbanita Araújo de Oliveira, secretária Maria Regina e coordenadora pedagógica Joana Ferreira. Possui um quadro profissional com formação em várias áreas do conhecimento como: Pedagogia, Letras, História, Ciências Sociais, Sociologia...A referida escola existe há 54 anos provavelmente, pois ainda não encontramos dados concreto sobre sua inauguração. Pesquisas apontam que (01) de junho é o aniversário e o ano é 1957, possivelmente. A busca continua... Prof. Ana Baía.

Colaboração do Blog do Prof. Ademir Rocha à interessante pesquisa da Escola Magalhães Barata sobre o Significado da Quaresma e Os Símbolos da Páscoa, em entrevistas com representantes de religiões presentes em Abaetetuba.

Os assunto Quaresma e Páscoa, são profundos, ricos em significados espirituais, densos teologicamente falando e controvertidos se analisados no rol de outras religiões que não seguem esses antigos preceitos advindos da religião dos antigos judeus e, posteriormente, da religião cristã do Catolicismo, conforme os ensinamentos das fontes da Revelação Divina, vindas das Sagradas Escrituras e da Tradição Oral do Cristianismo, como a própria Bíblia confirma, que além das revelações nela contidas, existem outras fontes de revelação que os sagrados escritores não conseguiram fazer constar nesse Livro Sagrado, que porém seguiam pela tradição oral dos antigos judeus e, após Jesus, pelos seus Apóstolos e discípulos iluminados pelo Espírito Santo de Deus. Portanto, a Tradição Oral da Igreja Católica também é fonte de Revelação Divina. Então, não será tarefa fácil e respostas convincentes e mesmo não respostas, que pessoas de outras religiões poderão dar sobre as questões levantadas nas pesquisas da tradicional Escola Magalhães Barata. Somente os fiéis das igrejas do Judaísmo e do Catolicismo, esta através de seus teólogos e do Magistério da Igreja Católica, através de seus documentos oficiais é que têm as respostas para essas questões.

Quanto aos símbolos da Páscoa, aqueles que são explorados comercialmente durante o Período Pascal da Igreja Católica, eles são apenas uma boa forma comercial de vender e vender muito seus produtos, como os ovos de Páscoa, coelhinhos, doces, iguarias, bebidas, presentes e tantos outros que até servem para lembrar aos menos avisados da sociedade que existe um período chamado Páscoa e que até redunda em momentos de fraternidade e confraternizações, familiares ou não, que são boas coisas no sentido humano das coisas, mas não representam as verdadeiras realidades espirituais do significado de Quaresma e Páscoa.

Vejamos o que está escrito sobre os assuntos em alguns livros católicos oficiais sobre Quaresma e Páscoa, que no fim são assuntos estreitamente ligados e que levam a uma coisa: a salvação do homem através dos episódios da vida, sofrimento e morte de Jesus, o Filho de Deus feito homem, o Redentor e Salvador do homem e de toda a Obra de Criação de Deus, que inclui, além do Homem, a Natureza (que “chora e geme as dores do parto”, isto é, do pecado do homem velho, do Mundo e do Universo inteiro, que saíram do Seio da Trindade de Deus e que para a mesma Trindade Divina devem retornar, devidamente purificados dos pecados do mundo e por ação de Jesus, aquele que passou os 40 dias e 40 noites em oração, sendo Ele mesmo um dos que sofreram as tentações do Príncipe do Mal, através dos 3 elementos que são a causa de perdição de muitas pessoas: riquezas materiais, poderes e prazeres).

“Céus e terras passarão, mas minhas Palavras não passarão” Mt 24,35

A figura deste mundo deformado pelo pecado passará certamente. Mas Jesus nos ensina que se prepara uma nova habitação, uma nova Terra. E nesta terra reinará a paz e será satisfeito todo o desejo do coração do homem pela felicidade eterna (LG 39).

São Paulo escreve: toda criação irracional, violentada pelo pecado, suspira pela redenção final. Rm 8,18-21. Ignoramos o tempo em que a terra e a humanidade atingirão a sua plenitude e também não sabemos que transformação sofrerá o universo (LG 39), portanto ninguém deve dar crédito às profecias a respeito do tempo do fim do mundo. A nós não compete conhecer o tempo, diz Jesus e sim que “Nós devemos nos amar como Ele nos amou, conforme o seu Mandamento Novo do Amor, que não veio dar fim aos Mandamentos de Deus e sim nos trazer o seu modelo de cristão, que é amar, como Ele nos amou, ao ponto de dar a própria vida pela redenção do homem e do cosmos. É o demônio, ou demônios, são aqueles que sempre se opõem ao bem que existe dentro de cada homem, inclusive em Jesus, que apesar de ser o Bem em Plenitude, também sofreu as tentações dos demônios (anjos decaídos, maus que se rebelaram contra Deus e têm ódio de Deus e sua obra de criação).

O homem, como ser carnal, tem suas limitações, conforme nos alerta Rm 7,1419: “Eu todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Porque não faço o bem que eu prefiro, mas o mal que não quero, esse eu faço”. Portanto, cada um é tentado pela própria cobiça quando esta o atrai e seduz, daí o exemplo de Jesus em passar em oração e adoração ao Deus Pai, nos 40 dias que no deserto. Para o católico o exemplo de Jesus é para nos alertar que se Ele foi tentado, nós também seremos sempre tentado nas questões das riquezas, prazeres e poder e precisamos estar sempre vigilantes no Amor de Jesus e nas orações inspiradas no seu Espírito Santo. A verdadeira liberdade do homem só vem pelo Amor: “Ora, o Senhor é Espírito e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. 2 Cor 3,17. “Foi para que fôssemos livres que que cristo nos libertou. “Permanecei, pois, firmes, e não vos sujeiteis novamente ao jugo da escravidão” Gl 5,1; Ecl 15, 14,17; 1 Cor 7,22-23; Rm 8,2; 1 cor 6,12 e Rm 8,15. Páscoa, portanto, além de significar a libertação da escravidão do pecado, se reporta á escravidão do povo judeu no Egito e os 40 dias de Jesus em oração, também se reporta aos 40 anos de caminhada do povo hebreu em busca de sua libertação da condição de escravos e esses 40 anos, se reporta á nossa vida inteira que devemos colocá-la à serviço do Amor que saiu de Deus, encarnou em Jesus, o Amor por Excelência e que significa colocar esse amor em nossos serviços em direção aos nossos próximos. Isso é Quaresma, isso é Páscoa.

Semana Santa também é o momento privilegiado que Deus nos concede para repensarmos nossa vida e tudo o que a envolve, nossas atitudes, nossas ações, nossas situações. Se Deus quisesse, com o poder que tem, poderia ter aplicado outro plano para a salvação do homem e do Universo do poder do mal, simplesmente mandando seus exércitos de anjos para nos socorrer e sem submeter Jesus, seu Amado Filho, aos sofrimentos e morte de Cruz. Mas Ele quis que assim fosse, para nos mostrar que, como Cristo passou por essas situações, nós devemos passar também pelas mesmas situações e valorizarmos toda essa caminhada de sofrimento e morte, porque também a Semana Santa relembra todos esses episódios e é rica em significados espirituais. Vejamos: Cristo passou por todas essas situações de medo, sofrimentos, suplícios, humilhações, castigos, e, por fim, foi pregado para morrer crucificado em uma Cruz, foi realmente o Servo Sofredor em favor da cada homem e de toda a obra de Criação de Deus. E Jesus passou por todos esses sofrimentos e que nem foram os maiores de sua vida de Salvador do Homem, mas o seu maior sofrimento foi quando lançou uma frase emblemática, que poucos entendem: “Deus meu, Deus meu, porque me abandonaste?”, frase em que Jesus como que se sentiu apartado do Amor do Pai, já que Pai e Filho são realidades indissolúveis, mas Jesus gritou para nos mostrar que o nosso caminho de redenção e salvação é feito de sofrimentos e dores. Ele no fim, disse: “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito” e antes disse: “Quem quiser ser meu discípulo, pegue a sua cruz de cada dia, e me siga”. Alguns não aceitam as dores, os sofrimentos, as cruzes e muitos até maldizem Deus por mandar tantos sofrimentos e dores para si ou seus familiares e até desacreditam da fé cristã. Porém, como Cristo nos mostrou, são as dores que nos levam à plenitude do Amor de Deus. Amar o próximo, como Jesus nos ensinou, exige de nós dores, sacrifícios e cruzes. As dores, sacrifícios, sofrimentos e cruzes são portas que nos abrem ao próximo, à paz, à justiça, à fraternidade, à comunhão, à unidade entre nós e com os de opiniões e crenças diferentes. Um ato de amor nos custa abrir mão de nossas opiniões próprias, de nossas comodidades, de nossos confortos, de nossos bens e até de nossas próprias vidas, como foram os exemplos de Jesus (que disse que “O Filho do Homem não tem nem onde reclinar a cabeça”-desprendimento das coisas terrenas-nota do autor do Blog) e de muitos santos que deram até mesmo a própria vida física em favor do amor ao próximo. Então, as dores, os sofrimentos, a morte de Cruz de Jesus, que relembramos na Semana Santa, que vem completar o período da Quaresma, são ricos e plenos de significados evangélicos e espirituais, assim como o desfecho maior da vida de Jesus, que foi a sua Ressurreição Gloriosa, que para nós significa também a nossa ressurreição da morte e escravidão do pecado e a nossa vida eterna naqueles Novos Céus e Novas Terras, que serão a continuidade desta breve vida terrena, onde devemos fazer por merecer a felicidade eterna que nos espera, se fizermos também como as Sagradas Escrituras dizem: “Fostes comprados por um preço elevado” 1 Cor, 6,20 “Jesus foi entregue à morte por causa de nossos pecados e ressuscitado para a nossa justificação” 1 Pd 3,18. “Aquele que zomba do pobre insulta seu criador (zombar é maltratar, manipular, incentivar ao uso das drogas e violências-nota do autor do Blog) e não ficará impune. Pr 17,5. “Não despojes o pobre, porque é pobre; não oprimas o fraco à porta da cidade, porque o Senhor pleiteará sua causa e tirará a vida aos que os despojaram” (questão de justiça-nota do autor do Blog). Pr 22,22-23. Porém também “Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da Verdade” 1 Tm, 2,4. Deus não quer a morte do pecador, mas que ele viva (viver de verdade-nota do autor do Blog) e se converta” Mt 28, 18-20.

Conclusão:

A Páscoa é a maior festa do Ano Eclesiástico Católico, pois a Ressurreição de Cristo é o Acontecimento mais Glorioso na História da Igreja. Mas celebrar a Páscoa não é apenas para nós uma solene comemoração da Ressurreição de Cristo. Cada momento da Festa Pascal é para nós um apelo de Deus, que nos admoesta a morrermos com Cristo, a nos separarmos do homem velho, do homem do pecado a fim de nos revestirmos do Homem Novo e ressurgir para uma vida nova na Graça de Deus e na Santidade. Esse é o verdadeiro sentido da Páscoa para o Cristão Católico e que devia ser para todo aquele que adota a Bíblia como guia de sua vida, nem precisando ser católico.

As festas, os ovos de Páscoa, os coelhinhos, as luzes e coloridos desse tempo, os presentes, comida e bebida são invenções humanas e só têm valor, se dentro das perspectivas acima enumeradas. Fora disso são apenas simples festas, tradições.

Nas perspectivas acima é que o Blog do Prof. Ademir Rocha, deseja a todos os seus seguidores, visitantes e a todos os habitantes desta terra uma

FELIZ E SANTA PÁSCOA!

Blog do Prof. Ademir Rocha, de Abaetetuba/Pa